Psico Love - Tokyo Revengers

Atinjo Meus Objetivos

Sai do meio daqueles corpos jogados no chão como se não fossem mais que pira, os irmãos me seguiram e eu busquei a moto de Izana, seguindo para casa novamente.

Notei a passagem do tempo, pois já era noite, eu havia passado um bom tempo em Kabukicho. Chegando na casa de Izana notei que os irmãos estavam logo atrás de mim, desci da moto e fui entrando na casa, me deparando com algumas pessoas na sala.

– Meu Deus, você mergulhou numa piscina de sangue? – Kakucho olhava de olhos arregalados.

– Como consegue ser sexy até coberta de sangue? – Shion analisava.

– Pelos dois atrás de você devo imaginar que não deu certo? – Era Muto, sorri treinando a máscara.

– Você não me conhece né? – Soltei uma risadinha e logo fiquei séria – Kabukicho é território vermelho agora.

Fui saindo na direção do quarto.

Os próximos dois dias foram silenciosos, eu não sai do quarto por conta própria e também não fui solicitada fora dele. Portanto, me mantive durante um longo tempo lá dentro, foi quando peguei o primeiro livro que havia em uma caixa. Eu sempre fui alguém que gostou de ler, mas não tive muitas opções de livros a minha disposição.

Mas ali havia um livro de fantasia, e eu havia encarado ele por algum tempo antes de decidir abri-lo. Mas eu deveria ter feito isso mais cedo, pois não estava preparada para o quão absorta iria ficar.

Durante o tempo que estivesse com as páginas abertas, imersa em um mundo fantástico, todas as minhas preocupações sumiram, minha mente estava leve e minha alma, calma.

E assim fiquei durante horas e mais horas, até que ouvi alguém bater na porta e deixei o livro de lado para atender, sendo agraciada pela presença do garoto de cabelo branco e longo.

– Senhorita – Ele cumprimentou.

– Conseguiu o que eu pedi? – Fui direta.

– Claro – Ele estendeu uma pasta preta que tinha em mãos – Tudo que foi possível encontrar... Acredito que vai gostar da página três... É a página da família dele.

Peguei a pasta e entrei no quarto, joguei ela na cama e abri uma das gavetas do armário, pegando um bolo de dinheiro.

– Me mantenha informada – Entreguei a ele.

– Como quiser – Ele guardou e saiu.

Fechei a porta e peguei a pasta preta, já aberta tive a visão de vários documentos e fotos.

A primeira folha falava sobre a infância de Hanma, as escolas que esteve, os reformatórios pelos quais passou, as breves passagens pela polícia.

Então a segunda falava sobre a família dele, os pais que mal haviam cuidado dele e mais o inserido no mundo das drogas e da violência.

Então a terceira folha falava sobre outro membro da família.

A mãe de Hanma havia tido uma filha com outro homem, e Hanma tinha um apego na garota de apenas doze anos.

Sorri para as páginas com dados e informações da garota.

Ele havia me tirado a coisa mais importante que eu tinha.

Agora eu também tiraria dele.