Capítulo 15

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Isso foi divertido, de novo.

-- Ho lá coroa, ela tá te comendo com os olhos. -- Falo e aponto para a senhorinha que estava uma mesa a nossa frente.

-- Menina, eu vim somente para me divertir. -- Revira os olhos.

-- Se divirta bebendo com ela. Sua sorte é que tô com a perna ruim, porque se não, eu ia lá apresentar vocês. --

-- Tô velho para isso. --

-- Tá velho, não sem pau. --

-- Vou no banheiro. -- Se levanta e vai para o banheiro.

Assim que acordei, não tinha nada para fazer naquela casa, então chamei o senhorzinho para vir no morro do pai do Davi comigo.

Henry acabou me encontrando e pedi para ele não falar para o velho do meu marido e que não ficaria muito tempo no lugar. Ele confirmou e está no carro me observando.

-- Elô? Vou nessa, descolei com uma mina ali. -- Davi diz todo empolgado.

-- Vai me deixar sozinha? -- Faço drama.

-- O mica e Bruno estão aí. --

-- Mica foi embora, tio Beto veio buscá-lo, Bruno saio para casa de alguma menina aí. --

--... Prometo voltar. -- Uma menina chama ele. -- Prometo. -- Sai sem deixar eu terminar.

Sinto um toque na minhas costas e quando viro, Henry está segurando o celular, lendo algo.

-- Temos que ir. --

-- Vou procurar o.. --

-- Tô aqui. -- Olho para o Eduardo e vejo que sua boca está com marca de batom.

-- A senhorinha não estava com o batom vermelho. --

-- Vamos embora. -- Sai indo na frente.

Fomos para o carro e Henry dirige para casa. Para casa.

É estranho pronunciar isso.

-- Por que está dirigindo rápido assim?-- Pergunto.

-- Senhor Vasconcelos ja está pensando e mandou levá-la para a mansão imediatamente. --

-- Aconteceu algo? -- Pergunto curiosa por vê pelo retrovisor, o olhar de apreensível dele.

Fora que sempre olhava para trás a cada cinco minutos. Antes dele falar algo, o mesmo freia com brutalidade quando um carro para em nossa frente.

Meu velho mafioso Where stories live. Discover now