Capítulo 6 - Pingente da sorte

Começar do início
                                    

-Cowel, quase me esqueci de lhe apresentar meu braço direito.

Os dois trocam apertos de mão com sorrisos polidos, a firmeza do aperto transparecia muito poder e o executivo admirou tal ato.

-Eu já ouvi falar muito sobre você. Inclusive, se não for muito evasivo e se a ocasião me permite, gostaria de falar de negócios.

-Nós dois não viemos importunar seu momento atoa. - O moreno fala divertido. - O que é melhor do que falar de negócios? Talvez, transar com uma bela moça implorando por uma chance na minha gravadora? - O homem coloca a mão ao lado da boca se inclinando para frente tentando passar certo sussurro audível e divertido com um toque de perversidade, fazendo todos ali rirem. Mas alguns sorrisos eram falsos, todos ali que estavam abaixo do grande escalão da economia americana naquela mansão deveriam ser falsos ou cortavam suas carreiras em segundos.

-Então, vou direto ao assunto! Estou falido. Você sabe, mesmo tendo diversos nomes vivos e mortos que passaram e passam pela minha gravadora. Nada me dá mais dinheiro do que The Vacancy. Mas eles estão destruindo meus cofres, meus acionistas e sócios querem a cabeça dela em uma tigela de ouro em cima de nossa mesa de reuniões como lembrete. Mas eu ainda não quero que isso aconteça, não é o momento. - Simon falava com autoridade enquanto colocava as mãos em seus bolsos. -E você como descobridor e arquiteto do maior astro do pop atual deve ter mais do que experiência em me ajudar nesse assunto. Eu e minha equipe já pensamos em tudo. A tal da Kendall Jenner, Cher Lloyd, Maggie Lindemann e todas as outras mulheres que fazemos a Lauren sair não está sendo suficiente. Queremos mais ou vou ter que recorrer aos meios que ainda não quero tomar.

Scooter Brown e seu braço direito ouviam aquilo com sorrisos no rosto, estavam muito interessados e com seus contratos ali prontos para agir. Tudo arquitetado como queriam, eram negócios e tempo era dinheiro.

-Ah meu caro amigo Simon, você veio a pessoa certa! Vamos conversar sobre isso. - O rapaz chama o executivo e Matthew para um lugar mais reservado, entrando em uma sala grande e privada. Já que o grande jantar era em uma das mansões de Scooter. Ele faria de tudo para amaciar o ego de seu amigo. Até por que homens pequenos, o ego ENORME.

Sentaram-se em dois sofás de camurça indiana, do mais agradável conforto. Enquanto na mesa central encontrava-se algumas comidas que Scooter sabia que Simon amava, comidas frescas com gosto de dinheiro espremido de vidas.

Enquanto Simon e Mattew sentaram-se no sofá a frente de Scooter e seu parceiro. Simon, olhava aquela pompa toda para recebê-lo, tinha se tocado que foi uma estratégia para amaciá-lo e estava dando certo. Scooter Brown era seu amigo e o conhecia como ninguém. Era cobra engolindo cobra.

-Então, vamos falar de negócios como homens. - Scooter cruza as pernas repousando sua mão com o copo de whisky em cima. - Temos uma ótima ideia para aliviar a tensão em suas costas, meu amigo.

O fiel e grande amigo ao lado de Scooter retira da sua maleta discreta algumas fotos grandes de Lauren jogada na areia ao redor de garrafas de cerveja como se fosse um morador de rua.

Simon toma um susto, ainda não tinha sido informado daquilo. Olhou mortalmente para Matthew que se retraiu em seu lugar ao lado do homem, não tinha lembrado de mostrar aquilo para seu chefe e já achava que sua vida seria aniquilada. Simon toma fôlego e recompõe-se tentando não ligar para aquela situação que saiu de suas mãos e escorreu direto para sua conta bancária, por isso o rombo em suas ações na noite passada.

-Isso é péssimo para a imagem da gravadora, mas é pior para a sua imagem e sabe disso. - O amigo de Scooter começa sua fala, com fluidez e segurança. - Vamos aos fatos, queremos Lauren e a banda.

Heaven (CAMREN G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora