. ࣪.🌸 ࣪. ׂ─ CAPÍTULO 2

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O som crepitante de madeira se instalava nas casas queimadas dos moradores, enquanto Akari corria com seu avô as pressas de sua residência para ajudar os parentes próximos que poderiam estar em perigo

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O som crepitante de madeira se instalava nas casas queimadas dos moradores, enquanto Akari corria com seu avô as pressas de sua residência para ajudar os parentes próximos que poderiam estar em perigo.

De repente, a menina ouviu um barulho estrondoso de corpos se chocando em direção ao fundo de seu quintal.

── Vamos, Akari! ── Seu avô disse exasperado. ── Não temos muito tempo.

Seu corpo paralisou, a mente ficou em branco, mas seu sexto sentido foi certeiro em dizer que ela precisava conferir quem havia feito aquele barulho.

── Vai ser rápido, eu prometo. ── Ela disse rapidamente partindo.

Parecia quase decisiva a maneira que seus pés se moveram em direção ao som, abrindo a porta de madeira deslizante que dava acesso ao quintal em um movimento rápido.

Eram eles, do Esquadrão de Exterminadores. Akari sabia que era, seu sexto sentido dessa vez não havia falhado. Todavia, havia um oni ali, se contorcendo inconscientemente pelos fracos flexes de luz solar ao lado dos caçadores.

Qualquer pessoa em sua sã consciência não se aproximaria, mas "o que um caçador estava fazendo de mãos dadas com um demônio?" Foi o que Akari pensou ao ver a cena chocante.

Ela daria um passo. A menina realmente daria um passo dentre muitos outros para salvar a vida de alguém ao qual os caçadores considerassem importante.

── AKARI NÃO! ── Foi então que seu quimono foi puxado pela gola por seu avô, impedindo que ela avançasse. ── É UM DEMÔNIO!

── Mas também são os caçadores! ── Havia súplica em suas palavras. ── Olhe para isso. Você realmente acha que "ela" é uma inimiga?

A cena em sua frente o chocou ao ponto que nada mais saiu de sua boca, e Akari pode novamente persuadi-lo.

── Está tudo bem, eu os conheço. ── Mentira. Era uma mentira das muitas que ela a partir de agora contaria para protegê-los. ── Conheço todos.

Uma pausa foi dada, seguida por um silêncio prévio da parte do idoso. Ele iria dizer algo, mas as palavras morreram em sua garganta pela voz conhecida que clamou por socorro. Era a Sra. Amai.

── Faça como quiser, mas tome cuidado por favor. ── Ele dirá por fim, correndo para fora de sua residência com um único objetivo: salvar a pessoa que ama.

A menina detestava não estar lá quando a Sra. Amai mais precisava, e a preocupação de algo machucá-la doía em seu coração, mas contava com a força de seu avô para salvá-la.

As horas a seguir se passaram com a diminuição dos gritos das pessoas, o cheiro fresco de fumaça se decepando, e Akari com seus dedos doloridos ao torcer várias vezes os tecidos para limpar as feridas dos caçadores. Tudo isso na presença não vista de um corvo negro, que logo bateu suas asas em retirada.

𝗘𝗖𝗢𝗦 𝗗𝗘 𝗛𝗜𝗡𝗢𝗞𝗔𝗠𝗜 → 𝗗𝗘𝗠𝗢𝗡 𝗦𝗟𝗔𝗬𝗘𝗥Where stories live. Discover now