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Louis põe os óculos escuros e abaixa a janela do carro, o vento entrando sorrateiramente e soprando em seus cabelos. Harry capta a visão com o canto do olho e pode estar babando, mas isso não seria nada sexy.
- Seus irmãos estão em casa? - Louis pergunta olhando para a mandíbula de seu alfa, ele não resiste e levanta a mão para passar o dedo indicador sobre o rosto cinzelado.
- Marcel tem uma reunião com seu editor, mas não vai demorar muito e Edward está no trabalho, ele disse que tentaria sair mais cedo.
Louis acena com a cabeça e tira o telefone do bolso do uniforme, disca o número de seu pai Marcos que atende rapidamente.
- Olá filhote, tudo bem? - o alfa pergunta rapidamente.
- Será que você me odeia?
- O que? - seu pai parece realmente surpreso.
- Você deu a Edward aquele peso pesado e agora eu não consigo vê-lo - Louis sussurra. - Você é mau.
- Filhote - seu pai suspira como se não pudesse entender o comportamento de seu filho - Dr. Styles é a pessoa mais qualificada para o trabalho, além disso ele queria muito aquele cargo.
- Eu não sei, não tenho certeza se acredito em você - Louis resmunga e Harry acha a atitude de seu ômega fofa, algo que ele raramente vê.
Louis é forte, sarcástico e turbulento, ele sempre brilha e chama a atenção, mas raramente é mole ou arrogante e isso é algo que Harry sempre quer ver, ele quer acariciar seu ômega, dar banho nele e se aconchegar ao lado dele. É exatamente o que ele fará assim que chegarem em casa.
- Você sabe onde estou agora? - Marcos pergunta aparentemente do nada.
- Em casa? - Louis tenta adivinhar - Em um congresso?
- Estou na galeria do hospital, assistindo Edward operar um paciente.
- O que?! Pai eu quero ver por favor! - implora o ômega.
- Eu não sei, eu te odeio então não quero fazer nada para te fazer feliz - o alfa mais velho zomba e Louis revira os olhos porque seu pai é ridículo.
- Eu vou de qualquer maneira, reserve um lugar para mim - diz ele antes de desligar e não esperar pela resposta de seu pai.
- Então - Harry olha brevemente para seu ômega antes de olhar de volta para a estrada - Devo levá-lo ao hospital? - tenta não deixar que seu tom de voz revele o que sente, não quer que Louis perceba essa sensação estranha, algo parecido com ciúme ou talvez decepção por não poder ficar um tempo a sós com seu ômega, ele só quer cheirar um pouco mais Louis e cozinhar algo para ele, processá-lo por não querer levá-lo ao hospital para ver Edward, mas preferindo levá-lo para casa e mimá-lo o dia todo.