Alfonso
De uma forma saber que Giovanna não é minha filha me deixa com um alívio enorme, não que eu odiasse a garota como Anahí, também não simpatizava muito não, algo que odeio com toda as minhas forças e pessoas invasivas e intrometidas, e Giovanna é tudo isso e mais um pouco, ela é irritante, e isso me deixava incomodado, por esses motivos que eu preferia focar no trabalho, do que aturar a voz da Giovanna, nem mesmo Valentina que é insuportável, consegue ser tão invasiva, quanto Giovanna.
E Anahí ainda está mantendo ela em nossa casa por birra ao Lino, as duas andam para cima e para baixo, e e está furioso.
As vezes fico pensando o que se passa na cabeça da Anahí, afinal ela estava odiando a garota, e agora que sabe que não é filha dela, virou amiga, isso é difícil de compreender.
Mais é a vida, tem coisas que não devemos procurar entender, é melhor deixar assim mesmo.
O problema é saber onde está nossa filha, que buraco Henry e Belinda enfiaram ela, só de lembrar que terei que aguentar o Osvaldo meu sangue ferver, mais Anahí cismou que irá fazer ele pagar, e de certa forma estou me controlando para não pular no pescoço dele até que não haja mais ar nos pulmões dele, e isso seria tão bom vê-lo morrer.
— me solta baranga, o dinheiro é meu..— foco no menino um pouco mais adiante de onde meu carro está estacionado, o menino está imundo, com certeza o cheiro ruim que estou sentido é dele.
Ele discute com uma mulher, melhor uma mulher não, com a sol, ela tenta tirar algo das mãos dele, que morde ela.
— fedelho nojento. — ela diz dando um tapa no rosto dele.
Desisto de destravar o carro e vou até eles.
— eii, o que está acontecendo aqui? Porque está batendo nessa criança sol?
— Alfonso querido, quanto tempo gatinho. — ela diz tentando me tocar, mais impeço, indo para trás. — esse é meu filho, Márcio? Marco? Mauro?
— Matteo, sua pustituta... — o menino grita indignado.
Tenho que rir da palavra que ele diz.
— seu filho? E porque ele está sujo assim?
— ela não deixa eu toma banho pra ficar pedindo dinheiro. — ele reclama. — e não é minha mãe, pustituta.
— eii olha as palavras, isso é feio, da onde tirou esse menino sol? Cadê os pais?
— vou saber, era filho de uma puta que morreu, agora eu tô criando.
— exporando. — ele volta a expressar a indignação dele mesmo com as palavras erradas.
Ela tenta bater nele novamente, mais impeço, não irei permitir ela agredir essa criança.
— sabe que se eu chamar a polícia, você é presa por estar com um menor sem ser nada dele, que nem documentos essa criança deve ter, e ainda o explorando, colocar um menino para pedir dinheiro.
— pelo amor de deus não chama a polícia, por favor, deixa a gente ir embora. — ela diz segurando no braço do menino pronta para sair andando.
Mais impeço.
— nada disso, você não irá levar essa criança, olha os braços dele, estão todos feridos, com machucados... — digo levantando um dos braços dele, que está com vergões e roxos.
— ela me bateu porque não consegui dinheiro ontem.
— como é? Ainda agredi? Você vai embora, se não quer que eu chame a polícia, mais o menino fica. — assim que termino de falar ela sai correndo, o menino fica parado me olhando.
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A Prova do amor: acima da injustiça - ponny e ruggarol
Romancetudo estaria perfeito, se depois de dezoito anos Anahí fosse visitar os pais em buenos Aires, onde reencontra sua irmã Belinda, e conheci sua sobrinha Karol, uma menina que Anahí pegará birra por achar a menina mimada, mais acaba descobrindo algo a...