Accordo Di Vaniglia || KiriBaku

Capítulo 56 || Desafios Intrigantes (+18)

hey hey 

enfim, no aguánto más. 

muitos personagens pra lidar, não dá pra enfiar todo mundo de uma vez, é uma loucura. 

estamos aqui, temos tudo o que precisamos. 

O povo fala o idioma do país de origem em sua maioria, então é isso, todo mundo de férias na Espanha. Sukuna que é um pé ali outro aqui. 

Sem mais explicações...

Ah, 🔞🔞🔞 e aviso para cena de conteúdo sexual bem fora da curva, o espírito ragatanga se superou. 

Bebam água e boa leitura. 

[...]

Narrado por Kirishima Eijirou

Consigo ver a tensão que abraça e comprime cada nervo do belíssimo Delegado quando entra no quarto, obedecendo-me no instante em que ergo o braço para indicar a direção em que deve ir. Meu peito aquece de orgulho e o sorriso largo em meus lábios seria uma gafe tremenda ao entregar tudo o que esse simples ato me traz, no entanto, pela forma como ele quase corre para chegar na cadeira — que eu posicionei previamente antes de sair —, sei que não vai nem pensar em olhar para trás.

Se essas coisas fossem possíveis além da minha fértil imaginação criativa e lasciva, eu poderia jurar que consigo farejar a essência de sua excitação mal contida, o estado de pura expectativa em que adentrou e se manteve desde que revelei parte da minha jogada para hoje.

Não sei se Katsuki já viu outros homens vestindo esse tipo de peça, o mero pensamento já me corrói um pouco mais do que o esperado, mas só de encarar sua postura rígida na cadeira enquanto fecho a porta, fazendo-o se sobressaltar e tensionar ainda mais, me sinto extremamente satisfeito, tendo certa pressa para me livrar das camadas de roupa que havia escolhido propositalmente para cobrir cada pedaço de pele — até que não quisesse cobrir tanto assim.

Lingerie sempre foi algo que me fascinou, mesmo antes de conhecer o BDSM e todas as outras coisas sobre sexo que havia para ver, e apesar de gostar, não cedia a isso por conta de pensamentos tão arcaicos que me causariam calafrios a esta altura da vida. Anos de experiência me renderam um novo e secreto vício, minha nada discreta coleção pessoal não passou despercebida pelos olhos do Delegado, e desde que notei essa quebra de sigilo, tenho pensado no momento em que eu daria conexões entre as pontas soltas que ele encontrou.

O frio atingindo meu corpo a cada peça de roupa removida me faz arrepiar, porém, isso é apenas por conta da temperatura calorosa da derme exposta sob a renda. Vermelho sangue, combinando perfeitamente com meu cabelo — que, aliás, nunca esteve tão bonito, talvez porque foi cuidado por certo alguém. A calcinha é ridiculamente pequena, então não me importo nem um pouco com meu pau pendurado para fora dela, já mais duro do que é possível controlá-lo no mínimo espaço de tecido.

Ajusto suavemente as tiras de renda em meus ombros, que descem pelas laterais do meu peito para se ligarem à faixa logo abaixo do tórax, meus mamilos ficam mais evidentes com as jóias de titânio com rubis no lugar das bolinhas prateadas de sempre, e todo o conjunto me faz sentir o poder de estar no topo, a renda escarlate ao redor das coxas, bem acima das meias sete oitavos do tecido macio e sedoso que abraça cada um dos músculos. A cinta liga conecta as meias à faixa na minha cintura, a frente e atrás, deixando-me tentado a estalar uma delas sobre a coxa para ver o corpo do policial saltar mais uma vez sobre a cadeira.

Todos os sentidos dele estão ligados a mim agora, meu reflexo não fica evidente nas janelas pela iluminação parca, então aproveito para manter o suspense ao pesar meus passos em direção a ele. Katsuki mantém sua postura firme, inflexível, tão tenso que sinto seus músculos retesados sob o tecido da camisa quando coloco minha mão sobre seu ombro, deslizando vagarosamente para seu peito, logo unindo a outra para fazer o mesmo caminho.