Uᴍ ᴀᴍᴏʀ ᴍᴜɪᴛᴏ ᴄᴏɴғᴜsᴏ. ☆KᴏᴋᴜDᴏᴜAᴋᴀ☆

★ 053: Exagerou demais, Akaza.

- Vocês falam muita besteira, é muito desaforo pra ouvir calado né. - Pronunciou Gyūtarō enquanto se afastava de sua irmã e se aproximava do trisal.

- Nem olha pra gente, quem tava falando toda hora é o Dōma. - Acusou Akaza vendo o albino apenas o olhar indignado.

- Hum, e no que te interessa o Kai-san? - Indagou Gyūtarō meio desconfiado olhando para o mais baixo enquanto se aproximava e encarava o mesmo, afinal ele havia visto e ouvido o rosado perguntar sobre o moreno.

- Abaixa sua bola aí, eu só estava curioso. Cruzes, que ciúmes da porra é esse? - Questionou Akaza afastando de leve o esverdeado com as mãos.

- Relaxa Gyū-dono, passiva não come passiva! - Exclamou Dōma apoiando sua mão nos cabelos de Gyūtarō e dando um leve afago, observando o rosado olhar puto pra si e também vendo o esverdeado suspirar aliviado.

- Afinal, o que vocês vieram fazer aqui? - Indagou Daki que havia esquecido de questionar sobre a presença dos Onis no distrito, afinal ela apenas tinha zombado deles mas não perguntou o real motivo do trisal estar aqui.

- Sabe como é né, Daki-chan... Nós viemos só dar uma olhada na festa! - Exclamou Dōma que enquanto passava a mão pelo cabelo de Gyūtarō, e com a outra mão, ele também cutucava a ponta do nariz da albina. Talvez aquilo fosse uma forma de provocação mas a prostituta apenas não ligou.

- Eu só não imaginava que o Kokushibō-sama e o Akaza-sama fossem do tipo que curtissem festas né... - Comentou o esverdeado vendo o afago que Dōma estava fazendo em seus cabelos cessar.

- Não custa tentar algo novo de vez em quando. - Disse Kokushibō que era o mais calado entre os cinco.

- Eu gosto de coisas coloridas. - Falou Akaza dando de ombros, ele estava se referindo ao distrito afinal naquele dia ele estava bem colorido e iluminado. (🏳️‍🌈?)

- Bom, já que vieram aproveitar a festa, o que vocês acham de subirmos no telhado para apreciar os fogos de artifício? - Sugeriu Daki com um sorriso no rosto, Dōma já havia parado de mexer na ponta do nariz da albina.

- Mas por quê encima do telhado? Estamos disfarçados justamente para nos misturar entre os humanos e não sermos notados. - Comentou Akaza.

- É porque eu vou acabar chamando a atenção, por isso melhor nós irmos pra um lugar mais discreto que dê para observar a queima de fogos de artifício. - Explicou Daki.

- Mas no caso a gente não chamaria mais atenção ficando em cima de um telhado? - Indagou Dōma meio confuso.

- Não chama não, relaxa. - Respondeu Daki, Kokushibō estava meio desconfiado mas ele decidiu confiar na albina, afinal entre eles ela era única que tinha uma certa experiência com esse tipo de coisa.

Agora os 5 onis estavam sentados em cima do telhado apenas esperando começar... Dōma estava implorando para Kokushibō e Akaza comprarem uma tal de maçã do amor que ele viu em uma barraquinha porque segundo o mesmo "isso era muito romântico".

- Por favor Koku-dono... faz um esforcinho Akazinha... - Insistiu Dōma pela trigésima vez naquele dia.

- Mas que merda, Dōma! A gente tem que evitar contato direto com os humanos, então nós não vamos comprar essa porcaria. - Disse Akaza irritado.

- Kokushibō-dono... - Suplicou Dōma de maneira manhosa.

- Você já sabe a resposta, Dōma-san. - Falou Kokushibō de maneira razoável.

Os irmãos apenas encaravam
aquela cena com uma cara de bunda.

- Olha, não faz mal vocês irem comprar uma maçã do amor pro Dōma-kun, é só vocês falarem com jeitinho... - Pronunciou Daki tentando ajudar o albino, Kokushibō apenas respirou fundo.