"Edward, o que foi?"

"Eu o encontrei, ele precisa de ajuda, por favor."

"Venha aqui dentro", ele disse, percebendo agora o quão grave era a situação.

Carlisle me apressou para dentro de seu pequeno consultório médico e me disse para colocar o bebê na cama. No entanto, quando tentei colocá-lo, o choro aumentou. Toda vez que eu ia soltá-lo, seus gritos ficavam mais altos. O bebê não queria que eu o colocasse no berço.

"Certo, apenas sente-se com ele, parece ter acabado de nascer. O que aconteceu?"

"Eu o encontrei nos braços da mãe, ela estava morta. Eu não pude deixá-lo lá."

"Onde?" Falei honestamente, certificando-me de que o macacão cobria adequadamente a criança para tentar criar calor.

"No quintal, ao sul, em uma área arborizada."

"Certo, você pode segurá-lo firme?" O bebê parecia extremamente pálido como estava quando o encontrei. "Deve estar tão frio, e eu não estou ajudando em nada." Segurei firmemente o bebê para garantir que ele não se movesse.

Enquanto Carlisle estava organizando algum tipo de equipamento, olhei ao redor e avistei uma manta. Fui rapidamente pegá-la e envolvi o bebê na segunda manta por cima do macacão ensanguentado para dar mais calor ao bebê.

Felizmente, isso parecia estar funcionando, pois os choros do bebê ficaram um pouco mais silenciosos.

"Edward, preciso que você segure o rosto dele imóvel para mim", disse Carlisle, segurando uma espécie de máscara conectada a um tubo de oxigênio.

Vendo a preocupação em meus olhos, ele falou: "o bebê pode ser prematuro devido ao tamanho. Isso é o melhor que posso fazer por enquanto, até que possamos levá-lo ao hospital e ver se seus órgãos se desenvolveram adequadamente".

No ponto de vista de Edward, ele não conseguia largar o bebê, algo dentro dele não suportava a ideia de colocar a criança no berço.

Enquanto Carlisle colocava a máscara de oxigênio sobre sua boca, o aperto de Edward no bebê se intensificou inconscientemente, tentando tranquilizar o bebê de que estava seguro em seus braços.

O bebê havia se acalmado alguns momentos depois e estava prestes a dormir.

"Vocês estão bem aí dentro?"

Esme havia colocado a cabeça pela porta, olhando para seu marido e filho, também olhando para o bebê nos braços de seu filho.

Ela havia evitado a si mesma e aos outros de entrar no consultório de Carlisle depois que Edward trouxe a criança. Esme percebeu que essa era uma situação séria e que eles não precisavam ser distrações para seu marido.

"Sim, estamos bem agora, vocês podem entrar", disse Carlisle arrumando um pouco seu escritório.

Esme entrou na sala, Rosalie e Alice atrás dela, com Emmett parado na porta. Jasper tinha saído para caçar; o cheiro de sangue no bebê o afetara e ele sentiu a necessidade de caçar.

"Ele está dormindo?" Alice sussurrou, movendo-se mais perto do bebê.

"Sim, está", sussurrou Edward, realmente não querendo acordar ou perturbar o bebê de forma alguma.

"Está tudo bem?" Rosalie perguntou, aproximando-se para ver melhor o bebê.

"O bebê deve estar com fome, certo? É recém-nascido, não é?" Esme perguntou depois de notar o rosto enrugado do bebê, um pequeno sorriso aparecendo ao ver o bebê fofo.

"Sim, é. E parece muito pequeno, então coloquei uma máscara de oxigênio nele e agora estou preparando uma solução intravenosa com nutrientes para ele."

"Por que ele precisa disso? Há algo errado?" Rose perguntou, instantaneamente preocupada com o bem-estar da criança.

"Isso é apenas uma precaução, caso o corpo não tenha se formado corretamente", explicou Carlisle.

"Qual é o sexo?" perguntou Esme.

Edward e Carlisle se olharam em branco.

"Vocês dois não sabem?" Alice perguntou chocada. Ela, pelo menos, estava muito interessada, especialmente sabendo o que vai acontecer.

"Nós nunca verificamos."

"Vocês nunca verificaram?!?!" Emmett gritou, começando a rir.

"Shhhhhhh", todos sibilaram para ele, fazendo com que suas risadas parassem e seu rosto imitasse um veado assustado. Ele instantaneamente levantou as mãos em defesa enquanto os olhares continuavam.

"Bem, ele precisa ser reembrulhado e precisa de uma fralda, certo, Carlisle?" Edward perguntou, certificando-se de que estava correto, pois não tinha absolutamente nenhuma ideia.

"Sim, devo ter alguns suprimentos em um dos meus armários, apenas por precaução."

"Eu vou trocá-lo", disse Rosalie, não dando a ninguém a chance de se oferecer antes dela. Pegar o bebê dos braços de Edward fez com que o bebê soltasse alguns grunhidos de irritação, percebendo que estava se movendo. Esme seguiu rapidamente, trazendo o tanque de oxigênio junto com eles.

My Child - Crepusculo (TRADUÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora