𝗯𝗶𝘁𝗰𝗵

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Boa leitura

              — Seus filhas da puta, PAREM

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— Seus filhas da puta, PAREM. — Gritei ali mesmo da sacada, com tanto lugar para brigar eles resolvem brigar na frente da minha casa. Se meu pai estivesse aqui eu estaria fodido.

Abri a porta e avistei uma multidão de gente envolta deles, mas não eram gangsters, eram apenas vizinhos fofoqueiros. Merda, merda, merda.

— É SÉRIO PAREM. — Gritei novamente enquanto Minho e San se esfolavam. Mas eles pararam e olharam para mim.

— Esse viadinho que começou, eu estava de boa aqui na minha... — Minho disse como uma criança mas ainda com seu jeito gangster.

— Esse pau no cu estava tentando entrar na sua casa para falar com você Jisung. Vai saber o que ele queria.... — San disse ofegante e quase que eu digo "Continuem ai brigando que a diva aqui vai voltar para o seu sono da beleza" Mas não, ao invés disso apenas disse.

— Está tudo bem San, para mim Minho não é nem um pouco perigoso. Mas agradeço por bater nele, se quiser fazer isso mais vezes... Fique a vontade.

— Esse garoto não consegue encostar um dedo em mim, você sabe que e mais fácil EU bater nele. — Minho disse como se estivesse ameaçando San, e ele estava.

— Tem certeza flor? — San debochou. — Então vem, quero ver se tu é foda mesmo.

— Você sabe muito bem que eu sou bichinha. — Minho disse. — Quer que eu esfole tua cara denovo? É isso? Então tá. — Minho partiu para cima de San, mas antes disso eu me meti no meio dos dois em uma rapidez assustadora.

— Eu vou falar só mais uma vez. — Tentei me controlar pois esses dois souberam completamente como me irritar. — PAREM. — Gritei novamente. — Se não eu corto o bem mais precioso de vocês, com aquelas tesouras normais ainda, para a dor ser mais intensa. — Falei e os dois se olharam.

— Você me assusta Jisung, e olha que ninguém me assusta. — San disse.

— Cala a boca, você é um cagão em todos os sentidos. — Minho implicou. — Mas enfim.... Pra quê cortar gatinho, se você pode fazer outras coisas... — Minho disse totalmente malicioso e San tentou ir para cima dele de novo mas eu impedi.

— Ok gente... Acabou o show. — Me dirigi aos vizinhos. — Podem voltar para suas casas, ver suas novelas chatas, tricotar, não sei mas apenas VOLTEM. Senhora, vai fazer a sua sopinha que você não abre mão, já veio umas quinhentas vezes aqui em casa oferecer essa água com legumes... — A senhora fez uma cara de ofendida e saiu. — Sr. Park volte a fazer o que o senhor estava fazendo.

— Mas eu não estava fazendo nada. — O homem retrucou.

— Então volte a fazer nada, mas na sua casa. Vão indo todo mundo, o show dessas "garotas" Já acabou. — Os vizinhos davam meia volta indo para suas casas enquanto Minho e San discutiam. — Pronto, agora vão cada um para um lado e parem de infantilidade.

— Mas eu quero falar com você. — Minho insistiu sério.

— Mas ele não quer falar com você. — San decidiu por mim.

— Cara você já experimentou transar? Essa sua virgindade tá te deixando muito nervoso, relaxa e pega alguém. — Adivinha que falou, Lee Minho o garoto mais calmo que eu conheço, mas ele falava aquilo só para irritar.

— Não sou virgem cara. Comi sua mãe, lembra? — Agora o bagulho tinha ficado sério, Minho mudou sua expressão suave para o VERDADEIRO Minho.

— O que você disse cuzão? Repete. Quero ver. — Lee disse.

— Comi sua mãe. — San repetiu e eles se embolaram novamente. Que inferno de vida mesmo, eu já estava quase desistindo, poderia deixar ele se matarem ali mesmo. Boa ideia. Virei as costas abrindo o portão de casa para voltar aos aconchegos da minha linda cama.

Deixei eles lá, estava puto da vida e daqui a pouco seria nós três na porrada.

Havia uma mensagem do meu pai dizendo que dormiria no escritório.

No escritório? Mas que merda, joguei o celular em qualquer canto do sofá.

Ouvi a porta destrancar e logo Hyejin entrou. Droga não tinha como piorar. Ela estava com uma calça branca super justa que dava para ver seus órgãos e com uma blusa vermelha também justa e com um salto que a deixava com três metros mais ou menos... Sem contar a maquiagem extremamente carregada do tipo "Sou vadia"

— Oi pirralho, a janta já está pronta? — Ela perguntou e eu ri.

— Quem deveria cozinhar era você, já que está na casa da MINHA mãe.

— Que Deus a tenha. — Ela debochou. — Mas agora... Eu mando aqui.

— Não sonha Hyejin, um dia sua mascara cai. — Falei.

— Deus me livre da minha máscara facial cair. — Ela disse massageando o rosto. — Imagina só eu cheia de rugas, não consigo nem imaginar. — "Oi burrice" Pensei comigo. — Então pirralho... Como não fez a janta eu vou sair para comer fora. — Isso foi um pretexto para ela pular a cerca e meter vários chifres em meu pobre pai. — Depois vou para a casa da minha querida vó. — Mentira. — Só volto amanhã.

— Você vai é para o seu ponto que eu sei. — Impliquei.

— Olha o respeito pirralho.

— Desculpa, e que não consigo ver a diferença entre você e uma prostituta. — Falei e ela ficou vermelha, mas não disse nada, apenas foi até a porta e saiu. Vá pela sombra, mentira, queria que ela fosse pelo sol e pegasse um câncer de pele bem forte, mas estava de noite.

Nessas horas que eu me sentia a pessoa mais solitária do mundo, fui para meu quarto e me joguei na cama, mas o sono eu já havia perdido. Então só fiquei jogado de qualquer jeito e viajei para outro mundo, e nesse mundo sem querer vi Minho. Droga não. Eu e Minho vivíamos em mundos completamente diferentes, estava fora de cogitação.

Tirei os fones pois escutar musica não estava resolvendo, só fiquei deitado, até ouvir um barulhão tipo um estrondo, levantei da cama praticamente voando e extremamente assustado. Abri a porta do quarto lentamente indo até o quarto de meu pai e pegando seu revolver de emergência, fui passo a passo pelo corredor tentando fazer o mínimo de barulho possível, cheguei nas escadas e desci degrau por degrau com o coração quase saindo pela boca. Assim que cheguei no último degrau avistei algo nojento.

E sim... Tinha como piorar.

𝗽𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 ▸ 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Where stories live. Discover now