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Eu tinha conseguido me livrar do vestido e tomar um banho, mas dormir não era nem de longe uma opção e como eu poderia sabendo o quanto Nik estava sofrendo?

Quando fui me vestir preferi um jeans e um suéter preto de gola alta. Parecia muito mais apropriado para um momento tão tenso.

Polina chegou assim que Theo deixou meu quarto.

Ela se desculpou um milhão de vezes por não ter aparecido mais cedo e eu repeti a ela um milhão de vezes que não tinha problema algum e é claro que a primeira coisa que fiz foi perguntar sobre o Rei e ela me disse que ele estava vivo.

Eu nunca fiquei tão aliviada em toda a minha vida.

Mas meu alívio não durou muito quando ela disse que ele partiria a qualquer momento porque estava fraco demais.

Eu estava me sentindo ansiosa por não poder fazer nada, por não estar ao lado de Nikolay, por não poder segurar a mão dele num momento como aquele só pra que ele soubesse que não estava sozinho e não poder fazer nada disso estava acabando comigo.

Polina estava ainda pior do que eu, obviamente. Deu pra notar que ela havia chorado e eu achei bonito que ela gostasse tanto assim de seu Rei. Era bem provável que o povo daquele país fosse ficar tão triste quanto ela quando recebesse a notícia.

Eu acabei dispensando a coitadinha. Eu seria cruel se a fizesse trabalhar num dia tão triste, mas antes que ela saísse dei meu número de telefone e pedi que ela me avisasse sobre as condições do Rei se tivesse alguma novidade.

Quando ela saiu eu fiquei no sofá quietinha.

Não havia mais nada pra fazer em Petrov.

Não havia mais iglus pra construir com Nikolay, nem passeios legais pra fazer com Nikolay, nem bailes elegantes pra dançar com ele.

Toda a diversão e os momentos bons tinham sido completamente ofuscados por aquele momento triste.

Eu estava exausta, mas parecia errado pegar no sono agora.

Passei a mão pelo tecido do sofá onde há poucas horas estive nos braços de Nikolay.

Agora parecia que tinha aqueles momentos tão bons com ele tinham acontecido há tanto tempo, mas se eu me concentrasse só um pouquinho dava pra sentir o calor do corpo dele junto do meu.

Eu dobrei as pernas, abracei os joelhos e quando percebi que estava chorando as lágrimas já estavam molhando meu rosto.

Eu disse a mim mesma que estava chorando por Nikolay perder o pai, mas em meu coração eu sabia que estava chorando por razões muito mais egoístas.

UM PRÍNCIPE NADA ENCANTADOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora