Unintentionally

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Andando de um lado para o outro de seu quarto, Jimin bufava e xingava sem parar, o seu estado de irá tomava conta de todo seu corpo e mente.

Ele não conseguia acreditar como Jeon teve a audácia de ir em sua casa, depois de tudo.

Ele trincou seu maxilar se lembrando do dia que descobriu quem era o verdadeiro Jungkook.

" Eu estava tão abalado por descobrir o motivo do Jeon ter sido preso, não acreditando que ele tinha sido capaz de atirar em uma pessoa.

Mas eu acreditava que ele tinha uma explicação, que não foi sua intenção.

Eu só queria sair dali e ir atrás de Olívia para saber onde Jeon estava, já que ela havia me dito que ele estava vivo, isso me deixou muito aliviado, mesmo sabendo que ele havia matado minha mãe.

Eu não o julgaria, mesmo doendo muito por saber que ele foi o causador da minha dor por anos.

Mas Lorenzo não me deixou ir. Ele ficou repetindo e repetindo de como Jeon é uma pessoa sem coração, uma pessoa sem escrúpulos. Que não tinha perdão para o que ele fez.

- Jungkook não fez de propósito Lorenzo!

Mesmo meu coração doendo, eu iria defendê-lo até saber por ele toda a verdade.

- Eu conversei com o Pai dele Jimin, ele não era uma boa pessoa. Ele me contou coisas horríveis que leu em seu diário. Eu sei que ele mostrou ser uma pessoa bondosa mais e tudo faixada!

Lorenzo acabou procurando Sr Jeon, para me fazer acreditar que Jungkook era mesmo uma pessoa fria e calculista, que tudo não passou de fingimento, um grande teatro da parte dele.

- Jimin, eu vou deixar esses áudios com você. Espero que você escute antes de ir falar com ele. E tome cuidado!

Depois que ele saiu eu rapidamente coloquei o pendrive em meu notebook para escutar aqueles áudios.

E depois de escuta o primeiro, minha ficha finalmente caiu, estava tão cego por estar apaixonado, que não via a verdade diante de meus olhos.

Mas escuta todas aquelas coisas do próprio pai de Jeon, me fez cair na real, ele matou a minha mãe por pura diversão. Por puro desejo de saber como era atirar em uma pessoa.

Ao escuta os outros áudio, me deu uma grande vontade de vomitar.

Em outro áudio ele relatou, que desde criança Jeon lhe dava trabalho, fazendo algumas coisas bizarras que sempre o deixou assustado. Como ele era policial já tinha visto muito sobre isso, crianças que começam a torturar animais, costumam ser psicopatas ou sociopatas.

Ele disse que sente-se culpado por não ter intervindo antes, que se ele tivesse o colocado em uma clínica psiquiátrica minha mãe estaria viva hoje.

Mas a parte que mais me chocou foi quando ele relevou que em uma parte de seu diário contava que ele estava planejando em fazer um atentado em sua escola, ele levaria a arma de seu Pai, e acabaria com seus colegas de classe.

Ele queria ver os sangues de seus colegas jorrando pelo chão.

No começo eu fiquei espantado com tanta crueldade que uma pessoa pode ter, depois eu chorei, chorei até meus olhos doerem por ter sido tão idiota de acreditar que um presidiário fosse ter bom coração.

Me senti sujo por ter confiado minha virgindade e meu coração a ele. Senti a pior pessoa do mundo por ter me apaixonado pelo assassino da minha mãe. Horrorizado por ter me declarado ao um psicopata doentio como ele.