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― Entregue gatinha

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― Entregue gatinha. ― Ele me olha sorrindo de canto depois de estacionarmos em frente a minha casa.

― Obrigada. ― O olho brevemente e já tiro o cinto de segurança me preparando para sair do carro. ― E obrigada pelo almoço. ― Faço gesto para abrir a porta, porém ele segura meu braço me fazendo o encarar.

― Para que a pressa? ― Ele ri e eu me mantenho séria. ― Não gostou do passeio na praia? ― Ele tira minha mão do puxador da porta e cessa o sorriso me fazendo desviar o olhar do seu.

― Foi bom mas... ― Hesito, não posso abrir a boca sobre a promessa. ― Estou cansada e realmente preciso ir. ― Digo voltando a encarar seus castanhos que já me encaravam.

― Ah... ― Ele baixa seu olhar soltando meu braço que até então eu não havia percebido que ele estava segurando. ― Bom, boa noite loira. ― Ele estica o braço por cima do meu ombro aproximando seu rosto do meu enquanto sussurra última parte. Após segundos nos encarando ele se afasta voltando a fixar seu olhar a frente e então percebo que sua aproximação foi apenas para abrir a porta do veículo.

Pigarreio e saio imediatamente dali fechando a porta e correndo para entrar em casa depois de sentir fortes pingos d'água sobre minha cabeça.

Adentro o casarão e já tiro os sapatos os deixando ao lado da porta, seguindo para cozinha encontrando Lexy sentada em cima da bancada enquanto ria de alguma coisa desconhecida por mim.

― Oh aí está você! ― Ela larga seu pacote de batatas e desce da bancada vindo em minha direção. ― Saiu para almoçar e nem avisou sua vagabunda. ― Ela me dá um leve tapa no ombro enquanto ri, porém não encontro forças o suficiente para responde-la.

― Uh, para almoçar é. ― Escuto uma segunda voz no cômodo me fazendo virar para trás. ― Tenho certeza de que não foi sozinha. ― Droga, Bill está aqui.

― Não, na verdade eu fui almoçar com algumas amigas. ― Digo tentando sair dali e seguir para o meu quarto.

― Quais? Acho que conheço todas, e não são muitas. ― Lexy diz se recostando no batente da porta da cozinha enquanto volta a comer suas batatas.

― Ninguém de importante. ― Bill me olha do soslaio porém dá de ombros seguindo até a geladeira. ― Na verdade eu tô um pouco cansada, depois falo com vocês.

― Ah, ok. ― A morena murmura.

― Qualquer coisa grita! ― Bill diz.

Sigo até as escadas logo seguindo até meu quarto, adentro o mesmo fechando a porta e me jogo em minha cama.

Que merda eu fiz.

Horas antes..

Eu e Tom seguimos caminhando a beira mar, ele sempre tentando me tocar de alguma forma, seja abraços ou apertos de mãos.

Chegamos a uma parte mais afastada da praia e nos sentamos sobre uma enorme pedra que tinha, para admirarmos o sol que agora estava se pondo.

― Eu amo vir aqui. ― Ele quebra o silêncio com seus fixos no pôr do sol.

Apenas o olho e não digo nada, já ele passa seu braço direito sobre meus ombros me puxando para deitar em seu ombro.

Prendo a respiração com nossa aproximação.
Esse 'almoço já estava indo longe demais, nossa aproximação não tinha passado de mãos juntas até chegarmos a praia.

― Acho melhor nós irmos. ― Me desencosto dele saindo de seu abraço e ele me olha coma expressão serena.

Nem ele e nem eu dissemos nada por um bom tempo, senti seus olhos queimando minha alma porém nenhum de nós quebrava troca de olhares.

Um pequeno vento bate em nós esfuaçando meus cabelos, e ele de imediato põe uma pequena mecha atrás de minhas orelhas.

Tom desce sua mão para minha bochecha ainda me olhando no fundo dos olhos.
Por força maior ele se aproxima vagarosamente nossos rostos.

Sinto nossas respirações ficarem ofegantes no mesmo ritmo, ele roça seus lábios nos meus me fazendo por extinto fechar os olhos.

Com um último aperto ele me puxa, e só então eu percebo a merda que estava cometendo.

Essa pequena puxada que ele deu resultou em selinho estalado, que se eu não estivesse me afastado teria se aprofundado em um beijo bem mais demorado.

― Está tarde, e eu saí sem avisar. ― Me levanto da pedra já seguindo para o carro e ele vem atrás de mim sem falar uma palavra.

Seguimos o caminho inteiro em silêncio, nenhum de nós quis tocar no assunto ou ousava fazer pelo menos um pigarreio para não manter o silêncio, que para mim estava desconfortável.

Esse passeio definitivamente foi um erro, Bill não pode nem sonhar com essa nossa aproximação.

Esse passeio definitivamente foi um erro, Bill não pode nem sonhar com essa nossa aproximação

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só vou dizer que daqui pra frente é só pra trás🤭
beeeeeeeejos de luz 💋

Crawlin' Back To You | Tom Kaulitz Where stories live. Discover now