Foi aqui que pediram reconciliação? Então toma!
✨ Ludmilla ✨
Cê loko, senti mó parada sinistra quando vi ela. Toda gata, sempre tá, mas hoje ela se superou.
Só vejo o Léo soltando minha mão e correndo em direção à ela. A mesma se abaixa e abraça ele. Ela faz um bem danado pra ele e ele também, só quem tava do lado dela no luto sabe.
Vejo vários caras olhando pra ela, mó falta de respeito. As mulher do lado e eles olhando pra outra, e ainda com as filhas aqui.
Vejo o momento que meu filho tenta puxar a Bru e ela olha pra mim, ela fala algumas pra ele que nega com a cabeça e puxa ela pra cá.
Léo - Olha, mamãe. Ela veio. - Eles se aproximam e ele fala com um brilho nos olhos dele.
Coloco as mãos no bolso e olho pra ela que coloca o cabelo pra trás da orelha me olhando, acho que ela tava meio constrangida.
Lud - Eai, bru. Suave?
Bru - Oi, Ludmilla. Suave. - Odeio quando ela me chama de Ludmilla e isso é esquisito, porque nunca gostei de ninguém chamando meu nome, só os Vapores. Gosto que ela chama meu nome quando tô fudendo com ela...
Afasto esses pensamentos e olho pra eles dois que estavam conversando.
Escutamos um ruido de microfone no palco e uma mulher começa a falar.
- Boa tarde. - Todos respondem. - As apresentações já irão começar. Por favor, se sentem nas cadeiras e as crianças que estão fora do palco, por favor, venha se dirija até aqui.
Léo - Eu tô indo lá, mamãe. Fica com a Bu. - Concordo e ele solta a mão dela indo lá pra onde aquela mulher falou.
Lud - Bora lá pra frente, reservei um local maneiro. - Digo e ela balança a cabeça me seguindo.
Nos sentamos nos assentos que foram caros pra caralho, nessa escola até pra se sentar é caro, só por Deus.
Começa a tocar uma música e a cortina é aberta revelando várias crianças, inclusive o Léo.
Olho pra Bru e vejo ela com o celular gravando, mas logo guarda ele e começamos à assistir a apresentação.
Vejo ele mandando um coração pra gente e retribuimos.
Lud - Ele é um garoto de ouro né. -Não tiro a atenção do palco.
Bru - É sim. Você criou ele muito bem, Lud. - Olho pra ela, que me olha também, e ficamos nos olhando até escutarmos palmas.
Voltamos para a vida real e nos levantamos aplaudindo todas as crianças. Os aplausos cessam e logo começa entrar outras crianças para se apresentar também.
Ficamos eu e a Bru esperando o Léo vir embora, e ficou um clima chatão. Só deu uma esfriada quando o meu garoto chegou.
Léo - Bu, a gente vai em uma pizzaria. Bora com nós? - Questiona quando chegamos fora do local.
Bru - Não sei... - A interrompo.
Lud - Bora pô. Custa nada, vai até no teu carro. - Ela parece pensar, mas quando o Léo faz aquela cara de cachorro pidão, ela logo aceita.
Combinamos de ir todo mundo em um carro, ela deixava o dela aqui e depois que nois saísse da pizzaria, passava aqui e pegava de novo.
Todo o caminho foram eles dois cantando um monte de música. O Léo ama trapp e a Bru também, vários mano que conheço trabalham nesse ramo e admiro pra caralho.
Chegamos no local e como sempre ele foi agarrado com a Bru. Quando ela tá com a gente parece que eu nem existo, moleque descarado esse meu.
Fizemos o pedido e aguardamos chegar, mas eles sempre conversando.
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Destino Traçado
FanfictionBrunna Gonçalves,ou apenas Bru para os mais íntimos.Nascida e criada no complexo do pavão-pavãozinho e Cantagalo, até receber uma vaga em uma agência em São Paulo. Levando uma vida tranquila e sem muitas informações ao lado de suas amigas. Mas mudan...