ElsaTom dirige e Bill se senta no banco do passageiro, olhando para nós através do espelho retrovisor de vez em quando.
Eu seguro a cabeça de Kim no meu colo enquanto ela ronca baixinho.
Se não fosse pelo silêncio sufocante, seria engraçado que o ronco dela fosse o único som no carro.
Não tenho ideia de como dissipar o silêncio, ou a tensão, entre Tom e Bill, então me concentro em tirar o cabelo de Kim do rosto dela.
Ela golpeia minha mão como se eu fosse uma mosca. O cheiro de tequila permeia o ar. Ela vai se arrepender da ressaca que vem amanhã.
A casa de Georg fica a apenas dez minutos de carro da casa da Kim e estou muito agradecida pela curta distância. Tom estaciona na entrada de carros de Kim.
- Eu poderia dirigir. - diz Bill em um tom entediado. - Eu moro aqui de qualquer maneira.
A expressão de Tom é estoica.
- Você não tem permissão para se aproximar dela quando não estou por perto.
Não tenho certeza do que ela significa para Tom, e algo torce no meu peito ao pensar que ele poderia ter se referido a Kim.
Eles eram amigos de infância e praticamente criados juntos. Mesmas escolas. Mesmos hobbies. Até seus pais pertencem ao mesmo círculo. Talvez Tom tenha um vínculo com ela. Ele a abraçou enquanto ela chorava.
- Você quer dizer minha namorada? - Bill se vira e pisca para mim. - Você quer que eu te leve para casa, querida?
Tom agarra o volante com tanta força que fico surpresa por não quebrar em pedaços. Quando ele sorri para Bill, é quase maníaco.
- Você tem um desejo de morte, irmão?
- Você, Tom? - A expressão de Bill endurece até que seu queixo fique tenso.
Engulo o nó na garganta. Apesar dos ferimentos da semana passada, eles ainda parecem estar prestes a se cortar de um membro para o outro.
Não há um time de futebol para impedi-los de se matar dessa vez.
- Ei. - tento parecer indiferente ao abrir a porta do banco traseiro. - Um de vocês pode me ajudar a tirar Kim do carro?
Bill quebra a guerra assassina de olhares e sai do carro. Ele a puxa do meu colo com facilidade. Eu sinto um cheiro de álcool nele, mas não é tão forte quanto a tequila em Kim.
Ele a levanta nos braços no estilo nupcial com tanta facilidade como se ela fosse uma boneca de pano.
Seus olhos se abrem um pouco e ela geme, a cabeça caindo contra o peito dele. Então, parecendo um pouco acordada, ela o olha e puxa os cabelos dele.
- Você! - Ela xinga. - Tudo por sua causa!
- Kim. - Eu os sigo.
- Elliiie. - Ela sorri, e é surpreendentemente encantador, considerando que ela está bêbada. - Vamos cometer assassinatooooo!
Eu sorrio.
- Não é uma boa ideia, Kim.
- Nãoo! Melhor ideiaaa. - ela xinga enquanto seus dedos mergulham preguiçosamente no cabelo de Bill, quase... acariciando? - Biiiill, eu sou bonita?
- Não. - Ele nem hesita.
Os olhos dela brilham com lágrimas.
- Você nunca vai me perdoar?
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Deviant Kaulitz
Fanfiction× História original: Deviant King. × Tom Kaulitz version. ⚠️ Recomedado para maiores de idade. O vilão não deveria ser rei. Eu tenho um plano simples. Terminar a Royal Elite School e entrar na minha universidade dos sonhos. Um olhar do rei da esc...