Capitulo 04

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Boa leitura <3

Ao redor de um quarto claro e bem perfumado aos aroma de plásticos e medicamentos, eu negava rapidamente me alimentar daquela sopa que foi me oferecida, Kim, meu irmão, ao meu lado segurava com cuidado uma pequena tigela quente em mãos, seu rosto parecia irritado, todavia eu estava bem e não precisava comer aquela água suja.

- Eu já falei pra você abrir essa boca ! - Kim gritou enfiando aquela colher nos meus lábios de forma agressiva, aquilo foi de fato, surpreendente. - tá vendo mamãe, só desse jeito para alimentar a sua criança !

Novamente o encarei enquanto ouvia ambos conversarem de forma amigável sobre minha pessoa, como se eu não estivesse naquele mesmo ambiente junto deles.

- meu filho, a escada era muito grande ? - Mi-Rae novamente perguntou sentando ao meu lado naquela pequena e minúscula cama, como um monstro sem garras para se defender , concordei de forma rápida e sem interrese novamente naquele assunto.

- eu falei mamãe, compra um óculos novo pra ele ! Foi só ficar um dia sem e ele já quebrou a cara ! - Kim deixou o prato de sopa quente ao meu colo, vociferei aquele desgraçado.

- tá tudo bem ! Você tem eu e seu irmão para cuidar de você sempre - sua mãe acarricava os fios castanhos com carinho e afeto, o seu sorriso era direcionado para o paciente ali deitado.

- não me coloca nesse meio aí não! Se ele se machucar novamente ao invés de ligar para emergência, eu ligo para a funerária! - seungmin gritou do banheiro rapidamente ganhando a atenção de uma jovem mãe completamente brava atrás de si.

Neguei rapidamente quando vi Mi-Rae se levantar e pegar a colher da tigela e correr na direção que seungmin havia adentrado. Ambos se imolicavam tanto que mais pareciam irmãos ao contrário de mãe e filho.

Naquele momento que eu me encontrava sozinho, eu pude soltar um grande suspiro pesado do meu peito, eu não devia ter mentido , porém, o quão decepcionada Mi-Rae ficaria quando soubesse que tudo isso era para uma simples humilhação que eu me submeti a sofrer , por um adolescente que ao menos poderia retribuir o bem para si mesmo.

Me vendo ali, agora enrolado no pequeno e fino lençol do hospital, eu passei a perceber que eu não deveria mais correr o risco de ser atacado por Lee, por isso , faria melhor, tentaria o máximo para ouví-lo e recolher suas dores e guardá-las comigo mesmo , assim quando fosse para o além, nenhum dos dois ficaria com um peso para trás. Era isso que eu queria, poder ouví-lo.

Como um porto seguro onde Lee poderia se sentir avontade para desabafar.

Um braço enfaixado não era nada, as cicatrizes abaixo da blusa , poderiam ser escondidas pelos tecidos grosos, assim como sua dor, poderia ser encoberta por novos pensamentos.

- Han jisung ! - uma enfermeira apareceu na porta de seu quarto, a sua etiqueta de confirmação na área que atuará.

Apenas murmurei esperando as palavras da mesma.

- O senhor tem visita... um amigo veio te ver.

- A-amigo ? - murmurei em sua direção confuso, eu não tinha amigos além da giboia do seungmin.

Eu esperei por respostas, mais somente vi a entrada da porta vazia e sem ninguém aparente ali , até notar uma sombra parada na mesma. Que assustador !

- L-le-le - mi- Han tentou, tentou tantas vezes sair do sobrenome que engasgou com o ar que adentrou em sua boca naquele momento.

- Oii, jisung. - foi somente oque saiu de seu lábios , e ainda sim trouxe Han a sorrir por dentro por ouvir sua voz doce e ...... triste .

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