. ࣪.🌸 ࣪. ׂ─ CAPÍTULO 1

591 67 247
                                    

Em uma vila pequena, silenciosa, próxima ao Monte Fujikasame e de pouco acesso a cidades vizinhas, viviam o povo Sōkaizan

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Em uma vila pequena, silenciosa, próxima ao Monte Fujikasame e de pouco acesso a cidades vizinhas, viviam o povo Sōkaizan. Caracterizados pelas vendas de produtos quase sem muito valor, como: flores, ervas medicinais e tintas naturais.

Em primeira vista parecia um lugar pacífico. Entretanto, ataques frequentes de onis eram ouvidos e nunca vistos naquela região. Os moradores chamaram de "Ecos demoníacos".

Só era preciso a noite cair que ruídos desumanos ecoavam dentro das residências, e muitas das vezes parecia como se o próprio demônio estivesse morando em sua casa. Muitos já abandonaram a vila, cometeram suicídio, outros enlouqueceram, e a maioria teme o anoitecer outra vez.

Agora com uma semana e meia dos acontecimentos, tudo que os moradores podem fazer é se distrair o máximo possível assim que os primeiros raios de sol do dia indicarem uma nova manhã.

── Akari, minha querida. ── A senhora de muita idade cumprimentou a menina com um abraço apertado. ── A quanto tempo não te vejo! Achei que algo tivesse acontecido.

O coração de Akari se apertou com o comentário, e ela retribui o abraço com a mesma intensidade.

── Faz um bom tempo mesmo, Sra. Amai. Meu avô continua com o mal hábito de não me deixar sair de casa a noite. ── Akari observou o rosto em concordância da idosa.

── Eu não o julgo, se eu tivesse uma neta faria o mesmo. Mesmo com aqueles sons infernais, é mais seguro. ── A Sra. Amai piscou seus olhos quase timidamente após alguns segundos. ── Mas vem cá querida, ele ainda fala de mim?

"Ah, como essa história é antiga. Se vocês se gostam tanto deveriam ficar juntos." Akari pensou, depois sorriu docemente.

── É claro que sim. Ele gosta bastante da senhora.

Um rubor se espalhou pelas bochechas da idosa, enquanto ela guiava a menina para sua quitanda de flores tentando afastar o sentimento que marcava em seu rosto.

── Agora chega de falar dessas coisas românticas, Akari. Você não ia deixar de passar aqui se não fosse para comprar flores de cerejeira, não é?

Akari deu uma boa olhada em sua cesta tecida, tinha algumas frutas, tecidos soltos, e pequenos potinhos de tinta. Não fazeria mal comprar algumas flores, mesmo que não estivessem na lista feita por seu avô.

── Faça um buque bem bonito pra mim, Sra. Amai. ── Ela apontou para mais dois tipos de flores além das de cerejeira, recebendo um aceno da idosa.

Foi nesse instante que as pessoas próximas que transitavam ali começaram com os murmúrios, seguidos pelos poucos vendedores nas tendas. Eles pareciam surpresos e aliviados, e Akari não perceberia o motivo se não fosse pelo grito da Sra. Amai:

── Olha, querida. São do Esquadrão de Exterminadores!

A menina olhou rapidamente, seus olhos quase não vacilaram. Eles eram jovens espadachins fortes que protegiam as pessoas a custo de suas próprias vidas. Era admirável.

𝗘𝗖𝗢𝗦 𝗗𝗘 𝗛𝗜𝗡𝗢𝗞𝗔𝗠𝗜 → 𝗗𝗘𝗠𝗢𝗡 𝗦𝗟𝗔𝗬𝗘𝗥Where stories live. Discover now