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Os dois sairam da festa, antes da festa terminar. Isso é o bom de não ser os anfitriões da festa. Cecília apenas modelou, mas, depois de algumas entrevistas que ela fez - juntamente com os seus pais -, a sua presença não era mais tão necessaria assim.

Ao chegar no carro de Cecília, Henry insiste em dirigi-lo e Cecília entrega as chaves para ele e o guia até o caminho certo.

Eles chegam em uma praia favorita de Cecília e estacionam o carro.

Cecília tira os saltos que está usando e começa a caminhar pela areia. Henry faz o mesmo.

- Você já deve perceber que eu amo uma praia. - Cecília olha para ele.

- Percebo. - Ele responde. - E não tem como não amar, você mora numa espécie de paraíso. Todas as praias que eu conheço são lindas.

- Esse é um dos melhores fatores de morar em Alagoas.

- E em Londres?

- Eu não moro lá, Cavill. - Ela é sincera. - Por que a pergunta?

- Porque, quando nos casarmos, teremos que resolver isso.

Ela não para pra pensar tanto no futuro como Henry pensa. Ela sabe que, o fato de uma pessoa ser ansiosa, a probabilidade de pensar excessivamente no futuro é muito grave, e isso também se encaixa na pessoa que pensa excessivamente no passado. Porém, isso não se encaixa com ele, ele pergunta isso, porque ela sabe que ele quer construir um futuro com ela.

- Podemos ter uma casa no Brasil e uma casa em Londres. - Ela pergunta e deita na areia.

A mesma não se importa se vai encher a sua roupa nova de areia, ou se, quando sair daqui, seu cabelo também vai estar sujo de areia. Ela apenas quer olhar para as estrelas.

- De fato. - Ele responde e faz o mesmo que ela. - Mas será difícil, certo?

- Eu não posso negar isso. - Ela responde. - Mas, somos adultos e entendemos que, para um relacionamento dar certo, precisamos abrir mão de algumas coisas.

Cecília sorri.

- Eu passei a minha vida inteira morando aqui e intercalando viagens para São Paulo. Por isso, temos uma casa na cidade da pedra, para quando, precisarmos ir novamente, tenhamos o mínimo de conforto. - Ela responde. - E eu não me importaria em me mudar para outro pais, aprender novos costumes, testar ainda mais o meu inglês e conviver com pessoas diferentes do meu convívio. Eu apenas necessitaria de uma casa aqui no pais em que eu cresci, para ter o mínimo de conforto entre uma vinda para cá. - Ela olha para ele. - Isso responde a sua pergunta?

- Responde sim.

- E no seu caso?

- Por mim, eu não me importaria em me mudar para o Brasil. - Ele responde. - Meu trabalho, costuma ser um pouco flexível, ainda que, as maiorias das gravações acontece em Londres. Eu poderia facilmente viajar para lá e morar aqui, se isso custasse a sua felicidade. Eu não me importaria.

- E a sua família?

- Podemos visitar sempre que pudermos.

- Então, decidir esse assunto com mais afinco, não será um problema para nenhum de nós dois. - Ela responde com um sorriso. - Eu só o aconselho não pensar tanto assim no futuro, não quero que se sinta ansioso.

- A minha ansiedade tende a sumir quando estou com você. - Ele responde. - Assim, eu me considero um homem normal.

- Eu fico feliz com isso. - Cecília responde e dá um selinho nele. - Se não fosse essa roupa, eu nadaria no mar.

- E por que não fazemos isso? - Henry levanta e começa a tirar a roupa dele, porque a vida se trata de momentos assim.

- Porque eu não trouxe biquíni. - Ela responde e se lembra de outro detalhe. - E, não estou usando sutiã.

Henry olha para ela.

- O meu busto é pequeno, não seria necessário uma peça me apertando ao longo da noite.

- Cecília...

- Que foi? - Ela responde e olha para Henry que forma um sorriso pervertido em seus lábios. - Que perversão.

- Eu sei que você adora isso.

- É melhor você ir nadar um pouquinho para as coisas se acalmarem. - Ela responde para ele.

- Não sem você vir comigo. - Ele olha para ele com cara de cachorro pidão.

- Mas...

- Sem mais. - Ele passa a blusa social que ele estava usando.

Antes de Cecília tirar a própria roupa que ela estava usando, ela veste a blusa social do seu namorado e termina de tirar a roupa.

De mãos dadas, os dois caminham em direção ao mar e, quando a água bate na cintura de cada um, os dois começam a nadar.

Estava calor ainda, então, eles não ligaram para a temperatura da água. Ao chegar em um ponto específico do mar, ambos se aproximam um do outro, se olham fixamente e, sem mais delongas, começam a se beijar.

A medida que continuavam se beijando, eles sentiam os seus corpos se esquentarem ainda mais e nem a temperatura da água estava ajudando.

- Melhor... sairmos daqui. - Cecília diz. Ela está ofegante. Não imaginava que os dois iriam terminar dessa forma, no meio do mar e com a excitação lá em cima.

- Digo a mesma coisa. - Henry diz, ainda com o corpo colado no dela. Ele acaba dando um selinho demorado, que se transforma em um beijo e os dois lutam para aquela vontade sair. Nem que seja por alguns minutos, até eles ficarem completamente à sós e em um lugar fechado. - Você estar usando a minha blusa, não está me ajudando em nada. - Ele responde.

- Logo logo chegaremos em casa e eu resolvo isso. - Ela lá um sorriso malicioso e é a primeira a voltar a orla da praia. Henry a segue.

Rapidamente, ele veste a sua roupa, Cecília veste a dela e os dois vão até o carro.

Cecília estaciona em um prédio. Trata-se de um hotel. Por sua criação, seria um desrespeito levar Henry até a sua casa para simplesmente fazer amor ali. Ela não iria saber como olhar para o seu pai assim que acordar. Dormindo em um hotel e retornando para casa, seria particularmente mais fácil.

Henry resolve as coisas da hospedagem, enquanto uma Cecília impaciente o encara. Assim que pega as chaves, os dois entram no elavador, apertam o botão do andar e começam a se beijar no elevador mesmo. Não se importando com as câmeras de segurança.

O elevador para, eles param de se beijar e procuram o quarto. Assim que o encontra, Henry abre a porta e os dois entram. Henry fecha a porta e pega Cecília no colo, recomeçando o beijo.

- A noite vai ser longa, baby. - Ele comenta. - E tudo isso, é para compensarmos o tempo que passados longe.

A excitação de Cecília aumenta ainda mais.

- Então, mostre-me para o que veio. - Ela fala baixinho em seu ouvido e, Henry também se excita cada vez mais.

- Com todo o prazer. - Henry sorri maliciosamente.

Where It All Began | Henry Cavill Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt