Capítulo 35

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✨ Ludmilla ✨

Só aparece b.o nesse caralho, puta que pariu. Jogo os papéis na mesa e passo a mão pelos meus cabelos jogando a cabeça pra trás.

Um vapor tava roubando nois todo esse tempo. Fui olhar a contabilidade hoje e tava tudo errado, faltando um monte de grana e o carregamento era pra ter chegado ontem. 

O filho da puta tava de trairagem com nois pô, mas ele vai pagar e vai ser na terra, no inferno é outro papo.

Renatinho - Irmã, notícias novas. E tu não vai gostar nem um pouco. - Cruzo os braços e balanço a cabeça pra ele prosseguir.

Renatinho - O cara tava com o Formiga, por isso que o cara conseguiu fugir sem que ninguém visse... - Bato na mesa e me levanto. Ele arregala os olhos. Eu sabia que esse pau no cu ia aprontar em alguma hora.

Lud - Aciona geral e descobre onde o vapor tá, vamo da aquele tratamento especial. Quero ver se ele vai ficar de bico fechado nessa porra. - Ele assente e saí da sala voado. Me jogo na cadeira coçando a nuca e ouço o radinho chiar.

Radinho on

- Aí chefe, tá tendo briga de umas mulher aqui no beco 6. Tão falando no teu nome aqui.

Lud  - Tô piando aí. Fé.

- Fé.

Radinho off

Já não basta os problemas da boca, ainda tenho que resolver problema de mulher brigando na rua, puta que pariu.

Me levanto da cadeira no puro ódio e pego a chave da minha moto indo resolver essa porra.

Me aproximo e vejo o Bn segurando uma das meninas que eu bem conheço. Isabelly. 

Fiquei com essa praga mó tempão atrás, mais de 2 anos já e até hoje não desgruda do meu pé. Mina dá condição pra caralho, mas sou nem doida, sei que a Bru e ela não se bicam muito. Quero b.o pra cima de mim não, tô é fora.

Lud - Aí caralho, que porra tá acontecendo aqui? - Cruzo os braços e encaro elas serinho, que já abaixam a guarda.

Isabelly - Me disseram que essa vagabunda tava de olho em tu no baile. - Ela tenta avançar na menina, mas o Bn segura.

- Essa maluca chegou em mim dizendo que tu era dela e um monte de porra dizendo que eu tava dando em cima de tu, sendo que nem em baile eu não tava. - A outra lá diz.

Lud - Mesmo se tivesse, essa piranha não é nada minha não. - Pego na mandíbula da Isabelly e aperto com força vendo seus olhos lacrimejando.

- Tu não tem moral aqui não, não é porque tu me deu há tempos atrás que tem direito de alguma porra. 

Última mulher do mundo que eu ficaria era contigo. - Ela tenta se soltar, mas eu aperto com mais força. - E acho melhor tu parar dessas noia, a não ser que queira um corretivo.

- Ela nega rápido. - Próxima vez que ficar sabendo que tu anda espalhando essas lorota por aí, eu faço um corte bem maneiro no teu cabelo. - Ela me olha com os olhos arregalados e eu a solto, empurrando seu rosto com força.

Lud - O aviso tá dado, segue se tiver juízo. - Subo na minha moto e a multidão que tinha se reunido aqui tudo olhando, mando logo tudinho ir pra casa, povo não tem nada pra fazer.

Volto pra boca e fico mechendo na porra daqueles papéis e verificando se o Marcos acha alguma pista do pau no cu que traiu nois.

Marcos - Ai Irmã, sem nenhuma pista do carregamento. Sumiu do mapa. - Bufo e me afundo na cadeira.

Lud - Essa porra, só aparece b.o e não tem uma solução nessa porra. 

-Ele se joga no sofá e pega uns biscoitos que tinha ali.

Marcos - Renatinho já te disse do formiga?

Lud - Já. Eu sabia que esse daí ia aprontar alguma coisa, foi vacilo nosso ter deixado ele de lado. - Ele balança a cabeça concordando.

Marcos - Pode pá. Mas era tanta coisa em cima que nois esqueceu desse filho da puta. Mas fica sussa, vamo resolver essas porra tudo. - Ergo as mãos pro céu e ele sai da minha sala.

Pio pra casa pra dormir pelo menos umas 4 horas na noite, tô sem dormir desde que fiquei sabendo que o carregamento atrasou.

No outro dia

O Renatinho entra na minha sala com a arma nas costas e a coloca sobre a mesa. Ele se senta na minha frente e me olha como se quisesse contar alguma coisa.

Lud - Desembucha. - Coloco meus braços na mesa e olho pra ele que faz uma cara de desentendido.

Renatinho - Dizer o que, mano. Tem nada não.

Lud - Tu não ia vir aqui só pra olhar pra minha cara. - Digo o óbvio.

Renatinho - Tem razão. - Ele se ajeita na cadeira e começa a contar. - A Bru saiu mais cedo com a Camila, elas estavam indo pra praia.

Lud - Ontem mandei mensagem pra ela e nem sequer chegou. - Ele me olho com os lábios franzidos. - Vou já ligar pra ela. - Ele assente e eu pego meu celular ligando pelo telefone mesmo.

Chama, chama, chama e nunca atende. Que porra que ela tem?

Renatinho - Tem certeza que tu não fez nada? -Nego passando a mão pelo meu rosto.

Lud  - Não porra, não fiz. A gente tava de boa até ontem, sei lá o que aconteceu. - Ele dá de ombros e eu tento ligar pra ela mais uma vez.

Ligo tantas vezes que até fiquei com dor de cabeça ouvindo aquele troço chamar. Só quero saber o por quê dela não tá falando comigo.

Destino Traçado Where stories live. Discover now