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Assim que Cecília saiu da casa de Henry, ele desabou. Ele sabe que, deveria ter feito mais para que ela permancesse ao seu lado e não pode impedir dela fazer isso, pois, ele viu que ela está em seu limite. O que precisa ser feito é, respeitar a decisão dela, sabendo que, um dia, eles irão retornar novamente.

Henry não falou muito com a sua mãe e foi direto ao seu quarto. Além de, estar chorando, ele não queria que a sua mãe o visse dessa maneira.

Um bom tempo depois, ele vai até a cozinha e sua mãe continua lá, mas, dessa vez, sentada conversando com a moça que trabalha na casa de Henry.

- Henry, está tudo bem? - Marianne pergunta ao notar os olhos dele um pouco inchados e vermelho.

- Acho que a senhora sabe que ela pediu um tempo.

Marianne não diz nada. Em meio a essa situação, ela tem que entender o lado dos dois. Henry, lidou com tudo do jeito dele e teve que aguentar os insultos da sua ex-namorada que parece que ama o ver infeliz. Já Cecília, fez tudo o que pôde para continuar do lado dele, o ajudando e as vezes o orientando, mas, tem um hora que não aguentamos mais. E, isso aconteceu com ela. Depois das notícias, Marianne até pensou que as coisas iriam terminar dessa maneira.

- E ela está certa. - Henry diz e suspira, pois, tenta a todo custo que as lágrimas não apareçam novamente. - Ela foi uma das pessoas que mais me ajudou e eu que a coloquei nessa situação.

- Não foi você e sim a sua ex-namorada. Se aquela mulher tivesse um pingo de amor no coração, não estaria fazendo nada disso. - Marianne diz. - Quando que sai o teste?

- Daqui há duas semanas. - Henry responde. - Isso quer dizer que, durante as próximas duas semanas eu estou de mãos atadas e ainda afastado do amor da minha vida.

Marianne pega nas mãos dele.

- Eu não tenho certeza de nada nesse momento, pois estamos lidando com duas possibilidades. A primeira é você, realmente, ser o pai dessa criança e ter que continuar a acompanhar a gravidez. Eu sei que você será o melhor pai para essa criança, mas, eu não sei se a Cecília vai querer continuar nesse meio se a sua ex-namorada continuar a ter atitudes infantis de pessoa mal amada. Agora, se o teste dar negativo, eu sei que você vai sofrer por não ser o pai dessa criança, pois eu sei o quanto que você estava animado e vendo todas as coisas de bebê possíveis. Eu não estou preparada para te ver triste, mas sei que, se não der positivo, você pode realizar esse seu sonho com o amor da sua vida. E eu acho importante você pensar nesses dois lados e no que vai fazer caso presenciar uma das duas situações.

- Eu realmente estou animado com isso. - Henry não tinha reparado, mas, apesar dos pesares, ele estava até escolhendo o quarto que seria do bebê na sua casa. Ele só não esperava que teria que passar por tudo isso.

Se ele tivesse pensado em fazer o teste de DNA no minuto em que Natalie o contou, nada disso estaria acontecendo.

- Você sempre me liga para me mostrar uma rouoa de menino e outra de menina. - Marianne confirma. - Você vai ser um ótimo pai. Mas, por enquanto, não se apegue muito e pensa na Cecília também. - Ela diz. - Se você deixar ela ir embora por causa de um capricho na Natalie, eu te deserdo.

Henry ri. Como ela poderia gostar mais da Cecília do que dele mesmo?

- Eu não sei o que a Cecília fez, mas cativou todos da minha família ao ponto deles brigarem comigo.

- Eu tenho que confessar, Sr. Henry... - A empregada começa a dizer. - Mas se você deixar a Cecília passar, eu me demito.

- Viu? - Marianne olha para ele.

Where It All Began | Henry Cavill Onde as histórias ganham vida. Descobre agora