Capítulo 9 - Única garota

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Bertha Jones

A festa chega ao fim à meia noite. E, felizmente, os vizinhos nos ajudam a limpar o local como só as pessoas de Dallas fariam.

Quando terminamos, um por um dos vizinhos vêm me cumprimentar e se despedir. Alguns dizem que estou linda, outros que cresci, mas no geral, todos concordam que estou muito magrinha, me fazendo sorrir fraco.

— Achei que eles não iam embora nunca! – Justin fala, me abraçando por trás e beijando minha nuca. – Cansada? – Pergunta, quando solto um bocejo.

— Um pouco. Você não? – Ele dá de ombros.

— Acho melhor irmos dormir então. – Ele me pega no colo, me deitando em seus braços.

— Não quero ir pro quarto agora. – Resmungo, bocejando mais uma vez.

— E quem disse que vamos dormir lá? – Sua resposta me surpreende e em seguida, ele me deita no banco de carona da caminhonete.

Justin dá a volta no carro, assumindo o motorista e não demora cinco minutos dirigindo. Ainda estamos dentro da propriedade da minha avó, quando Justin me pega no colo,  me tirando do carro.

Sorrio ao encontrar o lago que durante anos esteve abandonado, agora limpo. De frente para ele, ao lado esquerdo, debaixo de um Juazeiro, vejo duas mantas, uma delas, esticada no chão.

— É aqui que vamos passar a noite. – Sua voz sai baixa, fazendo todo o meu corpo se arrepiar.

Justin me deita na manta e toma seu lugar ao meu lado. Ele pega a coberta dobrada e nos cobre, me puxando para o seu peito.

O céu está estrelado como frequentemente é em Dallas. A lua parece maior e brilhante, meio tímida, se escondendo hora ou outra detrás das nuvens num crepúsculo. Seu reflexo, refletindo no lago.

— Não vemos um céu desse em Seattle. – Pontua, me fazendo rir.

— Felizmente, a companhia sim. – Ele me aperta. — É por essas pequenas coisas que sinto falta daqui.

— Quer voltar para cá?

— Não. – Eu rio e ouço seu suspiro. — Eu amo Seattle, mas às vezes sinto falta de acordar pela manhã e comer frutas direto do pé. Dar comida aos porcos, tratar os cavalos... Não sei, acho que uma parte de mim sempre vai ser a garota do rancho.

— Não precisa perder esse seu lado só porque agora mora na cidade grande. Ser a garota do rancho faz parte da sua essência, de quem você é. – Ele beija a minha cabeça. — Posso te dizer uma coisa? – Apoio meu queixo em seu peitoral, observando melhor a sua face.

— O que?

— Você tá gostosa pra um caralho nessa roupa! – Sua fala me faz rir.

— Não acha que estou muito magra? Porque foi isso que ouvi a noite toda.

— Foda-se! – Exclama, nos virando num só ato e ficando por cima. — Para mim, você está uma delícia. Gostosa na medida certa e definitivamente, na sua melhor fase. – Ele beija meus seios sobre o tecido.

Seu contato indireto é curto e rápido, mas ainda assim, sinto todo o meu corpo ferver em chamas.

— Não acha que está calor aqui? – Questiono como quem não quer nada, levando minhas mãos para a parte de trás da minha blusa e soltando o botão que a prende. Tiro a peça a deslizando pelos meus braços e sinto minha intimidade inundar ao notar seus olhos repletos de luxúria.

Aproximo o meu rosto do seu fingindo que vou o beijar, mas ao invés disso, levo minha boca ao pé de seu ouvido.

— Quando quiser é só se servir! – Sussurro.

Justin abocanha meu seio antes que eu possa deitar minha cabeça novamente. Sua língua circula o meu mamilo e sua mão pressiona o meu peito livre. Ele chupa, mordisca e pressiona o meu seio sem nenhum pudor, me fazendo gemer.

— Você é minha perdição, Sweet. – Murmura, juntando nossos lábios rapidamente e deslizando sua boca por meu corpo.

Justin beija meu tórax, barriga e com um sorriso sacana, difere beijos por cima da ‘calcinha’. Ele morde a região de uma forma que me enche ainda mais de tesão e desliza seu dedo sobre o mesmo, provocando minha intimidade.

— Já está molhadinha e eu mal comecei. – Sorri, provocante.

Justin puxa minha roupa para o lado e com os olhos em mim, desliza seu indicador por minha intimidade. Eu gemo, entorpecida, querendo mais.

Deslizando o dedo por minha vulva, ele me provoca, acariciando a minha entrada e então me penetra levemente. Justin move seu dedo para dentro e fora de mim, sem nunca enfiá-lo totalmente, me deixando frustrada.

— Enfia logo essa merda! – Peço, desesperada.

— Seu desejo é uma ordem. – Meu corpo solavanca quando ele me penetra com dois dedos de uma vez.

Seus movimentos começam lentos, mas logo ganham um ritmo acelerado. A região do meu peito parece queimar, intensificando o meu prazer; quando estou prestes a gozar, ele tira seus dedos de mim.

Frustrada e sem paciência para joguinhos, me ergo, juntando nossos lábios e sento em seu colo.

Sem separar nossas bocas, deito Justin sobre a manta, e em resposta, ele defere um tapa em minha bunda, apertando a mesma. Mordo seu lábio inferior com certa força e rebolo em seu colo, o ouvindo urrar.

Tiro sua camisa e beijo toda a sua extensão torácica, deslizando minha língua por todo o seu tanquinho até alcançar seu pescoço, chupando o mesmo.

— Você é uma delícia! – Sussurro ao pé do seu ouvido. Ele aperta minha bunda. — Mas, como eu disse... Estou com calor! – Me ponho de pé em um estalo e corro em direção ao lago.

Viro para o meu melhor amigo que me olha confuso e tiro a minha roupa de baixo, a jogando em sua direção. Sem dizer mais nada, entro no lago, mergulhando no mesmo.

Vejo Justin rapidamente tirar o restante de suas roupas, ficando nu e vindo em minha direção. Mergulho tentando fugir, mas em questão de segundos ele me alcança, me puxando pelo pé, entrelaçando minhas pernas em sua cintura.

— Aonde pensa que vai? – Pergunta, cafajeste, deslizando sua mão por meu corpo.

— Pensei que gostasse de jogar. – Me movo em seu colo, sentindo sua ereção.

— Só quando sou eu o jogador. – Ele sela nossos lábios.

Justin aperta meu traseiro, deferindo beijos e lambidas em meu pescoço, me fazendo inclinar a cabeça para o lado, o dando passagem. Ele desce seus lábios por minha saboneteira e abocanha meu seio, me fazendo rebolar em seu colo. Seu membro rijo contra minha intimidade me faz arfar.

— Por favor... Me coma agora! – Imploro, num sussurro desesperado.

— Eu adoraria... Mas ainda não é a hora.

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