Capítulo Dezesseis - Foi Só Uma Mordida

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Ela apertou meus ombros de maneira forte e firme, minhas pernas iriam ao chão se eu não me mante-se com todas as forças que me restaram. Os lábios dela chegaram ao meu pescoço, percorrendo minha pele e molhando-a com beijos, suspiros escapavam de minha boca sem que eu percebesse, nada ali mais era por querer, estava em mar aberto e as ondas levar-me-iam para onde quisessem, e no momento, as ondas eram Lauren.

Virei-me ainda tendo seus lábios explorando a pele de meu pescoço e agarrei sua cintura, sentindo a pele coberta pela camisola, puxei ela para mim, sem distâncias, desejava unir-me a ela não só de corpo, mas de alma e espírito. Ela cessou os beijos e encarou meu rosto, a face pálida dela recebendo o brilho da lua que invadia pela janela era magnífico, os olhos tomando tons azulados e os lábios um pouco vermelhos pelos beijos e curtas sucções.

Então ela me beijou, apaixonadamente, os lábios viciantes e macios, a boca carnuda e a língua pedindo-me passagem, cedi com gosto. Não brigávamos por controle como das outras vezes, era calmo e até mesmo suave. Um contato gentil de paixão que se apoderava de nossos corpos. Entregava-me completamente ao beijo, deixando meu corpo sentir a mudança intensa que apenas ela me causava, cada toque e novos movimentos era uma promessa silenciosa que não necessita de palavras, tudo estava em perfeito equilíbrio.

Durou tão pouco que tudo que mais queria no momento é que ela voltasse a colar nossas bocas para outra troca de sentimentos. Meus olhos brilhavam enquanto encarava os dela e pequenos sorrisos brotavam em meus lábios sem consentimento, aquilo era mais do que físico, era a junção mais perfeita de almas, e eu sentia, sentia em meu âmago aquilo, um toque forte, uma pressão de desejo e paixão, mas ainda assim gentil.

Era a confirmação que precisávamos, ou talvez, a confirmação que eu precisava, para que enfim me entregasse a tudo isso, sem olhar para trás ou desistir. Comecei a andar e empurrar a Tepes de costas, até que sentasse na cama. Ela também não perdeu tempo, me agarrou e me fez sentar em cima de uma de suas pernas, aquilo incendiou meu corpo muito rápido. Minha intimidade pulsava e sem demora acomodei-me melhor na coxa de Lauren para gerar o atrito necessário que me levaria a loucura.

Abaixei o rosto e tomei o pescoço alvo como a neve para mim, puxava a pele sugando com força, leves arranhões com os dentes eram deixados pelo caminho que eu percorria, chegando ao colo dela, os seios fartos estavam duros, necessitando de toques, deixando-me cada vez mais sedenta. Voltei ao pescoço e mordi sua veia saltada, aquilo pareceu despertar algo na minha vampira.

A Tepes apertou minha cintura mais firmemente e jogou o corpo um pouco para trás, sorri feliz por ter encontrado seu ponto mais sensível. Com seu puxão acabei parando um pouco mais em cima, agora minha intimidade estava entre o vão da coxa e cintura, perto da barriga definida que ela tinha. Comecei a me movimentar, a calcinha úmida fazia fricção em meu ponto sensível, gemi manhosa e percebi Lauren perdendo-se enquanto jogava a cabeça para trás.

— Foque em mim Lauren. — Sussurrei próximo ao ouvido dela, suas veias do pescoço tornaram-se mais escurar, os olhos verdes intensos ficaram vermelhos como o sangue, as presas vazavam pelo lábio superior e toda aquela modificação tornou-me apenas mais quente. Ela era deliciosa.

— Belmont... — Arrepiei-me e neguei. Eu não era uma caçadora, era apenas Camila. Sua Camila.

— Camila... — Falei baixo. Percebi que algo dentro dela se revirou, continuei mexendo o quadril em busca de minha libertação mesmo assim, tendo suas mãos fechadas cada vez mais firmes contra minha carne. — Não sou a caçadora agora, sou sua mulher, foque em mim!

Em algum momento daquela troca intensa de olhares e apertões meu corpo tremeu, meu peito vibrou e acabei arrepiando, agarrei-me ao corpo de Lauren para que eu não caísse para trás pelo choque de prazer. O suor banhava meu corpo quando Lauren deitou e me fez deitar em cima de seu peito. Demorou um pouco até que eu conseguisse a consciência total de meus atos.

Castlevania - Entre VampirosWhere stories live. Discover now