capítulo sete

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Sophia Adams.

       Antes de subir para o meu quarto, a porta se abre e vejo Noah vir na minha direção vagarosamente. Em um gesto rápido, ele me puxa contra seu corpo e me beija.

       Sua língua explora toda a minha boca, assim como as suas mãos que caminhavam por debaixo da minha blusa. Mordisco seus lábios e arfo ao sentir suas mãos agarrarem meus seios.

       Loucamente, retiro minha blusa e deixo o loiro seguir adiante. Ele me pega no colo e me põe deitada no sofá. Assim, ele desce seus beijos molhados da minha boca até o meu pescoço, enquanto desabotoa agilmente o meu sutiã.

       Por fim, arranca aquela peça de roupa, deixando meus seios já rígidos expostos e abocanha os mesmos, fazendo movimentos circulares com sua língua em volta dos meus mamilos.

       Agarro com as minhas mãos o forro do sofá, mordendo um de meus lábios, sentido o prazer percorrer em todo o meu corpo e desejando mentalmente ele dentro de mim.

       Arqueio as minhas costas quando o mesmo faz uma trilha de beijos até a minha virilha, mas logo volta a me beijar, começando a fazer movimentos circulares com seus dedos no meu clitóris, por cima da minha calcinha que já estava molhada.

       Na mesma hora, alguém desce as escadas e da de cara com nós dois no sofá, seminus. Era meu pai, com uma cara assustadora, segurando uma espingarda.

       Acordei em pânico e ao ver que era dia, suspirei aliviada. Tinha sido só um sonho, um sonho totalmente erótico.

       Levei meus dedos até meus lábios, lembrando a sensação de cada toque de Noah.

       Balanço a minha cabeça com intuito de fugir dos meus pensamentos e sinto minha calcinha úmida. Deplorável!

       Meu celular toca, era a Kathe. Atendo a ligação.

ligação on.

amiga? está tudo bem?

oi, estou sim!

ainda bem. então a prainha hoje está de pé!

prainha?

é, sua boba. esqueceu que marcamos ontem de tarde de irmos, caso você melhorasse?

ah, ontem... foi mesmo...

o que foi? você tá estranha, aconteceu alguma coisa?

n-não! é que eu acabei de acordar mesmo

não me convenceu. vai me contar de qualquer jeito, nem adianta me enrolar.

era só isso? preciso tomar um banho.

era só isso sim, sua sem sal. te pego de oito e meia. beijo!

beijo.

ligação off.

       Desliguei o celular. Pelo menos vou para a praia tomar um banho de sol e dar um mergulho no mar. Sem vizinhos enchendo o saco e sem garotos.

***

       Desci as escadas com meu óculos de sol, o celular e o meu carregador portátil nas mãos. Por pouco não os deixei cair.

- A Kathe chegou? - Perguntei para a minha mãe que estava assistindo tv., e ela nega com a cabeça.

       Corri para à cozinha e com a minha mão livre, peguei uma maçã verde. Não tomei café da manhã, isso vai me ajudar a enganar a barriga, por hora.

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