Capítulo 32

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Dois meses depois

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Dois meses depois...

Entro no meu porão e sigo para a salinha de tortura. Aqui é escuro, as janelas sempre ficavam abertas, o que causava muito frio para aqueles que eram presos aqui, já que jogamos água fria todos os dias neles.

-- Depois de tanto tempo, veio me visitar. Vasconcelos. -- Murilo fala assim que me aproximo.

O rosto dele tava todo lascado, Pedro faz um ótimo trabalho nele. Mas hoje, meu foco está no maltido traíra ao seu lado.

-- Espero que Pablo esteja cuidando de você muito bem. -- Me aproximo dele. Ele parmanece em silêncio. -- Você foi esperto, se fez de inocente, fiel, um maldito motorista. Realmente cai na sua. Mas o que quero saber é, porquê?--

-- Você achou o quê? que ia matar o meu pai e irmão, e ficaria por isso mesmo? --

-- Seu pai? -- O encaro confuso.

-- Thallyson o' connor, seu marda. -- Se remexe na cadeira.

-- Ah sim. Vejo que ser traidor é de família. --Zombo. -- Não é mesmo.. Henry? -- O encaro com raiva.

Meu corpo todo está dolorido, não consigo abrir os olhos e nem queria, não quero ver que ainda estava no mesmo lugar

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Meu corpo todo está dolorido, não consigo abrir os olhos e nem queria, não quero ver que ainda estava no mesmo lugar.

Escutava vozes abafadas e longe, mas não conseguia descobrir quem é.

Sentia todo dia alguém colocar a mão no meu peito e apertar, queria gritar, mandar parar, mas, meu corpo não obedece.

Tem vezes que sinto algo gelado sendo passado na minha barriga e uma vez, ouvir um barulhinho de coração batendo.

As imagens das mãos daquele maldito ainda passa pela minha cabeça, o que faz querer continuar dormindo, não quero vê-lo e sentir aquilo tudo de novo.

Bip..Bip..Bip..

Que barulho é esse? Já ouvi esse barulho, é das porcaria das máquinas dos hospitais.

-- Ei, feiosa. Vove tem que acordar. -- Davi? Ele está aqui? -- Eu tenho que pedir desculpas e você me bater. -- Ouço ele rir com a voz de choro.

Bater? Vou esmurrar você!

Meu velho mafioso Where stories live. Discover now