A Prova do amor: acima da injustiça - ponny e ruggarol

capítulo 18

Anahí.

14 de maio, meu aniversário, 35 anos, onde dezoito anos desse 35 anos, foram os mais dolorosos, não passei nenhum com minha filha, parece que esse ano isso mudou, e de uma forma sinto a mesma sensação de antes, como se realmente não tivesse encontrado minha filha, Giovanna apesar de não ser uma pessoa ruim, mais para mim ela é uma estranha, não olho, não sinto nada, e mesmo que ela se esforce, não adianta, continuarei do mesmo jeito, não mudo de pensamento nunca.

É difícil olhar para Giovanna e associar a minha filha, a bebê que me tiraram sem eu aí menos conhecer, talvez seja esse o motivo de não considerar Giovanna minha filha, ou é birra mesmo.

Consigo sentir mais emoção vendo as gêmeas e a própria Karol, do que a Giovanna, eu me sinto tão bem vendo aquelas meninas, elas são tão perfeitas, encantadoras, com personalidades totalmente diferentes, elas são espontâneas e únicas.

Anahí consegue ser bem mais estressada que luna, já luna é um pouco mais debochada que a irmã, não tem como não se apaixonar ontem passaram o dia aqui, e fizeram um show para o ruggero, para não irem embora, mesmo os convidando para ficar aqui, não quiseram, Karol não quiz no caso, preferiu ficar no hotel, admito que me identifico muito com a Karol.

Hoje além de ser meu aniversário, é o primeiro aniversário das gêmeas, e como madrinha me empenhei em dar os vestidos das duas, seguindo o tema, fiz dois vestidos o mesmo modelo, apenas mudando uma cor e outra, já vi que Karol não veste as meninas iguais, então por esse motivo conversei sobre os vestidos serem diferentes e ela disse que estava tudo bem, amostrou o tema do aniversário que seja jardim encantado, então fiz dois vestidos com asas, elas vão ficar perfeitas neles.

— Irá sair mãe? — Giovanna pergunta na porta do meu quarto.

Reviro os olhos e acabo de colocar os brincos.

— sim, irei ao aniversário de um ano das minhas afilhadas.

— posso ir também?

— foi convidada?

— não, mas irei com a madrinha, adoro festas infantis.

— bom convidado não convida, e não irei levar alguem sem ser convidada, isso é totalmente sem noção, agora com licença que Alfonso está me esperando, e diferente de você ele foi convidado. — digo saindo do quarto, encontro Alfonso com meus pais na sala.

Me admiro da Karol ainda os convidar, eu não convidaria, mais não tenho que me meter nisso.

— vamos Alfonso? — pergunto entregando os presentes a ele.

Daremos um urso de pelúcia a cada uma, afinal elas amam, e são brinquedos apropriados a idade, e duas medalhinhas, as medalhinhas que eram da nossa filha quando nasceu, compramos para ela, mais como nunca usou, tomei esse decisão, não consegui dar a Giovanna esses colares, não conseguiria fazer isso, e tenho certeza que as meninas irão aproveitar muito mais, melhor que deixar mais anos guardado no cofre.

Alfonso concordou também, mesmo dizendo que não, ele é completamente apaixonado pelas meninas, elas fazem ele de gato e sapato, e olha que arecem estão aprendendo a falar.

Entramos no carro e seguimos até o lugar da festa, Alfonso estaciona na vaga, pegamos os presentes e entramos, passamos pela porta, demos o nome e fomos direcionados até a mesa com nosso nome, muitos dos convidados já chegaram.