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A mansão está mergulhada em um silêncio mortal. Não há ruídos, nem mesmo respiração. Ninguém se move, todos aguardam a explosão iminente. Arthur sorriria com as expressões dos alfas de seu primo, mas a situação é tão tensa que ele não consegue.
— Deixe-me ver se entendi — Magnus murmura as palavras — Há uma máfia perigosa procurando meu filho para matá-lo, e como se isso não bastasse, dizem que Miller o sequestrou.
– Sim, senhor – Edward confirma.
Várias maldições são ouvidas na sala, os primos de Louis estão presentes. Os trigêmeos não sabem como chegaram tão rápido.
Há poucas horas, Zayn encontrou o carro de Louis na beira da estrada, seguiu a trilha e encontrou um corpo na floresta, o homem tinha sinais de ter sido esfaqueado, havia vários cortes em seu corpo. Minutos depois, Edward chegou, o alfa estava frenético, ele entrou em contato com seus irmãos e decidiu que era melhor buscar ajuda, o que os leva até esse momento.
— Por que Louis não nos contou? — pergunta Robert, um dos gêmeos.
— Louis não queria envolver mais pessoas — Zayn sai em defesa do amigo — A última coisa que ele quer é que vocês se preocupem.
— Meu filhote — diz Marcos — Sempre pensando nos outros antes dele.
— O que vamos fazer? — Harry sussurra — Onde procuramos meu ômega?
— Droga — Magnus rosna — Siga-me.
O alfa se levanta e sai da sala, todos o seguem e caminham pelos corredores. Os trigêmeos veem pinturas e fotos nas paredes, Louis é o protagonista da maioria delas. Marcel quase chora ao ver o pequeno Louis com uma coroa de flores e manchas de lama na bochecha. Muito fofo.
O alfa mais velho para em frente a duas grandes portas de madeira, ao lado, embutida na parede, há uma pequena tela. Magnus digita uma série de números e as portas se abrem. A madeira é uma fachada, na verdade as portas são de aço.
A sala é muito bem iluminada, o chão tem um grande tapete, há uma grande escrivaninha de cedro e vários computadores, também uma tela plana do lado esquerdo, em frente às poltronas. No lado direito estão expostas diversas armas, desde pequenos revólveres até submetralhadoras.
— Tio — Silva um dos alfas — Por que você nunca me contou sobre isso? Eu poderia muito bem me esconder aqui quando meu ômega estiver com raiva.
Magnus não responde, apenas entra na sala e Marcos o segue, o alfa manda eles entrarem e eles o fazem rapidamente. Alguns sentam nas poltronas e outros inspecionam o local, veem as armas e conversam.