Assunto resolvido.

13 0 0
                                    

Eu não sei oque dizer para o Simon, é até estranho olhar para ele e pensar que podemos ter feito algo.

—Eai, você está melhor? Ontem você tava mais bêbada que qualquer coisa nesse mundo.—Ele deu uma risada educada.

—Então...eu não me lembro oque aconteceu.—Falei estalando os dedos.

—Ah, seria incrível se você se lembrasse depois de beber tanto.

—Você pode me dizer oque aconteceu?

—Claro, senta aí, vou fazer um lanche para a gente, do que você gosta?—Ele perguntou pegando uma espátula e uma frigideira.

—Confio em você, me surpreenda!—Dei um sorriso e dei uma risada.

—Pode deixar comigo!—Logo, ele começou a preparar a refeição.—Bom, ontem eu te achei bêbada andando pela festa, eu estava com o Peter e você apareceu brigando com ele, e quando notei você tava beijando ele do nada.

—Ah, não! É sério que fiz isso?!—Me indignei.

Como assim beijei o Peter?! Não acredito que passei essa vergonha de beijar o ex depois de ser traída. Que merda hein Ayla!

—Pois é, mas relaxa, você não devia nem estar consciente mais. Bom depois disso você bateu nele e saiu, porém um homem no qual você tinha caído em cima queria que queria te levar para a casa dele, e você tava quase deixando depois de xingar ele todinho. Acabou que eu falei para ele ir embora,  e como você estava bêbada eu procurei sua mãe e sua amiga, te levei para casa e...

—Então é verdade oque a Bia disse... Né?—Falei perplexa após interromper-lo

—Depende do que ela falou né.

—Que um garoto foi comigo para casa, e que... Aquilo lá aconteceu.—Falei sem jeito, e o olho dele logo se arregalou.

—Não!—Ele gritou.—Eu nuca faria isso com você, nem com nenhuma mulher que não estivesse consciente, não sou esse tipo de cara! Olha, eu te trouxe para casa, te dei água para amenizar o álcool, tirei seus anéis, colares e pulseiras, seu tênis, e te coloquei na cama, fiquei até você dormir, e soltar meu braço. Não fizemos nada desse tipo, eu te juro!

—Porque eu tava segurando seu braço?—Perguntei confusa.

—Porque... Eu não sei, eu realmente não entendi muito bem!—Ele gaguejou e logo deu um sorriso.—Pega aí, vê se gosta.

Ele me entregou pelo balcão um prato com sanduíche, no qual ele preparou enquanto conversávamos. Eu peguei e mordi um pedaço, estava bom mesmo.

—Tá ótimo!—Falei tapando a boca enquanto mastigava.

—Sanduiche não tem erro! Mas você ainda poderá admirar do meu talento culinário até o fim do ano!—Nos dois demos risada, e logo e perguntou
— Na verdade, vai ficar comigo por quanto tempo?

—Até encontrarem um dormitório no feminino para eu ficar, ou até uma menina sai da escola.

—Tomara que você fique aqui por um tempo, vai ser legal ter companhia.

—Você não tinha dito que não gostava de colega de quarto, porque não precisava dividir espaço com tal pessoa?

—Ah, meu antigo colega de quarto era um bagunceiro, não fazia nada. Você pelo menos é legal, e é minha amiga, certo?—Ele deu um sorriso e ajeitou o óculos.

—Claro!—Sorri de volta e passei a mão no cabelo.—Alias, você fica bem de óculos.

—Valeu, todo mundo fala que fico melhor sem óculos, só você que disse que fico bem com ele. Bom, posso dizer que você não falou pela primeira vez.

Sem BarreirasWhere stories live. Discover now