Capítulo Nove - Matar o Imortal

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Lembram quando eu disse lá no inicio que a fanfic não ia ser grande? A questão de "grande" é de palavras. Talvez eu tenha que escrever MUITOS capítulos para sair do jeito que eu quero, então a fanfic vai ser mais leituras rápidas de vários capítulos. Talvez eu escreva um ou outro capítulo grande para não perder o foco de nada. É isso, me sigam aqui e no twitter, coloquem a fanfic na biblioteca e recebam um beijo na testa.

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Camila só percebeu que ficou sem sua resposta em relação a profecia após chegar ao castelo, e agora pensativa sobre como as coisas estavam girando em relação aquela vampira descarada. Andava e resmungava enquanto abotoava os últimos botões da camisa branca de linho, enrolava a manga até um pouco depois de passar o cotovelo, a julgar pela claridade ainda estava muito cedo, os raios de sol eram muito tímidos e opacos.

O cheiro de pães assados invadiam suas narinas, seu estômago roncou de fome, andou lentamente até a cozinha, encontrando Allyson e o vampiro conversando enquanto um pedaço de queijo era assado em cima do fogo e o pão era cortado em tiras finas.

- O que estão fazendo? - Passou a mão pelo cabelo úmido lançando-o para trás. Seu rosto livre dos fios mostravam seus olhos críticos, Allyson aparentava estar bem enquanto puxava algumas uvas da fruteira e comia com gosto.

- Café da manhã tradicional de Castlevania. - Adrian falava calmamente. - Achei que seria bom para vocês.

- Certo... -  Allyson olhou para ela cerrando os olhos, incomodou a Belmont aquela avaliação esquisita. - O que foi?

- Onde esteve? - Allyson perguntou com calma enquanto terminava de mastigar as uvas e Adrian passava para ela uma pasta verde com alguns pedaços de alho e grãos junto das tiras finas do pão feito na hora.

- Tomando banho. - Falou como se não fosse nada.

- Engraçado dizer isso! Adrian falou que a irmã também estava tomando banho. - Ela expôs. O rosto da Belmont contorceu em desagrado, tinha sido pega.

- É, eu a vi lá.

- E tomou banho com ela?

- Isto é o que, um interrogatório? - Falou começando a ficar irritada, puxou uma das cadeiras e sentou ao lado de Allyson.

- Garotas chega! - O vampiro falou. - Pelo menos agora está cheirando feito gente Belmont. - Ele brincou.

- Muito engraçado você. - A loirinha ainda a encarava de maneira inquisidora.

O silêncio reinou até as portas serem abertas novamente, dessa vez por Lauren que adentrava o recinto, passos leves e queixo erguido, ombros afastados e postura impecável. Allyson notou seus cabelos úmidos e sorriso libertino, as presas passavam o lábio inferior.

- Bom dia pequena bruxa. - A vampira falou enquanto se aproximava de um dos armários e tirava uma jarra de cristal com um líquido vermelho vivo de lá.

- Não sou uma bruxa! - A loira negava com a cabeça. Odiava esses tipos de confusão.

- Ah... e tem diferença? - Camila observou o lábio repuxado, estava provocando Allyson e estava adorando as reações da garota, queria ela brava.

- Não brinque com ela Lauren. - A voz da Belmont foi firme.

- Autch! Cruel achar que eu estava brincando com ela. - A vampira virou com uma taça cheia em mãos, agora sentando de frente para as duas, a cozinha era grande e não precisava se preocupar com nada, Adrian era o melhor cozinheiro dos dois.

- Cruel é você tentando irritar as pessoas logo pela manhã. - Respondeu ainda de maneira firme.

- Por que as duas não acalmam ambos os ânimos, que tal? - Adrian colocou na frente de Camila um pedaço de carne e verduras grelhadas, retirou do fogo o queijo e o partiu em tiras finas, colocando em cima da mesa.

- Acha que comeremos isso tudo? - Allyson perguntou um pouco chocada, era muita comida para apenas duas pessoas.

- Se não comerem vai virar a comida dos porcos. - Ele sorriu e foi em busca de sua taça de sangue agora.

- Porcos? - A Belmont.

- Sim! Temos uma criação de porcos, bois e vacas no terreno de trás do castelo. - Lauren respondeu terminando sua taça e agora deixando de lado. O tempo até o final do café da manhã foi silencioso novamente.

Após seu fim e ambas estarem de barriga cheia e com os vampiros apenas de olhos nas duas, Camila coçou a garganta para que toda a atenção se focasse nela.

- Acredito que saibam os motivos de minha vinda até Castlevania, certo?

- Certo. - Adrian respondeu inclinando o corpo para apoiar os cotovelos na mesa e a cabeça na mão.

- Então estão cientes da profecia? - Continuou. Dessa vez esperava receber uma boa resposta.

- Está falando dos papeis velhos achados com as "sagradas escrituras"? - Lauren zombou.

- Pode até achar que não é nada Lauren, mas a profecia cita você, ou melhor, cita os dois. É clara em que vocês quebrarão os ciclos de retorno do Drácula até aqui. - Lauren riu e Adrian encarava aquilo com tédio.

- Isso é impossível Belmont e me admira muito você estar acreditando realmente nessas coisas. Para quebrar o ciclo das voltas de meu pai aqui teríamos que matar o imortal, é puxar briga contra a própria morte. Os pactos que Drácula fez desde jovem são a maior das loucuras já vistas, por isso existem vocês, caçadores. - Lauren aproximou mais a cadeira, dessa vez sem um pingo de diversão, o que falava era a maior verdade e a que ninguém queria acreditar.

- Há um jeito de matar a morte? - Camila não desistiria, estava na cara dela, porém os irmãos Tepes pareciam não estar de acordo. - Deve haver uma maneira, não é possível que não exista nada, algo nas letras minúsculas desse acordo de anos...

- Anos? - Dessa vez foi Adrian, seus olhos dourados ficaram maiores. - Você não entende não é? Brigar com a morte é o mais literal de "pedir para morrer", não é impossível, mas também é loucura.

- Então pode ser possível!? - A mente da caçadora só focou naquilo, Lauren estapeou a própria testa em descrença a loucura da mulher em sua frente. Allyson parecia em choque com o rumo da conversa, dessa vez Adrian olhou para a feiticeira como um pedido mudo de ajuda para que ela colocasse juízo na cabeça da Belmont.

- Olha, não faço ideia de que profecia está sendo citada aqui nesta mesa. Mas pela reação dos vampiros isso é muita falta de amência. Camila, pare para pensar, matar a morte? Como? - Um brilho se acendeu na cabeça da Belmont, ela sabia como.

- Vampire Killer. - Ela falou. Os Tepes se entreolharam, agora a brincadeira começava a ficar mais interessante. - Teremos que desbloquear sua forma mais forte primeiro, mas temos como matar a própria morte.

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Divulguem a fanfic para aquele amigo que gosta de Camren, gosta de vampiros e que vai amar essas duas juntas.

Não esqueçam a estrelinha e de comentar bastante.

Castlevania - Entre VampirosWhere stories live. Discover now