Bertha Jones
A festa chega ao fim à meia noite. E, felizmente, os vizinhos nos ajudam a limpar o local como só as pessoas de Dallas fariam.
Quando terminamos, um por um dos vizinhos vêm me cumprimentar e se despedir. Alguns dizem que estou linda, outros que cresci, mas no geral, todos concordam que estou muito magrinha, me fazendo sorrir fraco.
— Achei que eles não iam embora nunca! – Justin fala, me abraçando por trás e beijando minha nuca. – Cansada? – Pergunta, quando solto um bocejo.
— Um pouco. Você não? – Ele dá de ombros.
— Acho melhor irmos dormir então. – Ele me pega no colo, me deitando em seus braços.
— Não quero ir pro quarto agora. – Resmungo, bocejando mais uma vez.
— E quem disse que vamos dormir lá? – Sua resposta me surpreende e em seguida, ele me deita no banco de carona da caminhonete.
Justin dá a volta no carro, assumindo o motorista e não demora cinco minutos dirigindo. Ainda estamos dentro da propriedade da minha avó, quando Justin me pega no colo, me tirando do carro.
Sorrio ao encontrar o lago que durante anos esteve abandonado, agora limpo. De frente para ele, ao lado esquerdo, debaixo de um Juazeiro, vejo duas mantas, uma delas, esticada no chão.
— É aqui que vamos passar a noite. – Sua voz sai baixa, fazendo todo o meu corpo se arrepiar.
Justin me deita na manta e toma seu lugar ao meu lado. Ele pega a coberta dobrada e nos cobre, me puxando para o seu peito.
O céu está estrelado como frequentemente é em Dallas. A lua parece maior e brilhante, meio tímida, se escondendo hora ou outra detrás das nuvens num crepúsculo. Seu reflexo, refletindo no lago.
— Não vemos um céu desse em Seattle. – Pontua, me fazendo rir.
— Felizmente, a companhia sim. – Ele me aperta. — É por essas pequenas coisas que sinto falta daqui.
— Quer voltar para cá?
— Não. – Eu rio e ouço seu suspiro. — Eu amo Seattle, mas às vezes sinto falta de acordar pela manhã e comer frutas direto do pé. Dar comida aos porcos, tratar os cavalos... Não sei, acho que uma parte de mim sempre vai ser a garota do rancho.
— Não precisa perder esse seu lado só porque agora mora na cidade grande. Ser a garota do rancho faz parte da sua essência, de quem você é. – Ele beija a minha cabeça. — Posso te dizer uma coisa? – Apoio meu queixo em seu peitoral, observando melhor a sua face.
— O que?
— Você tá gostosa pra um caralho nessa roupa! – Sua fala me faz rir.
— Não acha que estou muito magra? Porque foi isso que ouvi a noite toda.
— Foda-se! – Exclama, nos virando num só ato e ficando por cima. — Para mim, você está uma delícia. Gostosa na medida certa e definitivamente, na sua melhor fase. – Ele beija meus seios sobre o tecido.
Seu contato indireto é curto e rápido, mas ainda assim, sinto todo o meu corpo ferver em chamas.
— Não acha que está calor aqui? – Questiono como quem não quer nada, levando minhas mãos para a parte de trás da minha blusa e soltando o botão que a prende. Tiro a peça a deslizando pelos meus braços e sinto minha intimidade inundar ao notar seus olhos repletos de luxúria.
Aproximo o meu rosto do seu fingindo que vou o beijar, mas ao invés disso, levo minha boca ao pé de seu ouvido.
— Quando quiser é só se servir! – Sussurro.
Justin abocanha meu seio antes que eu possa deitar minha cabeça novamente. Sua língua circula o meu mamilo e sua mão pressiona o meu peito livre. Ele chupa, mordisca e pressiona o meu seio sem nenhum pudor, me fazendo gemer.
— Você é minha perdição, Sweet. – Murmura, juntando nossos lábios rapidamente e deslizando sua boca por meu corpo.
Justin beija meu tórax, barriga e com um sorriso sacana, difere beijos por cima da ‘calcinha’. Ele morde a região de uma forma que me enche ainda mais de tesão e desliza seu dedo sobre o mesmo, provocando minha intimidade.
— Já está molhadinha e eu mal comecei. – Sorri, provocante.
Justin puxa minha roupa para o lado e com os olhos em mim, desliza seu indicador por minha intimidade. Eu gemo, entorpecida, querendo mais.
Deslizando o dedo por minha vulva, ele me provoca, acariciando a minha entrada e então me penetra levemente. Justin move seu dedo para dentro e fora de mim, sem nunca enfiá-lo totalmente, me deixando frustrada.
— Enfia logo essa merda! – Peço, desesperada.
— Seu desejo é uma ordem. – Meu corpo solavanca quando ele me penetra com dois dedos de uma vez.
Seus movimentos começam lentos, mas logo ganham um ritmo acelerado. A região do meu peito parece queimar, intensificando o meu prazer; quando estou prestes a gozar, ele tira seus dedos de mim.
Frustrada e sem paciência para joguinhos, me ergo, juntando nossos lábios e sento em seu colo.
Sem separar nossas bocas, deito Justin sobre a manta, e em resposta, ele defere um tapa em minha bunda, apertando a mesma. Mordo seu lábio inferior com certa força e rebolo em seu colo, o ouvindo urrar.
Tiro sua camisa e beijo toda a sua extensão torácica, deslizando minha língua por todo o seu tanquinho até alcançar seu pescoço, chupando o mesmo.
— Você é uma delícia! – Sussurro ao pé do seu ouvido. Ele aperta minha bunda. — Mas, como eu disse... Estou com calor! – Me ponho de pé em um estalo e corro em direção ao lago.
Viro para o meu melhor amigo que me olha confuso e tiro a minha roupa de baixo, a jogando em sua direção. Sem dizer mais nada, entro no lago, mergulhando no mesmo.
Vejo Justin rapidamente tirar o restante de suas roupas, ficando nu e vindo em minha direção. Mergulho tentando fugir, mas em questão de segundos ele me alcança, me puxando pelo pé, entrelaçando minhas pernas em sua cintura.
— Aonde pensa que vai? – Pergunta, cafajeste, deslizando sua mão por meu corpo.
— Pensei que gostasse de jogar. – Me movo em seu colo, sentindo sua ereção.
— Só quando sou eu o jogador. – Ele sela nossos lábios.
Justin aperta meu traseiro, deferindo beijos e lambidas em meu pescoço, me fazendo inclinar a cabeça para o lado, o dando passagem. Ele desce seus lábios por minha saboneteira e abocanha meu seio, me fazendo rebolar em seu colo. Seu membro rijo contra minha intimidade me faz arfar.
— Por favor... Me coma agora! – Imploro, num sussurro desesperado.
— Eu adoraria... Mas ainda não é a hora.
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We Didn't Know
FanfictionSeria possível duas almas pertencerem uma à outra e não se darem conta disso? E quando essas duas almas são dois melhores amigos que convivem juntos e estão sempre ali um para o outro? Mas, e se o mundo resolvesse colaborar trazendo ao bairro um nov...