Uᴍ ᴀᴍᴏʀ ᴍᴜɪᴛᴏ ᴄᴏɴғᴜsᴏ. ☆KᴏᴋᴜDᴏᴜAᴋᴀ☆

★ 051🔞: Vocês me fizeram esperar.

— O que deseja, Muzan-sama? - Questiona Kokushibō se curvando diante do progenitor, eles poderiam até ser parceiros de negócios mas Kokushibō ainda sim tinha que demonstrar respeito ao mais velho.

— Eu sei que seu aniversário foi semana retrasada, e eu não te tratei tão bem esses dias... Não foi nada digno para um parceiro de negócios, sei que pode parecer difícil de entender mas eu estou assim principalmente por causa de onis como Akaza. - Falou Muzan, Kokushibō pareceu surpreso por um momento mas no momento que ele iria dizer alguma coisa, Muzan o interrompe. — Você não tem o direito de falar nada, você vai apenas me escutar, e quero que entenda o motivo do meu estresse esses dias. - Explicou Muzan vendo Kokushibō apenas assentir.

Já do lado de fora dos aposentos de Muzan.

— Como foi, Akaza-dono? - Indagou Dōma sorridente, nem parecia que estava irritando, ou pelo menos tentando irritar, o Kokushibō há alguns segundos atrás.

— Como era de se esperar, Muzan-sama acabou descobrindo... Mas ele decidiu me poupar. - Respondeu Akaza que estava com um sorriso aliviado.

— Que bom que ele te perdoou! Mas poxa, eu jurei que fosse dar certo, não acredito que esse plano era tão meia-boca assim... - Disse Dōma se lamentando.

— O que importar é que passou. - Falou Akaza.

— Uhum, o que importa é que você está bem, Akaza-san! - Disse Dōma abraçando Akaza.

💭: O que importa é que você está bem, Hakuji-san!

Akaza de repente se assusta com a silhueta escura de uma provável mulher substituindo Dōma, pelo susto repentino e por puro reflexo, Akaza acaba empurrando Dōma fazendo o albino revirar os olhos, afinal ele pensava que o Akaza estava apenas sendo o Akaza.

— Poxa Akaza-dono, você é tão bruto até em momentos assim, tem algo errado por acaso? - Indagou Dōma com carinha de cachorrinho abandonado.

— Nada, não foi nada, foi mal. - Respondeu Akaza colocando a mão na cabeça, foi apenas uma alucinação idiota, mas o que aquilo significava?

— Ai que fofo, está até pedindo desculpas! - Exclamou Dōma se agarrando em Akaza que dessa vez não contestou e nem retribuiu.

Com Muzan e Kokushibō...

— Você entende minha preocupação, Kokushibō? - Indagou Muzan.

— Sim Muzan-sama, eu realmente não pude deixar de reparar isso em Akaza, mas não sabia que isso também estava ocorrendo em outros onis. - Respondeu Kokushibō.

— Pois é, é tudo culpa daquela mulher! Tenho certeza que você também conhece ela, uma conhecida de longa data... - Falou Muzan enquanto massageava as têmporas.

— Está falando do demônio que fugiu do senhor naquela noite infeliz com aquele homem? O demônio Tamayo? - Questionou Kokushibō.

— Sim. Aparentemente ela está trabalhando com os caçadores de demônios, o que eu não consigo entender, afinal ela é um demônio trabalhando com quem a caça? Ela não bate da cabeça. - Comentou Muzan.

— Mas Muzan-sama o que aquela mulher fez diretamente ao senhor? - Perguntou Kokushibō.

— Ela aprendeu sobre a medicina oni e acabou se unindo com uma Hashira que também sabe bastante sobre medicina oni, e em um infeliz encontro que eu tive, Tamayo apareceu diante de mim e me injetou venenos, eu fugi com a ajuda de Nakime antes que os Hashiras chegassem. O problema é que mesmo esse veneno não sendo suficiente para me matar, ele está enfraquecendo minha influência em onis que possuem a memória apagada por mim como o Akaza... E o que eu quero dizer com isso é que com as memórias de Akaza vindo a flor da pele, pode ser difícil lidar com ele, é capaz até de ele perder a razão... Mas você e Dōma podem dar conta disso, certo? - Questionou Muzan.