We Didn't Know

Capítulo 11 - Desejável

Bertha Jones

Deitada de barriga para cima, acordo sentindo Justin deslizar a sua mão pelo o meu corpo em uma carícia lenta.

A carícia suave espalha pequenas cócegas prazerosas pelo o meu corpo, me fazendo relaxar. Eu fecho os meus olhos e ignoro tudo a minha volta, focando apenas em seu toque.

A cada subir do seu dedo, sinto nossa camisa elevar um pouco mais até meu seio estar exposto. Isso não me incomoda, pelo o contrário, só me faz desejar mais o seu toque. Ele acaricia a lateral do meu busto com tanta sutileza, que me faz sentir uma boneca de porcelana.

Um suspiro de prazer me escapa no momento em que seu dedo desliza até a minha auréola e a circula. Abro os meus olhos procurando pelo os de Justin, mas eles estão vidrados no movimento de sua mão em meu peito.

Não tendo nenhuma reclamação minha, Justin pressiona o meu mamilo entre seu indicador e polegar, me arrancando um fraco gemido.

No instante em que o som sai da minha boca, seus olhos sobem procurando os meus. E sem nem uma reclamação da minha parte, ele belisca o meu mamilo novamente, tirando outro som de mim.

Justin repete seu ato mais algumas vezes e então preenche sua mão com o meu seio, o apertando fortemente. Minha cabeça pende para trás, inclinando o meu corpo para sua direção e é então que outro gemido me escapa ao sentir seu lábio quente sobre o meu bico.
Sua boca faz pressão no meu mamilo e sinto sua língua passar sobre o mesmo. Ele circula a região com a mesma e em resposta, pressiono a sua cabeça contra o meu corpo, querendo mais de sua boca, enquanto sua mão agarra o meu seio livre.

Os gemidos saem da minha boca sem que eu possa os controlar. Mas também não me preocupo com isso.

O seio que recebe atenção de sua mão, passa a sentir o toque quente de sua língua, enquanto sua mão percorre o meu corpo. Seu dedo circula o meu umbigo e desce mais um pouco até chegar ao meu triângulo sagrado.

De forma provocativa, Justin vagueia seu dedo por toda a minha extensão vulvar. Subindo, descendo, rodopiando... Gemo, quando sua mão faz pressão no meu clitóris.

Eu não sei explicar como, mas com uma facilidade fora do comum, Justin me vira de lado, colando minhas costas em seu peitoral.

Sinto sua ereção rígida contra o meu bumbum e me deixando levar pelo o momento, rebolo contra o mesmo. Gemidos abafados saem de sua boca e tal ato só me engatilha para que eu vá mais rápido.
Sinto seu lábio em meu pescoço e sorrio ao sentir o fervor de sua língua contra o mesmo. Sua mão aperta cada centímetro do meu corpo até parar novamente em minha querida.

Interrompendo o meu rebolado contra sua ereção, Justin ergue levemente a minha perna e me preenche com o dedo. Ele entra e sai de mim, lentamente, me provocando e claramente me levando à loucura.

Um gemido frustrado me escapa ao sentir sua carícia me abandonar e ao pé do meu ouvido, Justin ri, achando graça. Estou prestes a xingá-lo quando sou surpreendida com o preenchimento de mais um dedo.

Seus dedos se movimentam com velocidade para dentro e fora de mim, me deixando extasiada de prazer.

— Céus! – Gemo involuntariamente ao sentir seu ritmo acelerar ainda mais dentro de mim.

— Tão molhada... Que delícia, Sweet. Que delícia! – Justin sussurra ao pé do meu ouvido, lambendo meu pescoço logo depois.

Sorrio com suas palavras e com mais alguns poucos movimentos, meu interior aperta e um alto gemido me escapa, anunciando o meu orgasmo.

Justin continua a movimentar seus dedos em mim por mais um tempo até que ele os tira e os leva direto para sua boca. Justin chupa um dedo de cada vez sem tirar os olhos de mim. Seu ato me deixa extasiada e não consigo desviar a minha atenção.

— Gostosa. Filha. Da. Puta. – Sinto meu interior de contrair e pressiono minhas pernas uma contra a outra. Ele ri. — Que sabor, Sweet. Que sabor! – Sua voz é rouca e sexy — Agora deixa eu te meter o pau. – Sussurra em meu ouvido, delicioso como sempre.

Erguendo a minha perna, Justin posiciona o seu membro grande e grosso em minha entrada e me preenche sem dó nem piedade; seu encaixe forte, me fazendo saltar.

