Capítulo 2

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"Awwww, é um menininho", derreteu-se Esme, encantada com o bebê dormindo. Uma carranca ainda estava no rosto do bebê, claramente um bebê irritado. Rosalie acabara de colocar uma pequena fralda no bebê e o enrolou em um novo cobertor, descartando o macacão ensanguentado.

Felizmente, ele ainda estava dormindo, apenas muito mal-humorado depois de ser movido, e agora o bebê estava deitado em um tapete macio na mesa de Carlisle.

"Eu liguei para o hospital sobre uma incubadora e eles têm uma disponível, então se ele não conseguir comer líquidos corretamente ou se o corpo dele não estiver totalmente formado, podemos ajudar", explicou Carlisle.

"Hospital? Por que ele não pode ficar aqui?" perguntou Alice, não querendo que o bebê fosse levado embora.

"Você acha que devemos ficar com a criança?" perguntou Carlisle, incerto do que pensar. Edward silenciosamente caminhou até o lado oposto da sala, onde o bebê dormia. Colocando sua mão fria no estômago do bebê recém-enrolado, isso fez o bebê sorrir.

"Alguém finalmente gosta de você, Eddie-boy", brincou Emmett, ainda apoiado na moldura da porta, mas Edward não fez nenhuma tentativa de olhar para ele, tão focado estava no bebê sorridente. Não sabendo que o mesmo sorriso havia aparecido em seu rosto.

"Eu acho que devemos ficar com ele", disse Alice olhando para seu irmão, que parecia encantado com o bebê. Os outros quatro viraram-se para olhar para seu filho/irmão e o bebê, apenas observando as expressões combinando. "Ou bem, ele deveria", sussurrou Alice quietamente, tentando se referir ao seu irmão. Ela sabia que Edward seria capaz de ouvir, mas também sabia que ele estava muito focado no bebê dormindo para ouvi-la.

"Ele o encontrou", disse Esme, percebendo que as intenções de Alice eram boas e que o bebê poderia possivelmente fazer parte de sua futura família.

"Filho, é sua escolha."

"Eu quero ficar com ele", disse Edward orgulhosamente após alguns momentos de reflexão. Esse menininho tinha tocado uma parte do seu coração que ele não achava que jamais seria capaz de sentir antes. O sorriso no rosto do bebê poderia trazer um sorriso ao rosto de qualquer um, e foi exatamente isso que aconteceu; um olhar para o rosto do bebê fez o sorriso de Carlisle crescer.

"Como você vai chamá-lo?"

Depois de olhar brevemente para fora da janela e depois para o bebê, apenas um nome veio à mente de Edward: "Rainn".

"Combina com ele", disse Esme, ficando ao lado de Edward. "Pequeno bebê Rainn Cullen."

Mas Rosalie saiu abruptamente, apenas Alice e Emmett perceberam, com Emmett indo atrás de sua esposa, sem saber o que estava errado.

"Meu sobrinho, oi, sou sua tia Alice", o bebê Rainn ainda estava dormindo profundamente, sem se importar ou reconhecer nada ao seu redor, exceto a mão em sua barriga.

Sentindo-se corajoso, Edward pegou Rainn de volta, segurando-o onde sua mão ainda podia ser colocada no estômago de Rainn. A pequena máscara ainda estava em seu rosto, e parecia que ele conseguia respirar sozinho, então ele só precisava dela para ajudar em determinadas horas.

Rainn acabou se aconchegando no braço de Edward, encontrando conforto ali.

"Awww, parece que ele realmente gosta de você."

"Bem, ele está preso comigo agora."

"Você será um pai maravilhoso."

"Vou informar Jasper. Não consigo acreditar que sou uma tia", Alice saiu da sala tão animada para contar a notícia ao marido. Só deixando Carlisle, Edward, Esme e o bebê Rainn.

"Nós o levaremos ao hospital amanhã e faremos um exame para descobrir se ele é prematuro ou apenas pequeno."

"Então vamos às compras para pegar algumas coisas, teremos que pegar um pouco de leite esta noite e talvez algumas fraldas e roupas", Esme terminou de olhar por cima do ombro de Edward para ver o pequeno bebê Rainn.

"Quando vamos?" Edward perguntou, finalmente se virando para encarar os dois.

"Não, você fica aqui com Rainn, vamos buscar o necessário", disse Carlisle, querendo que Edward passasse um tempo de vínculo com Rainn. Esme rapidamente tirou uma foto antes de sair com o marido, indo buscar algumas necessidades para o bebê até que pudessem fazer uma compra completa.

"Ei, Rainn, eu sou seu novo papai, ok?" Rainn, ao ouvir sua voz, apenas olhou para o borrão que falou. Depois que a voz parou, o bebê começou a tentar mover seus bracinhos minúsculos. Agindo rapidamente de acordo com os desejos do bebê, Edward desembrulhou Rainn do cobertor, permitindo que dois bracinhos enrugados e pequeninos se estendessem.

"Não vá se precipitando, Rainn", Edward riu, divertido pela curiosidade de seu filho. Rainn recuou um pouco colocando os braços onde sua boca estaria, porém havia um problema. Ele não conseguia colocar a mão na boca, como tanto desejava, havia uma barreira. Essa era a máscara de oxigênio.

"-risos- nós não podemos tirar isso, pequeno, isso está garantindo que você respire", informou Edward ao bebê, querendo apenas conversar com ele. Enquanto Edward conversava, toda a atenção de Rainn estava nele, gostando da voz do seu novo papai. Rainn colocou os dois braços para baixo e apenas olhou para Edward, querendo ouvir a voz engraçada novamente.

"Você gosta da minha voz?" Edward disse depois de ler a mente do bebê, chocado. Rainn começou a resmungar em resposta ao borrão falando, tentando fazer vozes engraçadas como o borrão fez. No entanto, ele não estava satisfeito com seus sons e desistiu depois de um tempo, apenas esperando que os borrões fizessem isso novamente.

Edward, ouvindo isso na mente de Rainn, continuou a falar com ele para deixá-lo feliz. Depois de um tempo, os olhos verdes de Rainn começaram a se fechar, ele tentou mantê-los abertos, mas a conversa do borrão (Edward) realmente o fez sentir sono. Sem ter muita energia de bebê, levou apenas segundos para ele adormecer novamente nos braços de seu novo papai.

My Child - Crepusculo (TRADUÇÃO)Where stories live. Discover now