Ideais que todos defendemos
Mesmo perante a dor de representá-los.
A seletividade tão restrita da posição da consciência
Mesmo perante as múltiplas circunstâncias da vida, em experimento.
A dor da separação, a dilaceração em teste.
E o laço invisível remanescente.
A esperança, ou a fantasia.
O sonho que sempre se efetiva.
E nos amortece a fé.
O salvador:
A perseverança, a honestidade e o respeito a tudo isso,
apesar de tudo.O céu? Teu beijo, a ilusão, a poesia que te dedico e que nunca te encontras.
O erro. O pecado.
Porque somos seres terrenos e aqui nos encontramos,
Aqui devemos viver.
Minha máxima fantasia de ti não te pertence.
Meu amor incondicional não te pertence.
Uma falta tão grande em mim não é real.
E o que vês em meu amor não passa de um momento.
Não és tanto, e eu não sou tanto.
És e sempre serás apenas a carne que posso viver.
A carne que perdoo, a carne que engana,
Mas a carne que destrava os novos caminhos a meu espírito
Nessa vida de dor e redenção.
Você sabe quem eu sou.
E eu sei quem preciso ser.
Atravesse-nos o progresso e a honra.
A clareza da autoria de nossas escolhas,
A dignidade,
Perante mundo tão vasto
De um par tão dessemelhante.
YOU ARE READING
Justiça
PoetryIdeais que todos defendemos Mesmo perante a dor de representá-los. A seletividade tão restrita da posição da consciência Mesmo perante as múltiplas circunstâncias da vida, em experimento. A dor da separação, a dilaceração em teste. E o laço invisíve...