Capitulo 02

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E novamente aquela manhã se repetia como todos os dias após sair de casa. Han poderia ser idiota por pensar que uma pessoa como Minho retribuirá seus sentimentos, todavia, ele já estava perto do fim. Oque custaria viver uma vida normal como qualquer adolescente problemático e nerd.

Ele não queria ter memórias boas , divertidas e bons amigos. Pensando desta forma, seria mais doloroso quando fosse partir. Ele gostava de Minho e a forma que ele interagia consigo, está era a única maneira de se sentir próximo do Lee. Por tanto, Han jisung não suportaria toda essas maldades do garoto sem o conhecer verdadeiramente.

Han não gostaria que ninguém fosse usado como um saco de pancadas para um garoto com problemas internos como Minho, por isso, se disponibilizava para que somente ele , Han, fosse usado como este objeto de dor para Lee.

Han era seu refúgio para descontar toda aquela frustração e sentimento incompleto que mantinha em sua vida. Tendo esta noção, jisung não conseguia revidar as suas agressões, por mais que já tinha o consentimento que perderia.

Lee Minho era uma pessoa legal , e han reconhecida isso nele. Talvez esse fosse o motivo de ter criado tantas expectativas em um amor não correspondido.

- Han filho, por favor não esqueça novamente de tomar os medicamentos ! - sua mãe segurou sua cabeça forçando han a olhar para a jovem - fiquei preocupada ontem. - estava claro em sua feição a preocupação, jisung também estava assustado. - não se esqueça de se despedir dos seus amigos.

Han abaixou o olhar cabisbaixo antes de concordar, como diria a pessoa que amava que não havia amigos desde o berçário?, como falaria a Pessoa que gostava que logo teria de sair da escola, sabendo que ele não se importaria. Ou ao menos conhecia esse lado seu.

Pode ser que Lee nunca saiba de seus sentimentos ou nunca o escute relevar isso de forma verdadeira. Todavia, Han somente tinha uma preocupação naquele momento, não conseguir voltar após as férias de inverno.

Por isso, o garoto de fios castanhos estava tentando fazer o seu melhor para passar aquele tempo com Lee Minho. Porque nós próximos meses não tinha tanta certeza se voltaria a ver aquele lindo rostinho.

- desculpe-me por isso, eu prometo não esquecer novamente de tomá-los. - sorriu de forma fofa pegando ali uma quantidade de dinheiro do seu porquinho. Foi quando abriu a porta para sair que deu de cara com seungmin.

- Satanás!!! - colocou a mão sobre o peito- foi mal , me confundi com o capeta !

Han saiu correndo para a parte externa da casa antes que Kim pudesse o contra-atacar. Um grande sorriso gengival perseguiu a face de Han pelo caminho do real inferno.

Jisung caminhou calmamente pelas ruas do bairro, em toda sua vida, nunca havia tido contato com nenhum dos seus vizinhos próximos de sua casa. A vizinhança estava perdida em meio daquelas ruas abandonadas, o parquinho que ficava ao lado não tinha crianças como antes e o balanço que sempre seguia de risadas frenéticas foi substituídas por rugidos de ferro velho e enferrujados.

Um suspiro pesado e descontente soou dos lábios secos de Han. Apertando fortemente as alças de sua mochila como uma criança com medo de monstros imaginários.

Aos poucos minutos que caminhava já se encontrava próximo do enorme colégio. Sua mãe fazia de tudo para que Han tivesse uma boa educação, mesmo que isso não fosse tão importante para o futuro de seu querido filho. Todavia, Mi-Rae queria que jisung se sentisse como qualquer adolescente naquele momento vulnerável.

Enquanto Han saía para a escola, todos os dias após o almoço, a moça de fios curtos observava ali o papel com as imagens mais dolorosa para uma mãe. A tomografias de Han .

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