INSACIÁVEL • jjk + pjm

Old money - VII

💋

#SafadezaCronica

Oiê, pessoal! Como estão?

Prontos para momentos reveladores? HIHI

Atenção nas músicas do capítulo!

Não esqueçam de comentar bastante, de votar e de ler as notas finais! Tá bom?

No meu Instagram irei postar trechos, desenhos e vídeos de "Insaciável", além de mais coisas ao decorrer dos capítulos, corram lá para ver: AutoraMarcela e Marrceela!

Boa leitura!

💋

Início do verão.

Era início do verão e todas as nossas mentiras frescas e úmidas estavam salvas, todos os nossos enganos e traições permaneceram ocultos e vivos, uma estação inteira de pecado.

Oito meses inteiros de caso extraconjugal com Jeon Jungkook.

Sentia-me consumido pela minha própria deslealdade e hipersexualidade, não estava contente em mentir, mas seguia trabalhando em minha sutil habilidade de omissão.

Omissões eram corriqueiras, eu preferia evitar dizer qualquer coisa que pudesse ser usada contra mim; minhas mãos suavam quando mentia para Margareth e sentia como se qualquer pessoa sã pudesse ver as mentiras escritas em meu rosto, mas optavam por acreditar nas palavras que fluíam da minha boca, por isso evitava mentir.

Não mentia por prazer, mas mentia por luxúria.

Meu homem de um milhão de dólares vinha sendo verdadeiramente meu à mais da metade de um ano, tínhamos momentos religiosos às sextas-feiras.

Evitávamos mensagens de texto e ligações fora do horário comercial, evitávamos qualquer coisa que pudesse nos fazer mentir com mais frequência.

A mentira era uma teia astuta que tecemos para prender os mais tolos, mas precisávamos ter cuidado para que ela não causasse nosso próprio declínio.

Jeon e eu mantínhamos o que qualquer um chamaria de "caso", mas eu não conseguia encarar da mesma forma, não era um caso romântico, não era nada mais do que parecia: sexo, delicioso sexo sujo, saciedade plena na imoralidade.

Nada mais importava, eu não amava Jungkook, mas adorava gostar dele e adorava o jeito que ele me fazia sentir; também adorava como ele parecia querer mais e mais, como se nada fosse o suficiente, insaciável por completo, e eu o deixava querer e o deixava ter.

Faria do meu homem uma religião e um estilo de vida, minha prece favorita começaria sendo "meu pardal azul", e eu viveria para adorar gostar dele, e ele viveria para amar querer mais de mim.

Aos poucos nossas conversas começaram a ser fáceis, mais honestas, às vezes Jeon passava mais alguns minutos na cama, ele deitava comigo, acariciava meu rosto e me contava o que não contaria a mais ninguém.

Isso era mais indecente que sexo.

Eu senti que poderia alcançar Jeon, sua alma soturna, e nunca saberia quando parar ou como: Imerso nele, sem saber quão profundo era ou o que encontraria lá, mas sem medo algum e com ar nos pulmões; nele eu mergulharia profundamente.

Outras vezes ele imergiu na minha alma mais poética, sempre interessado nas minhas palavras intensas, enfeitiçado pelos meus lábios, indo para frente sem olhar para trás.