Capítulo 50 || Acordo Selado

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HEY. 

DEU TUDO ERRADO. 

Sim, infelizmente o tiro saiu pela culatra, eu degringolei, o capítulo virou outra coisa, os personagens deram a louca e rasgaram meu roteiro inicial e... 

Temos depressão, ou teremos, após esse capítulo. 

MAS EU JURO QUE TO ESCREVENDO NA VELOCIDADE DA LUZ PRA CONSERTAR. 

Eu já sei como, mas dá trabalho, puta merdaaaaaaaaa.

Minha ansiedade me permitiu segurar o capítulo até chegar a 2k do próximo, então vejamos o que a madrugada pode nos proporcionar. 

Boa leitura, eu espero... 

[...]

Narrado por Kirishima Eijirou

Quando Katsuki me diz que eu não devo revelar nada sobre a missão, fico tentado a perguntar como devemos nos apresentar, afinal, por que ele levaria alguém de fora se não fôssemos íntimos? Chego a formular a questão e me preparar para colocá-la em pauta, mas não continuo quando vejo dois homens adiante.

— Cara, é o Dyna? Nem fodendo... — O sotaque escocês é totalmente reconhecível, e eu já começo a ficar tenso com o fato dele chamar Katsuki desse jeito, todo amigável demais com aquele sorriso incrédulo. — Ei, Tenente! Eu não acredito que você veio! Quem é seu amigo aí?

— Agora é Delegado Bakugou, Mactavish... — O loiro faz careta, mas sua voz é saudosa, ele não está inteiramente bravo com isso, o que me leva a dar espaço para que ele possa interagir com seus velhos amigos, mesmo que não me agrade ver aquele tal Mactavish correndo para os braços dele. — Puta merda, nem inventa de-

Meu coração palpita e eu coloco as mãos no bolso para contê-las ao ver o homem erguer Bakugou do chão, pulando como se tivessem acabado de marcar um match.

— Tenente, faz tanto tempo! — Mactavish sorri e grita como um cachorro feliz e eu só consigo me concentrar na minha respiração, sabendo que pelos socos do Delegado no amigo das antigas, ele não está gostando, tanto quanto eu.

— Delegado, porra, e me solta agora, Mactavish, caralho! — Fico vidrado em observar o momento em que aquele abusado vai decidir ouvir seu amigo, antes que eu decida intervir.

— Ei, cara, tudo bem? — O outro homem, que fumava um charuto e o apagou assim que nos viu chegar mais perto, estende a mão para mim, fazendo-me olhar para ele por meros segundos antes de continuar encarando o idiota segurando o que é meu. — Eu sou o Price.

— Kirishima.

Retribuo o cumprimento, mas não dou a atenção devida ao homem meramente educado. Meu olhar permanece sobre aquele bastardo, que ao soltar Katsuki, ainda o pega pelos ombros e sai andando em direção ao estabelecimento.

— Vamos, rapazes. Temos muito o que conversar!

Price, com aquele olhar meio desconfiado e um sorriso nada convincente, estende a mão para que eu siga os dois bons amigos que caminham para dentro do bar, o loiro obviamente desconfortável, com as orelhas queimando por ter que encarar uma multidão logo adiante.

Eu sei que ele não gosta disso, mas foi escolha dele virmos aqui, então vamos dançar conforme a música. Só não sei se eu vou aguentar trinta minutos com os olhares nada discretos das pessoas ao redor sobre o que é meu, não há quem não pare para virar o rosto e cochichar sobre o recém-chegado, o qual tenho certeza de que não sou eu.

— Tenent... Opa, Delegado! Você veio mesmo! — Inasa, aquele que eu havia conhecido na academia onde Katsuki gosta de treinar, é o primeiro rosto familiar que encontramos no meio, apesar de que provavelmente só eu tenha um reconhecimento limitado nesse espaço.

Accordo Di Vaniglia || KiriBakuOnde as histórias ganham vida. Descobre agora