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8 anos antes...

— Se eu tiver que sair Amy também sairá! — Ouvi o grito estridente do meu pai tentando manter a calma e falhando miseravelmente. 

— NÃO! Você sai, e ela fica. — Minha mãe gritava de volta.

Já havia um bom tempo que eles estavam naquela gritaria no andar debaixo, acontece, que minha mãe descobriu á alguns dias que meu pai traía ela com a sua melhor amiga.
Seria um absurdo sim se ela também não o traísse há um tempo, e o melhor, ela nem fez questão de esconder.

Poderia ser engraçado se não fosse triste. 

— Não entendo como a minha própria filha não pode ficar comigo! — Ela estava chorando. A verdade era que minha mãe também era atriz, e eu sabia que aquele choro não passava de pura encenação e chantagem. 

— Porque você é uma mulher extremamente irresponsável, e cá entre nós, você nunca se importou com a garota. — Era verdade. 

— Certo. Se você não vai sair eu vou! — Ela correu escada acima me empurrando quando me viu no último degrau da mesma. — SAI DA MINHA FRENTE SUA PESTE! 

As lágrimas escorriam pelo meu rosto e toda aquela cena parecia em câmera lenta.
Minha mãe, estava indo embora aos berros, enquanto meu pai me abraçava tentando me acalmar em meio ao meu choro incontrolável e toda aquela bagunça. 

Dias atuais...

 

― O que foi isso... ― Ele dizia pausadamente com sua respiração quente sobre minha face, parecendo ainda querer entender o que realmente acabará de acontecer e eu me mantinha com os olhos fechados. 

― Não faço a mínima ideia. ― Sussurro de volta a sua face após alguns segundos de raciocínio, finalmente abrindo os olhos. 

Ele me olhava serenamente com um breve sorriso nos lábios, parecia estar tão anestesiado quanto eu. E perceptivamente ambos queriam que aquele momento durasse para sempre. 
Só ai me dei conta, do porque havia o beijado. 

Balanço a cabeça para espantar tais pensamentos, empurrando Tom levemente observando ao redor da rua. O garoto estava perdido, porém seguiu meus olhos por toda rua. 

O homem já não se encontrava por perto, e um enorme alívio me preencheu o peito.

―   Ele já foi... ― Murmuro para mim mesma, suspirando profundamente. 

― Ele quem? ― O Kaulitz me encara com o cenho franzido totalmente confuso. 

― Ah... Ninguém, podemos ir por favor? ― Ele apenas assente seguindo até o carro e abrindo a porta para que eu entre. ― Obrigada. ― Digo baixinho e ele fecha a porta seguindo até o outro lado. 

Tom passou o caminho até minha casa totalmente inexpressivo e em silêncio, todo aquele clima leve que tivemos durante e segundos após o beijo tinha ido junto com a presença do meu pai.
Que eu não via a um bom tempo.

E preferia não ter visto ele agora. 

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bem curtinho msm
só pra dizer q 
v

oltei galeeeeeeeeeeeraaaaaa
beijoooooooos de luz lindezaaaas. 💋
 




Crawlin' Back To You | Tom Kaulitz Where stories live. Discover now