capítulo 21

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Alfonso

De uma forma saber que Giovanna não é minha filha me deixa com um alívio enorme, não que eu odiasse a garota como Anahí, também não simpatizava muito não, algo que odeio com toda as minhas forças e pessoas invasivas e intrometidas, e Giovanna é tudo isso e mais um pouco, ela é irritante, e isso me deixava incomodado, por esses motivos que eu preferia focar no trabalho, do que aturar a voz da Giovanna, nem mesmo Valentina que é insuportável, consegue ser tão invasiva, quanto Giovanna.

E Anahí ainda está mantendo ela em nossa casa por birra ao Lino, as duas andam para cima e para baixo, e e está furioso.

As vezes fico pensando o que se passa na cabeça da Anahí, afinal ela estava odiando a garota, e agora que sabe que não é filha dela, virou amiga, isso é difícil de compreender.

Mais é a vida, tem coisas que não devemos procurar entender, é melhor deixar assim mesmo.

O problema é saber onde está nossa filha, que buraco Henry e Belinda enfiaram ela, só de lembrar que terei que aguentar o Osvaldo meu sangue ferver, mais Anahí cismou que irá fazer ele pagar, e de certa forma estou me controlando para não pular no pescoço dele até que não haja mais ar nos pulmões dele, e isso seria tão bom vê-lo morrer.

— me solta baranga, o dinheiro é meu..— foco no menino um pouco mais adiante de onde meu carro está estacionado, o menino está imundo, com certeza o cheiro ruim que estou sentido é dele.

Ele discute com uma mulher, melhor uma mulher não, com a sol, ela tenta tirar algo das mãos dele, que morde ela.

— fedelho nojento. — ela diz dando um tapa no rosto dele.

Desisto de destravar o carro e vou até eles.

— eii, o que está acontecendo aqui? Porque está batendo nessa criança sol?

— Alfonso querido, quanto tempo gatinho. — ela diz tentando me tocar, mais impeço, indo para trás. — esse é meu filho, Márcio? Marco? Mauro?

— Matteo, sua pustituta... — o menino grita indignado.

Tenho que rir da palavra que ele diz.

— seu filho? E porque ele está sujo assim?

— ela não deixa eu toma banho pra ficar pedindo dinheiro. — ele reclama. — e não é minha mãe, pustituta.

— eii olha as palavras, isso é feio, da onde tirou esse menino sol? Cadê os pais?

— vou saber, era filho de uma puta que morreu, agora eu tô criando.

— exporando. — ele volta a expressar a indignação dele mesmo com as palavras erradas.

Ela tenta bater nele novamente, mais impeço, não irei permitir ela agredir essa criança.

— sabe que se eu chamar a polícia, você é presa por estar com um menor sem ser nada dele, que nem documentos essa criança deve ter, e ainda o explorando, colocar um menino para pedir dinheiro.

— pelo amor de deus não chama a polícia, por favor, deixa a gente ir embora. — ela diz segurando no braço do menino pronta para sair andando.

Mais impeço.

— nada disso, você não irá levar essa criança, olha os braços dele, estão todos feridos, com machucados... — digo levantando um dos braços dele, que está com vergões e roxos.

— ela me bateu porque não consegui dinheiro ontem.

— como é? Ainda agredi? Você vai embora, se não quer que eu chame a polícia, mais o menino fica. — assim que termino de falar ela sai correndo, o menino fica parado me olhando.

A Prova do amor: acima da injustiça - ponny e ruggarolOnde histórias criam vida. Descubra agora