Em um movimento lento e firme, Justin se move para dentro e fora de mim, me arrancando solavancos a cada penetrar. Sua língua mergulha em meu pescoço chupando a região com força e me lambe até o pé do meu ouvido, mordendo o mesmo.

— Sua buceta é uma delícia. Seus peitos são uma delícia. Você é uma delícia, Sweet. – Sussurra sexy, me fazendo gemer.

Justin aumenta a frequência de suas entocadas e quando dou por mim, estou fazendo o mesmo, movendo meu corpo contra o seu, nos fazendo urrar cada vez mais intensos. Seu pênis me preenche com voracidade em um encaixe perfeito que não deixa espaço a desejar.  Minhas paredes pressionando o seu membro a cada movimento, devido sua grossa extensão que me faz querer gritar.

Lembrando de algo que li uma vez, começo a espremer a minha vagina ao redor de seu pênis a cada vez que ele sai, fazendo o meu melhor amigo ruir em prazer com meu ‘boquete vaginal’. Cada gemido seu aumentando ainda mais o meu fogo.

— Puta que pariu! – Ele urra extasiado, me deixando louca de tesão.

Ainda segurando a minha perna, Justin intensifica seus movimentos, me fazendo gemer descontrolada com a força precisa de seu pênis contra a minha querida. 

Pressiono minhas paredes a cada sair de seu membro de dentro de mim, sentindo o ressalte de suas veias contra minha pele interna. Meu prazer é intenso e extasiante de uma forma que nunca achei possível.

— Eu vou.... – Antes que consiga terminar a frase, sinto seu líquido quente dentro de mim.

Sem parar os movimentos, continuo o meu ato até meu corpo tremer e um gemido rouco e estridente fugir de meus lábios, anunciando ápice em um orgasmo que me deixa grogue em questão de segundos.

— Isso foi incrível! – Ele diz ofegante, deferindo beijos em meu pescoço. — Puta que pariu!

— Nunca fizeram pompoarismo em você antes? – Pergunto em uma tentativa falha de reprimir um sorriso orgulhoso que faz meu peito queimar em felicidade.

— Bom, já. Mas nunca sem camisinha. Foi centenas de vezes mais prazeroso.

— Droga! Esquecemos da camisinha de novo!

— Nossa, que tristeza! Estou terrivelmente decepcionado! – Rio com o seu sarcasmo.

— A sorte é que tomo remédio desde os catorze anos por causa do meu fluxo intenso.

— Ótimo! Não usaremos camisinha nunca então. – Beija meus lábios brevemente, me fazendo rir.

— E se eu tivesse alguma DST?

— Você? A miss saudável que faz exames regularmente? – Ele ri de escárnio e eu o acompanho. — É, claro. Vou amanhã mesmo ao pronto socorro checar a saúde do meu pau. – Justin é sarcástico e novamente eu rio.

— E quem me garante que você está limpo? – Provoco — Aliás, a quantidade de piranhas em sua cama é maior que a estátua da Liberdade. – Sou acidamente sincera e ele sorri, cafajeste.

— Ciúmes?

— Um pouco. – Confesso, dando de ombros.

— Nunca transei com nenhuma garota sem usar camisinha. Preservo a minha saúde, a do meu pau e principalmente, a inexistência de um filho. Apenas Bertha Rowan Jones é capaz de virar meu mundo do avesso e me fazer esquecer de tudo, inclusive da minha saúde. – Sua sinceridade me faz sorrir.

Olhando para ele novamente, sinto meu coração aquecer com um calor que me tira do eixo, aumentando ainda mais o meu amor.

— Namora comigo, Justin?

— Isso é um pedido? – Pergunta surpreso e provocante ao mesmo tempo.

— É. Mas se negar, será uma ordem. – Ele ri.

— Só se você aceitar a me namorar também. – Justin fica por cima de mim, as mãos apoiadas uma de cada lado da minha cabeça.

— Eu não sei... sou muito difícil... – Finjo o esnobar e ele morde meu ombro, me fazendo rir. — Promete ser fiel?

— Você é a única mulher no mundo que posso garantir com cem por cento de certeza que sempre serei fiel. – Sua sinceridade me surpreende e me aquece, revirando o meu estômago. — E você, promete ser fiel à mim?

— Todos os dias da minha vida. – Respondo tão sincera quanto.

Justin junta os nossos lábios em um beijo apaixonante que aquece cada parte do meu ser. Não demora muito para que a excitação entre nós cresça novamente e mais uma vez, nos entregamos ao prazer. Dessa vez, como um casal.
Como namorado e namorada.