Capítulo 32

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A bola quica da minha mão para o chão da quadra diversas vezes enquanto meus pés se movem pelo piso escorregadio marrom

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A bola quica da minha mão para o chão da quadra diversas vezes enquanto meus pés se movem pelo piso escorregadio marrom. De uma distância razoável para fazer bons pontos, eu travo meus pés e dou um salto com a bola sendo arremessada de minhas mãos. A bola atravessa a cesta sem encostar e quica no chão.

— Gol...Strike...Touchdown...Eu não sei o que gritam no basquete quando a bola acerta na cesta.

Minha cabeça se move em direção a voz que ressoou pela quadra vazia. Raquel, antes parada e apoiada na cesta do outro lado, começa a mover seus pés em minha direção e cruza os braços na altura dos seus seios cobertos pelo top de academia verde.

— Swish ou cesta, é isso que gritamos no Basquete — corrijo-a. — O que faz aqui?

— Eu vim da academia. Eu estava a caminho de casa, mas o Billy contou ao Urias que você estava treinando nessa quadra e eu achei que você poderia estar querendo me dizer algo.

— O que eu poderia ter para falar com você? — Minhas sobrancelhas se erguem.

Raquel leva a mão ao rosto, arrasta os fios soltos do seu cabelo preso para trás de sua orelha.

— Talvez um pedido de desculpas.

— Por que eu devo desculpas a você, sua excelência?

— Você me acusou de ter um caso com um amigo, acho justo ter um pedido de desculpas.

— Eu fiz suposições, você que ficou na defensiva imediatamente. — Dou dois passos para frente, inclino meu corpo em direção ao dela até meus lábios alcançarem sua orelha. — Eu só disse o que eu vi — sussurro.

— Você viu com qualquer olho, menos o do rosto — sussurra.

— Você está tentando me provar que não está com ninguém? — Me ponho reto e dou um passo para frente, me aproximo dela e contorno o seu corpo. — Ou apenas quis inventar uma desculpa para me ver? — Paro atrás dela.

— Petulante. — Sua cabeça se ergue para cima, ela eleva a postura.

Eu percebo que essa é uma mania sua todas as vezes que eu me aproximo demais dela. Ela adota uma pose de superioridade diante de mim, não deixa transparecer qualquer resquício de acanhamento com a minha presença diante do seu corpo.

— Eu gosto mais de marginal, meritíssima — sussurro, aproximando meus lábios da sua nuca. — Soa mais...intenso saindo dos seus lábios rosados.

Seus ombros se instalam de tensão, sua nuca se arrepia, me dou conta que minhas palavras afetaram seus pensamentos mais distantes. Sua cabeça lentamente se movimenta para o lado, seus olhos denunciam, suas íris azuis e suas pupilas estão dilatadas. Seu olhar se estreita. Poxa, ela está incrédula com a minha ousadia.

— Quando você estiver na cadeia, eu vou fazer questão de deixar você na pior cela possível. — Ela se vira, seu dedo pressiona o meu peito. — Você não me excita, você me deixa louca de raiva. Seu marginal.

Preso Em Seu Amor - Spin-Off de Minhas Paixões Where stories live. Discover now