Página 41

57 5 0
                                    

Última Semana de Férias...

— Bom dia, hora de acordar não acha? — Abro os olhos e dou de cara com a minha mãe abrindo as cortinas. — Anda Laura, filha minha não passa o dia na cama se não for para estudar.

— Mãe me deixa em paz! — Me levanto indo fechara as cortinas de novo.

— Sou sua mãe, não fala assim comigo!

— Só agora? Por que não antes?

— Tá falando de que? Eu sempre fui sua mãe...

— NÃO, NÃO FOI! Eu estou cansada de você e disso tudo, para de fingir caralho, você só está brincando de casinha nessa porra Verônica!

— Gente o que houve? — Olho para a Pati e o meu pai ao seu lado.

— Me respeita Laura, você vai voltar comigo para São Paulo, vejo que seu pai não está a educando da forma correta.

— E nem você pelo visto Verônica, a Laura não é uma boneca e sim a nossa filha! — Olho para ele.

— Arruma a suas coisas, eu sou a sua mãe.

— Se fosse mesmo, você demonstrava de verdade, me cansei de você, só aparece aqui para falar de estudos e nunca para dizer um... "Eu te amo filha, sinto sua falta.", foi por isso que vim para o Rio, tô cansada real de muitas coisas, até a Pati conseguiu ser muito mais mãe do que você! — Pego meu celular e saio de casa.

Odeio minha mãe, não queria nunca ter passado por isso, primeiro as brigas dos meus pais, depois o divórcio, ela se afastando, minha vinda para o Rio e agora isso, até quando vai ser assim, não consigo mais aturar essa atitude dela, eu não quero viver assim, não quero ser como um objeto dela que faz tudo o que ela quer a todo tempo, não me diz um "eu te amo" e quer pagar de mãe, dessa forma não dá pra mim. Tô péssima com tudo que aconteceu com o Dylan, a briga com as meninas, nada parece estar dando certo desde São Conrado, queria nunca ter conhecido esse idiota, eu menti muito por causa dele e não consigo me arrepender de nada, sinto sua falta e não o vejo desde então, e aí a Verônica aparece para ferrar com a minha vida!

— Ei, ei. — Esbarro em alguém. — Se acalma, o que houve? — Olho pra cima e vejo o Ramon com um sorriso lindo me segurando. — Laura?

— Me tira daqui Ramon, por favor?

— Tá, claro. Vamos lá pra casa, eu só ia caminhar, mas tudo bem. — Acompanho ele até a sua casa.

A casa dele era linda, um pouco maior que a minha, mas nada demais. Haviam três carros na sua garagem, a sua BMW, um Volvo e uma Porsche 718 na cor vermelha, parei para olhá-la e ele segurou minha cintura sussurrando baixo no meu ouvido: "quer dar uma volta?", olhei para ele sorrindo e concordei apenas com o olhar, ele me disse para esperá-lo e voltou com a chave da Porsche, me olhou com um sorriso largo e adentrou o carro me chamando para entrar, neguei rindo por só estar de pijama e ele insistiu, acabei aceitando e saímos por aí em seu carro. Ramon me olhava alegre enquanto o vento balançava nossos cabelos no ar, quando finalmente saímos do condomínio ele acelerou mais ainda e seguiu estrada a fora até chegarmos na praia. Sorri para ele que havia saído do carro para abrir a porta pra mim, agradeci saindo do carro e o mesmo me pegou no colo me levando até a areia quentinha.

— O que estamos fazendo aqui? — Pergunto envergonhada.

— Banho de mar, não gosta?

— Eu estou de pijama Ramon, não posso... — Ele coloca o dedo na minha boca, sinto minha respiração falhar e o mesmo me solta para poder terminar de tirar a roupa ficando apenas de box.

— Você pode vir e aproveitar ou pode ficar aí e me olhar. — E ele fala e sai correndo na direção do mar, sorrio olhando a vista e faço o mesmo ficando apena de lingerie, corro na direção do mar e vou até ele que me abraça, sinto um alívio ao ficar em seus braços e toda aquela tristeza ir embora. Apesar do Ramon ser um homem sério, ele sabia se divertir e isso era muito sexy nele. — Você estava precisando, seu rostinho já está melhor que antes. — Bato na água e nado pra longe, começo a rir e ele vem atrás me alcançando. — Que infantil senhorita Laura. — Brinca.

— É? Me desculpa senhor, não era minha intenção. — Entro na onda.

— Ah não? — Ri me afundando. — Estamos quites agora. — Fala quando voltamos a superfície. — Vem, vamos sentar-nos na areia. — Pego na sua mão e saio do mar com a sua ajuda. Avisto de longe o Dylan com a Luana e nossos olhos se encontram, ela acaba percebendo e sinto meu coração acelerar, desvio meu olhar e corro pra longe. — A onde você vai garota? — Vem correndo enquanto ri, acabo tropeçando e ele cai junto comigo, Ramon fica por cima e nossos olhos se cruzam, fecho os meus e sinto sua boca tocar a minha.

— SAI DE CIMA DELA SEU FILHO DA PUTA! — Me assusto e me levanto junto dele.

— O que você quer caralho, por que não vai ficar com a sua mulher! — Luana vem correndo e abraça Dylan, sinto um nó na minha garganta.

— Vamos embora Ramon, por favor? — Puxo ele.

— Que? Você não está com esse babaca, não é? — Dylan ri se aproximando, ele segura meu pulso, mas o Ramon o empurra. — Não me encosta porra! — Dylan vira um soco no Ramon que cai na areia.

— VAI EMBORA DYLAN! Não preciso de você aqui... — Seguro o choro e a Luana sai o puxando. — Tá tudo bem?

— Qual o problema desse cara? — Fala colocando a mão na boca que havia cortado.

— Vamos, vou pedir algo para colocar na sua boca. — Saio andando com ele até um quiosque após pegarmos nossas roupas.

UM ROMANCE PROIBIDO | 𝓓𝓪𝓻𝓴𝓻𝓸𝓶𝓪𝓷𝓬𝓮 🔞Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin