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13 horas de Los Angeles até Magdeburgo, 13 horas sentado dentro da merda de um avião

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13 horas de Los Angeles até Magdeburgo, 13 horas sentado dentro da merda de um avião.
Sinceramente, no início é ótimo, você viaja para várias cidades e países, mas chega uma hora que você passa mais tempo dentro de um avião ou ônibus do que na tal cidade.

Enfim chegamos ao solo e desembarcamos em minha cidade natal, a qual eu não pisava o pé há 3 longos meses.

― Enfim em casa. ― Bill diz assim que pegamos nossas malas na esteira do aeroporto.

― Bill, shiu. ― Ponho meu dedo indicador sobre a boca do garoto que me olha confuso mordendo meu dedo em seguida. ― Aí seu tabacudo! ― Lhe dou um tapa na nuca sacudindo meu dedo.

― Se manca seu zé mané. ― Ele me olha. ― Quem é você para mandar Bill Kaulitz calar a boca, eu hein.

― Eu acho que ele é seu irmão né. ― Georg diz enquanto quase o arrastamos com suas malas.

― Não, ele é uma cópia barata minha. ― Ele aponta para mim e eu lhe mando um dedo do meio.

― Menos conversa e mais pernas, eu preciso dormir. ― Falo e saio em disparada a frente dos outros três.

Vou andando tranquilamente - quase dormindo em pé - alguns passos a frente de Georg e Gustav, Bill andava ao meu lado.

Suspiro cansado e sem perceber Gustav chuta minha canela por trás me fazendo tropicar em meus próprios pés caindo de cara no chão com mala e tudo.

Escuto a gargalhada de Gustav e Georg, e Bill me olhando como se não me conhecesse.

― Não conheço vocês. ― Bill sai de perto pegando seu celular enquanto os outros dois continuam rindo igual gazela.

― Seu filho da puta! ― Me levanto do chão frio pegando minha mala e batendo as mãos em minha calça.

― Foi para te acordar Tonhão, tava quase dormindo em pé. ― Gustav passa seu braço por cima de meu ombro enquanto ri mais ainda.

― Se lasque seu arrombado. ― Tiro seu braço de minha volta e saio disparado para porta de saída.

― VOCÊ VEIO SOZINHO SEU ADOTADO!? ― Escuto Bill me gritar, mando meu dedo do meio para ele pela segunda vez hoje sem nem me virar para trás.

Passo pelo portão de saída do aeroporto a procura de um táxi para poder descansar em paz longe desses acéfalos que se denominam adolescentes.

[...]

― Graças a Deus! ― Entro em casa e corro para meu quarto logo me jogando na cama. ― Enfim só. ― Pego minha abelha de pelúcia que estava ao lado do travesseiro e a abraço fortemente me preparando para um longo cochilo.

― Porra que viagem do caralho! ― Bill entra em nosso quarto gritando como sempre. ― Acho que foi uma das melhores turnês que a gente já fez, sem dúvida! ―  Ele diz entusiasmado.

Aproveito os 2 segundos de silêncio e sinto um tapão em minha bunda.

― AÍ SEU FILHO DE CAPIVARA MANCA! ― Me contorço em cima da cama sentindo a dor.

― Gostaria de relembrar que você está xingando a sua mãe. ― Ele debocha. ― E eu tava falando com você, resto de aborto! ― Ele joga um travesseiro em minha cabeça se jogando em sua cama que era ao lado da minha.

― E lá se vai o meu sono profundo. ― Choramingo escondendo meu rosto entre as cobertas.

― Daqui a pouco você se funde com essa cama. ― Ouço Bill novamente. ― Só dorme essa trepessa.

― Bill. ― Ele me olha com cara de tédio. ― Shiu... ― Ponho meu indicador na boca fechando os olhos e virando para o outro lado sentindo outra travesseirada nas costas. ― Aí porra! Ta bom já acordei, tô acordado. ― Sento na cama.

― Maravilha. ― Ele diz sorrindo de canto. ― Aliás, marquei de irmos conhecer a Amy hoje.

― Qual Amy? ― Tiro meu boné e minha faixa da cabeça me deitando novamente, de barriga para cima. ― A ruivinha que me ligou ontem, a garçonete que deu em cima de mim na Flórida ou a velinha que pediu um autógrafo no show de Miami.

― A Decker.

― Ah, Amy Decker. ― Suspiro. ― Amy, Amy Decker, sei. ― Olho para ele que me olhava com a sobrancelha arqueda. ― Quem é Amy Decker?

Ele bufa revirando os olhos e se levantando da cama, indo em direção a porta.

― Só esteja pronto às oito. ― Ele sai do quarto batendo a porta. ― Nós vamos a discoteca. ― Ele abre a porta colocando a cabeça para dentro por uma brecha, mas logo a fecha de novo

Felizmente me deixando sozinho para poder finalmente colocar meu sono em dia.

― E novamente sou eu e você preciosa. ― Pego minha pelúcia a abraçando e em segundos eu já havia adormecido.

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Crawlin' Back To You | Tom Kaulitz Where stories live. Discover now