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Eu dei as costas para o Príncipe para seguir o meu caminho pelos corredores até meu quarto, juntar as minhas tralhas e determinada a voltar para São Paulo quando ele segurou meu braço.

— Não toque em mim, Theodoro! — Eu afastei com raiva o meu braço da mão dele.

— Eu não vou deixar você ir.

— Pois você não pode me impedir.

— Você não pode estar falando sério, não vai mesmo se demitir, vai?

— Não vejo por que não. — Eu estufei o peito e dei um passo na direção dele. — Olha pra mim. Eu estou ensopada, com frio, humilhada e sou o alvo de piadas de todo mundo e dos seus insultos. Qualquer pessoa em sã consciência se demitiria.

— Eu sei. Você tem razão, e eu sinto muito...

— O quê? Ãh? O que foi que você disse? Por acaso eu ouvi um pedido de desculpas?

— É, eu disse que sinto muito. Me desculpa, Isabella.

— Eu não tenho certeza se ouvi direito, você pode repetir?

— Muito engraçado. Não abuse da sorte. Eu realmente sinto muito, mas... você está de cabeça quente. Não tome uma decisão da qual pode se arrepender depois. Quer saber? Por que não tira o resto do dia de folga? Tome um banho, descanse, dê uma volta por aí e se depois ainda estiver decidida, não vou te impedir.

Eu suspirei irritada. Eu queria mesmo ir embora. Era o que eu devia fazer, mas pensei em meus pais, pensei no curso da faculdade que eu havia acabado de recomeçar.

— Bem que eu queria tomar um banho. — Comecei a falar e a andar gesticulando feito maluca com o Príncipe andando atrás de mim com cautela e preparado para me segurar de novo se eu tentasse fugir. — Mas adivinha só, o único chuveiro que nós criadas temos é o chuveiro comum e está sempre fechado no meio da tarde porque nenhuma criada precisa tomar banho no meio da tarde e ninguém me avisou que eu seria jogada em uma piscina, caso contrário eu teria avisado pra que deixassem o chuveiro comum aberto no meio da tarde.

— Ok. Eu já admiti que foi errado o que elas fizeram, tá legal.

— Você sabe que é culpado, não sabe? Todas aquelas coisas cruéis que você disse sobre mim... eu tenho certeza de que elas pensaram que você acharia hilário quando ela me empurrou.

— Êi, essa parte não é exatamente culpa minha e se bem me lembro, fui eu quem impediu que você se afogasse.

— Ah, então me salvou pra depois ficar jogando na minha cara? — Falei quando dobramos um corredor.

UM PRÍNCIPE NADA ENCANTADOKde žijí příběhy. Začni objevovat