Capítulo 41

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Foi aqui que pediram reconciliação? Então toma!

✨ Ludmilla ✨

Cê loko, senti mó parada sinistra quando vi ela. Toda gata, sempre tá, mas hoje ela se superou.

Só vejo o Léo soltando minha mão e correndo em direção à ela. A mesma se abaixa e abraça ele. Ela faz um bem danado pra ele e ele também, só quem tava do lado dela no luto sabe.

Vejo vários caras olhando pra ela, mó falta de respeito. As mulher do lado e eles olhando pra outra, e ainda com as filhas aqui.

Vejo o momento que meu filho tenta puxar a Bru e ela olha pra mim, ela fala algumas pra ele que nega com a cabeça e puxa ela pra cá.

Léo - Olha, mamãe. Ela veio. - Eles se aproximam e ele fala com um brilho nos olhos dele.

Coloco as mãos no bolso e olho pra ela que coloca o cabelo pra trás da orelha me olhando, acho que ela tava meio constrangida.

Lud - Eai, bru. Suave?

Bru - Oi, Ludmilla. Suave. - Odeio quando ela me chama de Ludmilla e isso é esquisito, porque nunca gostei de ninguém chamando meu nome, só os Vapores. Gosto que ela chama meu nome  quando tô fudendo com ela...

Afasto esses pensamentos e olho pra eles dois que estavam conversando.

Escutamos um ruido de microfone no palco e uma mulher começa a falar.

- Boa tarde. - Todos respondem. - As apresentações já irão começar. Por favor, se sentem nas cadeiras e as crianças que estão fora do palco, por favor, venha se dirija até aqui.

Léo - Eu tô indo lá, mamãe. Fica com a Bu. - Concordo e ele solta a mão dela indo lá pra onde aquela mulher falou.

Lud - Bora lá pra frente, reservei um local maneiro. - Digo e ela balança a cabeça me seguindo.

Nos sentamos nos assentos que foram caros pra caralho, nessa escola até pra se sentar é caro, só por Deus.

Começa a tocar uma música e a cortina é aberta revelando várias crianças, inclusive o Léo.

Olho pra Bru e vejo ela com o celular gravando, mas logo guarda ele e começamos à assistir a apresentação.

Vejo ele mandando um coração pra gente e retribuimos.

Lud - Ele é um garoto de ouro né. -Não tiro a atenção do palco.

Bru - É sim. Você criou ele muito bem, Lud. - Olho pra ela, que me olha também, e ficamos nos olhando até escutarmos palmas.

Voltamos para a vida real e nos levantamos aplaudindo todas as crianças. Os aplausos cessam e logo começa entrar outras crianças para se apresentar também.

Ficamos eu e a Bru esperando o Léo vir embora, e ficou um clima chatão. Só deu uma esfriada quando o meu garoto chegou.

Léo - Bu, a gente vai em uma pizzaria. Bora com nós? - Questiona quando chegamos fora do local.

Bru - Não sei... - A interrompo.

Lud - Bora pô. Custa nada, vai até no teu carro. - Ela parece pensar, mas quando o Léo faz aquela cara de cachorro pidão, ela logo aceita.

Combinamos de ir todo mundo em um carro, ela deixava o dela aqui e depois que nois saísse da pizzaria, passava aqui e pegava de novo.

Todo o caminho foram eles dois cantando um monte de música. O Léo ama trapp e a Bru também, vários mano que conheço trabalham nesse ramo e admiro pra caralho.

Chegamos no local e como sempre ele foi agarrado com a Bru. Quando ela tá com a gente parece que eu nem existo, moleque descarado esse meu.

Fizemos o pedido e aguardamos chegar, mas eles sempre conversando.

Destino Traçado Where stories live. Discover now