Capítulo 7

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Enquanto isso, com nossa querida cabra velha...

15/04/1984

Dumbledore on:

"Não é possível! Como Arabela? Simplesmente virou cinzas? Nenhum fogo transforma uma casa de tijolos em cinzas!" Minha magia se descontrola. Oh deuses. Que inferno. Se o maldito garoto morrer agora, eu não poderia reinvidicar o senhorio potter, afinal, os dois malditos tiveram um herdeiro, e ele sobreviveu quando seus pais morreram. Malditas clausulas específicas. Além de que tom irá voltar e a guerra ira recomeçar. Não o garoto não poderia morrer agora.

A velha aborto fala, em um tom defensivo." Ora, Dumbledore, você acha que se eu soubesse o que aconteceu eu estaria nesse estado? Nem da pra saber se o garoto estava lá ou não." Suspiro. Sim ainda há alguma esperança. Claro! O livro dos nomes. Corro até uma das muitas prateleiras e pego um grande livro de couro. Todas as crianças já nascidas que virão para hogwarts tem o nome no livro. Vamos, vamos.
Achei. Hadrian Potter Black. Garoto maldito. Ao menos está vivo. Black humm. Sirius deve ter usado adoção de sangue no garoto. Mais um senhorio para mim, ao menos.
"Ele está vivo, Arabela. Em algum lugar, mais está vivo." Meu tom usual de avô está no lugar. A velha solta mais alguns xingamentos e logo vai para casa.

17/04/1984

Simplesmente impossível. O garoto não está em lugar nenhum. Já tentei todos os feitiços rastreadores. Nenhum deles funcionou.

19/07/1991

Finalmente! A carta. Aparentemente, ele está num orfanato. Espero que eles tenham tratado o menino mal. Assim meu plano terá sido o menos prejudicado possível. Agora, quem mandar para acompanhar o garoto?

Minerva vai ficar furiosa se descobrir que o menino foi tratado mal e vai acabar falando demais. Não. Severus... ele vai odiar o garoto assim que o vir, afinal, ninguém escapa do genes potter. Sim. Severus vai tratá-lo da pior forma possível e vai fazer parecer que a fama é algo horrendo. Sim. Ele é o melhor. Agora.. que dia? Acho que o aniversário dele é a melhor data. Sim. Um ótimo presente.

31/07/1991

Hadrian on:

É meu aniversário. Hoje eu faço onze anos. A morte falou só mais alguns messes. Será que chegará logo a hora de eu ir para o mundo mágico? Quero me vingar de Dumbledore. Quero destruí-lo. Mais vou esperar. Ainda não é a hora. Quando eu chegar lá vou fingir ser o que ele espera. Ao menos, até certo ponto.

Ah, como eu odeio o orfanato. A matrona me levou para ser exorcizado novamente esse verão. É tão desagradável. E aqui os rumores são muito piores. Alguns garotos mais velhos conseguiam me pegar desprevenido e me machucar. Atiravam pedras e tentavam me socar. Até que eu comecei a revidar com mais força. Eu os faziar ter pesadelos todas as noites com seus maiores medos até eles enlouquecerem. Conseguia faze-los pensar que estavam sendo torturados quando não passavam de sonhos. Depois consegui deixar cicatrizes. Para os cortes mais profundos. Entalhava palavras em suas peles, e quando eles iam contar para alguém, ninguém via nada a não ser uma pele imaculada. Ninguém a não ser eu. Eu sempre via. Cada linha. Cada ematoma. Cada palavra. E eles sabiam que fui eu. Mais nunca provaram nada. Nem nunca irão.

Passei boa parte do meu tempo trabalhando meu dom com as sombras. É incrível. Posso ir para onde eu quiser, contanto que eu já tenha ido lá antes. É o mesmo princípio de desaparecer e aparecer. Mais mais silencioso. E menos desconfortável.

Olho ao redor. O único indício de que tem alguém vivendo aqui são os meus livros de escola em duas prateleiras na parede. O quarto continua só meu. Ninguém arriscaria dividir o quarto com uma aberração, afinal. Tudo imaculadamente arrumado. Suspiro. Mais um aniversário sozinho, afinal.

Aquele Que Eles Não EsperavamWhere stories live. Discover now