Capítulo 55 || Excêntricas Alianças

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Hey hey.

Temo em dizer que este é o último capítulo do ano, no quase último dia do ano, então, meio que isso pode ser uma retrospectiva? 

Cara, esse ano, foram 24 capítulos, a média de tamanho entre 6k e 16k.

O primeiro capítulo do ano foi o 32, Ansiosos Impulsos, o jogo de rugby, Katsuki muito bravo, Kirishima chateado com isso e a primeira vez em que Katsuki Bakugou ficou de joelhos para seu Dom. 

E aqui, no último capítulo do ano, temos algo ainda melhor para a transição. 

Aproveitem, depois só ano que vem! 

[...]

Narrado por Bakugou Katsuki

A investigação continua esquentando, os fatos não param de surgir e todos estão severamente focados no andamento da missão. Por sorte, Ochako conseguiu até mesmo convencer a tal Helena para nos fornecer informações constantes, sob o pretexto de que o familiar da vítima estaria em contato conosco para saber sobre seu irmão.

Eu não queria envolver a Interpol ainda, sei que muitos dos grandes têm internos que podem ser infiéis para nosso caso, então o verdadeiro objetivo ficará oculto, enquanto contamos com os contatos para mantermos por dentro. Eu aprendi da forma mais difícil que nem no mundo de "justiça" é possível confiar nas pessoas.

Kirishima fez bem em pedir pelo livro, na verdade, ele fez bem em tudo, e pela expressão surpresa que ele teve ao me ouvir agradecer, tenho certeza de que deveria fazer isso mais vezes. Ele tem sido um apoio indispensável, seja como um bode expiatório, seja pelos seus contatos exclusivos ou até por seus conselhos sobre controle emocional, eu já teria corrido quilômetros em círculos se continuasse à beira de um ataque nervoso a cada novidade.

Não me agrada ter que passar uma parte da minha busca para terceiros, tampouco fico feliz de precisar esperar, ter a maldita paciência que nunca foi usual na minha pessoa, mas não ter que pensar nisso por enquanto me faz relaxar um pouco, a ponto de que eu possa focar em coisas bobas como escolher a melhor água oxigenada para descoloração e cremes hidratantes que possam dar uma boa reconstrução dos fios coloridos de Eijirou.

É quase fofa a forma como ele me pergunta se eu quem vou usar os produtos, me dá vontade de caçoar de sua ingenuidade, mas guardo isso para mim, desejando manter por mais tempo esse clima ameno que conseguimos estabilizar entre nós. Sua calma me fez mais calmo também, e mesmo quando estava diante das responsabilidades do meu trabalho, eu pude controlar cem por cento de mim mesmo.

Talvez seja esse o real ponto da relação DS, se deixar ser controlado até que seja possível ficar ciente de como obter o manuseio desse mesmo controle cedido.

— Você não precisa fazer isso, eu posso só marcar um horário... — Ele tem a audácia de me dizer uma coisa dessas, e por mais que eu tenha plena ciência de que ele pode sim mandar o próprio cabeleireiro vir de jatinho para um retoque, eu mesmo posso poupar muito tempo e dinheiro — não que ele precise — fazendo isso no conforto de um quarto de hotel.

— Você não quer aparecer em um evento de gala com o cabelo desse jeito, certo? Apenas confie em mim, sei o que estou fazendo. — Dou de ombros e continuo olhando para os produtos, escolhendo logo os itens para descolorir a raiz e passando a ver os números de cor que há para usar. — Qual tom você costuma usar?

Quando olho para Eijirou, pela primeira vez, ele parece sem palavras ao olhar para a gôndola cheia de caixinhas de tinta diferentes.

Seu silêncio se estende e ele até tenta abrir a boca, mas não consegue formular nada que seja útil.

Accordo Di Vaniglia || KiriBakuOnde as histórias ganham vida. Descobre agora