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— Sabia que eu fico até meio duro quando você me chama de Lee. — Ele riu e eu fui obrigado a revirar os olhos, aliás isso era o que eu mais fazia quando estava com ele.
— Não mude de assunto seu idiota.
— Ah claro, seu carro, o que tem ele? — Se fez de desentendido.
— Garoto, não se faça de sonso. — Dei um tapa em seu braço. — Eu sei que foi você que arranhou, ficou todo irritadinho porque me viu beijando Fred. Eu estou cansado dessas suas infantilidades. Que porra. — Minho me olhou de cima a baixo com um olhar maligno, me empurrou na parede com tudo e segurou meu braço a força.
— Jisung... Jisung,você me leva muito na brincadeira, eu acho melhor você parar com isso para o seu próprio bem, caso contrário você morre. Você é meu garoto, somente meu. — Ele agarrou meu queixo com força e ergueu meu rosto, uma lágrima escorreu, era tudo pânico e medo.
— Me larga, eu não sou seu, não nasci para ser feito de idiota. — Falei soluçando.
— Claro, você já nasceu idiota. — Ignorei seu comentário.
— Eu tenho que ficar me prendendo a você enquanto você fode até o poste, isso não existe cara. — Tentei empurrá-lo mas foi impossível.
— Espero que você sinta muito por Fred. — Me largou e ficou caminhando pela sala numa calmaria infinita.
— Você não vai matar ele. — Gritei. — Eu beijei ele, a culpa é minha.
— Foda-se Jisung, eu avisei que qualquer garoto que você ficar morre. — Ele gritou.
— Então começe se matando. — Gritei de volta.
— Já falei para você parar de me levar na brincadeira, porra.
— Você é problemático!
— Não Jisung, adjetivo errado para me definir. Se você falar possessivo eu até aceito. Fred era para estar morto já faz tempo, ninguém me rouba e sai fazendo festa, esse dinheiro eu conquistei com o meu suor, tem noção do quanto é difícil pegar carregamentos hoje em dia? Os caras estão por todas as partes, mas depois vem a negociação e depois é só felicidade. — Eu odiava o jeito que ele banalizava as coisas. — Mas vamos voltar ao rumo das coisas, eu sempre achei engraçado como você sabia de tudo. — Ele disse com aquele ar de idiota. — Sempre ficava ouvindo a conversa dos outros. Ou você acha que eu sou idiota?
—Acho que você é idiota. — Disse simples limpando as lágrimas que escorriam, quando me dei conta meu rosto estava ardendo por causa de um tapa que Minho tinha me dado. Levei a mão para o rosto incrédulo por ter apanhado desse idiota.
— Eu nunca seria seu. — Gritei. — Nem se eu quisesse.
— Você não está cooperando porra. — Ele se virou e apoiou as mãos na mesa como se estivesse reprovado sua atitude.
