Capítulo Vinte e Quatro - Segunda Parte.

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Elsa

Georg me salva quando bate nas costas de Tom. O último mantém sua posição enquanto Georg sorri circula seu ombro com um braço.

- Ei, Kaulitz! Hora do almoço.

Tom o lança um olhar, mas sua voz é calma.

- Você tem um desejo de morte desde ontem.

- Opa, momento ruim? - Seus olhos curiosos saltam de mim para Tom.

O último continua a encará-lo.

- Saia.

- Estou ferido, companheiro. - Ele massageia o peito. - Palavras como essa desencadeiam meus problemas de abandono.

Meus olhos se arregalam quando eu engulo.

- Você tem problemas de abandono?

Ele assente, olhando para Tom debaixo dos cílios.

- E ele continua me lembrando deles. Idiota!

- Ei! - Eu cutuco Tom. - Isso pode assustá-lo.

Ele apenas me observa com diversão como se estivesse gostando do show.

- Eu já estou fazendo terapia. - continua Georg.

- Cale a boca, ou a única terapia que você fará é pelo nariz quebrado.

- Não o nariz, Kaulitz. - Georg esconde o nariz. - Essa merda é aristocrática.

- Não quando eu terminar com isso.

- Espere. - Eu olho entre eles com uma expressão estupefata. - Você estava brincando?

- Você parecia adorável. - Tom sorri.

- Uh... volte. - Georg olha para Tom como se ele tivesse crescido uma cabeça adicional. - Você acabou de dizer 'adorável'?

A cara de pôquer de Tom retorna.

- Não, não, não... não feche. Vamos, Kaulitz. - Ele pega o telefone. - Diga de novo, eu preciso colocá-lo na câmera.

Tom olha para a câmera e fala para Georg.

- Foda-se. Você.

Georg o vira enquanto coloca o telefone no bolso. Então ele se inclina para sussurrar.

- Vou te dar cem se você gravar imagens de quando ele disser coisas assim.

- O que?

- Quinhentos.

Eu continuo olhando para ele, chocada demais para dizer qualquer coisa.

- Tudo bem, oferta final. Gustav e Bill também pagarão quinhentos cada. Esse é um ponto cinco mil.

Tom entra entre nós, interrompendo a negociação unilateral de Georg.

- Você não tem um lugar para onde ir? - Pergunta Tom.

- Não mais. Estou bem aqui. - Georg dá um sorriso de gato de Cheshire. - Venha comer conosco, Ellie.

- Ellie? - Tom se encaixa.

- O que? Kimmy chama você assim, não é?

- Você não me chama de Frozen?

Ele levanta um ombro.

- Eu gosto mais de Ellie. Vamos lá, vamos comer.

- Passo. - Me viro para sair.

Uma mão forte envolve meu braço e Tom quase me arrasta para o lado dele.

Deviant KaulitzOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz