2 Epílogo

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5 Anos depois

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5 Anos depois....

-- Meu deus, que gostosura. -- Mordo a bochecha do meu menino.

-- Mamãe, tô falando muito sério. -- Faz bico.

-- Tá. O que é? -- Reviro os olhos.

-- Posso ir no tlabalho.. Trabalho, do papai? --

Muitos coisas mudam nesses cinco anos, nem tanto assim. Meu menino hoje está com cinco aninhos, uma pestinha que só, muito travesso, ama pregar peças nas pessoas.

Nos primeiros meses que ele nasceu, foi bastante difícil, mas meu pai e o João que já são acostumados com bebês, me ajudaram nisso.

Marcos também, não saio do meu lado, ia trabalhar de manhã e quando voltava, ficava com o Samu pra mim descansar um pouco.

Meu filho é esperto, até de mais. Ele puxou toda a personalidade do Marcos. Não gosta de falar muito, é sério, mal humorado e defende aqueles que ama com unhas e dentes. Só é sorridente com a família.

Uma vez ele bateu em um menino da escola por conta que o menino me achou bonita e falou para os amigos, resultado, Samuel deu um soco no rosto dele e o nariz do menino acabou quebrando.

Marcos está encinando logo cedo o samu a lutar, já falei para o Marcos e até brigamos sobre esse assunto, não quero ele e nem o nat em negócios da máfia.

Nat está com vinte e um anos, está fazendo a faculdade de direito, e por enquanto está trabalhando na empresa do Marcos junto a ele, mas tenho certeza que vai ficar por lá mesmo.

-- Em mamãe? Poxu.. Posso? -- Se corrige novamente.

Uma vez quase bati no marcos até ele desmaiar. O samu tem somente cinco anos, e para uma criança de cinco anos, algumas palavras ainda saí errado, e Marcos ficou o corrigindo, mas de uma forma bruta.

E meu garoto ficou tanto com isso na cabeça, que quando fala errado, se corrige na hora, ainda mais quando o Marcos está presente.

Vontade de meter porrada aquele homem do caralho..

-- Amor.. A mamãe já falou que não, é perigoso. --

Marcos não escondeu para o filho o que ele é, o que me deixou irritada, não quero isso para o samuel, mesmo eu sabendo, lá no fundo, sei que não vai ter muita o que eu fazer.

-- Mas eu quelo. -- Fica emburrado.

-- Mas eu disse que não. -- Cruzo os braços.

-- Vou pedir pala o papai. -- Da de ombros.

-- Victor! Eu já disse e não vou repetir.  Ele pode até ser seu pai, mas eu sou a porra da mãe, então quando eu falar, tá falado. -- Encaro ele séria, me levanto da cama dele e saio do quarto.

Odeio crianças mimadas.. Isso é culpa do filha da puta do Marcos, quando eu falava não, ele falava sim.

Trombo no nat assim que saio do quarto, passo a mão no rosto e olho para ele.

Meu velho mafioso Where stories live. Discover now