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— Veneno. Mas só se você beber primeiro. — Falei e Minho deu sua risada debochada.
— Pode ter certeza que se alguém tem que morrer aqui... Não sou eu. — Ele disse enchendo o copo de vodka pura.
— Vai direto ao assunto Lee, o que você quer. — Perguntei impaciente, Minho estava numa calmaria sem fim, o que me deixava mais nervoso e irritado ainda. Mas claro que ele fazia aquilo de propósito.
— Calma, antes quero que você beba alguma coisa. — Ele disse servindo outro copo de vodka e me entregando.
— Eu não bebo. — Falei — Não foi dessa vez Lee.
— Então, você acha que eu quero te embebedar? — Ele riu pelo nariz e deu um gole em sua bebida — Pra fazer alguma coisa com você? — Ele riu novamente — Você sabe que eu não preciso disso. Levantei-me do sofá impaciente.
— Apenas seja direto. — Tirei o copo de sua mão e coloquei em cima da mesa.
— Quem você acha que é para fazer isso? Te liga garoto, tem medo da morte não? — Ele disse irritado.
— Para de enrrolar. — Mandei
— Tá nervosinho? — Ele disse chegando mais perto.
— Não precisa dessa proximidade toda. — Falei me sentindo desconfortável, mas foi inútil, parece que falei "hey Minho, me puxe para mais perto" Foi o que ele fez, Logo senti seu hálito quente, aquilo me entorpeceu por alguns segundos, mas recuperei os sentidos e o empurrei.
— Não... Você não me pediu para vir aqui para isso. — Falei depois de me afastar. Ele não podia estar pensando nisso merda não pudia.
— Isso o que? — Ele se fez de desentendido sorrindo maliciosamente me olhando com aqueles olhos... Aqueles olhos negros hipinotizantes e totalmente desconcertantes. Se ele não fosse tão prefeito fisicamente seria mais fácil para mim.
"Mas não interessa, ele é um idiota se baseia nisso Jisung, ele é um cafajeste". Pensei comigo, eu não podia ficar quente desse jeito, não por ele. Quanto mais eu tentava me afastar mais ele se aproximava, estava ficando difícil, muito difícil. Eu precisava urgentemente que um muro de concreto surgisse entre nós.
— O que aconteceu gatinho? Qual seu medo? — Ele sussurrou em meu ouvido com aquela voz rouca e deu uma leve mordida em meu lóbulo. Porra pra que ele faz isso. — Eu não vou te fazer mal nenhum... Ou vou? — Ele continuava sussurando e agora passava levemente a língua em meu pescoço. Estava cada mais difícil de resistir, ele sabia o que fazer, ele sabia jogar. — Fica calminho — Ele disse indo em direção aos meus lábios. Aquilo estava extremamente excitante, tentava me afastar com o resto de sanidade que me restava, mas tava osso.
— M-minho... — Minha voz falhou, merda — P-para...
— Não estou sentindo firmeza em sua voz. — Ele implicou
