Anahí.
Foram tantos anos pensando que deus não era bom, que as coisas aconteciam de uma forma ruim, onde a dezoito anos foi tirada de mim uma criança, minha filha que sonhei tanto, e dezoito anos depois deus me recompensou com três crianças além das gêmeas e do bebê que Karol está esperando.
Duas horas depois de confirmar minha gravidez, Alfonso apareceu com um menino, nitidamente sujo, machucado, desidratado e desnutrido, Matteo com apenas três anos e meio, tem várias marcas na vida, foi obrigado a trabalhar, a caminhar no sol atrás de dinheiro, para cuidar do irmãozinho um pouquinho mais novo.
Ver uma criança tão pequena sofrendo, uma criança que não sabe nem se defender.
— que lugarzinho nojento. — Alfonso diz ao meu lado.
Olho o bordelzinho da sol, varia mulheres nuas e homens também, alguns fazer o sexo, outros apenas de masturbando, enquanto algumas mulheres dançam.
— quero falar com a sol. — digo a uma garota, ela nos olha de cima abaixo.
— ela não está, mais de quiserem posso passar a uma das meninas, elas irão fazer um trabalho melhor que a sol.
— não viemos atrás de programa garota, queremos falar com a sol sobre os menores de idade que ela mantém aqui, um menino de três anos e oito meses, e um menino de dois anos e sete meses e um também de dois anos e nove meses, acho bom encontar ela, se não quer que chamemos a polícia. — Alfonso diz para a garota que se assusta.
Observo ela sumir, subindo uma escada.
Olho com nojo ao redor, e sinto algo bater com força na minha cintura, olho para baixo e vejo pequenas mãozinhas tocando minhas pernas e dois olhos verdes me encarando, é nítido o medo no rostinho dele.
Conheço esse menino, era o mesmo que vi na praça comendo aquela fruta estragada, observo uma mulher vir lá de dentro o chamando, era a mesma que
— mudinho vem cá, não adianta fugir, hoje é seu dia de pedir dinheiro. — ela diz o puxando.
— solta ele agora, essa criança não irá pedir dinheiro nenhum em semáforo, na rua, acabou a palhaçada.
— eii loirinha, aqui não é lugar para você, o muleque é meu, eu faço o que eu quiser.
— seu um raio, essa criança não tem mãe, nem pai, apenas um irmão um pouco mais velho, essas crianças estão sendo exploradas, viemos tirar ele daqui.
— Anahí, Alfonso, o que devo a honra ao meu estabelecimento.
— seu puteiro né sol?
— o que querem aqui? Já não basta seu maridinho tirar minha galinha de ovos de ouro? Aquele garoto me rendia bastante dinheiro.
— como pode ser tão nojenta, uma criança inocente sendo explorada e agredida por você, isso aqui não será permitido, essa criança não fica nem mais um segundo aqui dentro, e se tentar me impedir, chamarei a polícia, e ainda a acuso de pedofilia, sabia que o matteo contou a nós o que você faz com eles? — digo a segurando pelo cabelo.
— quer que a gente dê um jeitinho nela sol? — um homem diz, rio da cara dele, continuo levantando ela para cima pelos cabelos, essa vagabunda, ousou tocar em um menino pequeno, uma criança inocente .
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A Prova do amor: acima da injustiça - ponny e ruggarol
Romancetudo estaria perfeito, se depois de dezoito anos Anahí fosse visitar os pais em buenos Aires, onde reencontra sua irmã Belinda, e conheci sua sobrinha Karol, uma menina que Anahí pegará birra por achar a menina mimada, mais acaba descobrindo algo a...