quarenta e três

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Eu não consegui raciocinar direito quando Naomi se declarou

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Eu não consegui raciocinar direito quando Naomi se declarou. Nós não poderíamos ter isso, e não era o nosso combinado. Eu poderia sentir algo, mas seriam menos reais se guardasse pra mim.

No entanto, agora não tinha volta. Eu tinha responsabilidades, era um capo, e ela não era incluída na vida qual eu levava.

Teria sido muito mais fácil se as circunstâncias fossem outras, se eu tivesse nascido num mundo diferente, se minha vida fosse normal e Beatrice jamais tivesse sido imposta a mim.

Eu respirei fundo, encostando a cabeça no encosto do banco do carro. Havia estacionado em casa há meia hora, mas não tive coragem de entrar e encarar a vida que eu tinha.

Não tive coragem de encarar Beatrice, sempre presente, me lembrando do que era a minha obrigação e do que eu não poderia ter. Eu não poderia ter uma vida como a dos meus irmãos. Nem que eu quisesse.

E eu queria. Muito. Naomi havia me oferecido aquilo. Mas eu evitei ser recíproco.

Meu celular tocou novamente, no outro lado do banco do carro. Olhei para a tela e vi que era uma ligação de Tommaso, o guarda-costas de Beatrice. Ele havia me ligado cinco vezes e eu havia rejeitado todas elas.

O fato de ele estar pressionando tanto pra que eu atendesse, me fez questionar se ela uma boa ideia continuar evitando.

Com um suspiro, finalmente peguei o celular e atendi a chamada.

— O que é? — minha voz soou fria e impessoal.

— Theo, Beatrice sofreu um acidente de carro. — ele foi direto, sem enrolação.

Eu endireitei minha postura, perplexo.

— O que aconteceu? Porque você não estava com ela, porra? — Minha voz saiu trêmula, e minha mente começou a girar em busca de respostas.

O fato de eu não dar a mínima para o nosso casamento, não queria dizer que eu não me preocupava. Colocava segurança atrás dela o tempo inteiro, porque eu me importava. Queria que ela estivesse segura.

Ela era minha esposa, e acima de tudo, mãe dos meus filhos.

— Você saiu, e ela saiu logo atrás de você. — ele explicou — Ela não deixou que eu dirigisse, não me deixou entrar no carro com ela, então ela seguiu você e eu a segui. Ela foi até o seu loft, ficou um tempo lá dentro e não saiu muito feliz. Ela estava transtornada. Eu continuei seguindo, não sei se ela percebeu, mas continuou acelerando gradualmente, estava muito acima do limite e o carro de repente saiu da pista, capotando várias vezes. Eu me aproximei do local do acidente e a tirei de lá. Beatrice estava inconsciente, e seu estado é grave. Os paramédicos acabaram de chegar, e.....

— Mande que levem-na para o hospital da Genovese. — eu ordenei — Eu não quero nenhum médico além dos nossos médicos colocando a mão nela. Eu estou a caminho do hospital.

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