A Prova do amor: acima da injustiça - ponny e ruggarol

capítulo 01

Anahí.

Quase dezoito anos que não mantenho contato com minha família, de verdade nunca quiz essa aproximação, depois do que aconteceu, meus pais sempre conseguiram me tirar do sério, sempre me deixavam irritada, e nunca apoiaram minha dor, de verdade isso é doloroso e frustante, até porque minha mãe sempre defendeu Belinda o que causou uma grande briga na minha família, sempre defendeu minha irmã mais velha por conta do distúrbio que ela foi diagnosticada com dez anos.

Sempre achei ela louca e sem vergonha mesmo, mas fazer o que né? Mães, mais as poucas vezes que conversei com minha mãe por telefone ela me disse que Belinda mudou bastante.

A maternidade fez bem a ela, afinal hoje vjbw tranquilamente morando sozinha, é calma, não anda em baladas nem bebe mas, isso diria que é uma surpresa, afinal Belinda e bebida separada é demais.

Não acreditei mais meus pais confirmaram jurando que a dezoito anos Belinda está renovada.

Quem diria que teríamos engravidado na mesma época e dado a luz por uma pequena diferença de dias, e minha filha ter falecido e a da Belinda não, fico feliz por ela ter vivido esse momento, ser mãe é algo mágico, eu tenho certeza disso, porque sei como foi mágico carregar luna por oito meses dentro de mim, diferente de Belinda, que não teve essa magia na gestação dela, afinal mesmo grávida me empurrou da escada, onde tive um descolamento de útero e minha filha nasceu antes do tempo, agravando o estado de saúde onde a levou a óbito duas horas depois do nascimento, nunca vi o rostinho da minha filha, foi tão doloroso receber a notícia do Alfonso que luna havia morrido.

Mais a vida me fez amadurecer, decidi me dedicar a minha carreira estava estudando moda, onde hoje sou dona de uma marca de roupas, e uma de cosméticos e maquiagem, tenho uma verdadeira fortuna, onde vivo em Cancun com meu marido, minha irmã, meus cunhados, minha prima e meus três sobrinhos, é legal morar com eles.

Meus pais e avó se mudaram para buenos Aires Argentina, para ajudar Belinda com a filhinha dela, também uma louca com uma criança, faz dezoito anos que eles já moram lá, a última vez que vi meus pais foi quando eles decidiram fazer uma viagem pelo mundo, onde passaram uma temporada de dois meses aqui em Cancun a uns quatro, cinco anos, desde então nunca mais nos falamos, apenas algumas vezes nesses cinco anos.

Hoje estou viajando para buenos Aires a trabalho e de sobra visitar meus queridos pais e passar o natal pela primeira vez.

Dulce Maria e Maite trabalham comigo então estão indo, Alfonso e Christopher tem reunião importante e de sobra Christopher visita o filho que tem com Carla, faz tantos anos que ele não vê esse garoto, a última vez foi a uns três anos quando ele foi em Cancun e contou que estava apaixonado, até estranhamos, aquele lá era mais galinha que o próprio pai, nunca namorou, vivia com várias garotas ao mesmo tempo, mais acreditamos que podia ser algo do momento, adolescentes.

Também não é defender aquele garoto ser do jeito que é, foi criado no meio da putaria, drogas, bebidas, até que era certinho da cabeça demais, se fazia, mais era até que um pouco centrado.

Christopher pediu a guarda dele quatro vezes, na qual foi negada, até hoje não entendemos como foi negado a guarda para um casal bem estruturado, com uma renda maravilhosa, uma casa com um ótimo espaço, adequado para receber uma criança, mais na última vez Christopher perdeu totalmente os direitos sobre o menino, até mesmo de recorrer.

— ansiosa para ver nossos pais? — Dulce pergunta curiosa, enquanto ignoramos os três adolescentes do inferno gritando no fundo.