Capítulo 26

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Tyler Huff


   Meu despertador toca às cinco e vinte da manhã, me levanto, tomo banho e coloco o uniforme do time, desço as escadas vendo, Luna, Mike, minha mãe e meu pai sentados comendo, me sento na mesa.

- Bom dia! - Todos dão bom dia de volta.

- Como se sente querido? - Mamãe pergunta e todos me olham e eu arqueio a sobrancelha.

- Em relação a que? - Pergunto e meu pai a olhou irritado.

- Ela tá falando da Lilly a garota que fez você voltar a fumar. - Ele diz e eu o olho agora irritado.

- Ela não me fez fumar! Foi a Jordan que me incentivou, Lilly não tem culpa de nada.

- Antes de Lilly entrar em sua vida, Jordan já te incentivava e nem por isso você fumava, aí depois dessa garota você ficou fraco e começou fumando essa merda de nicotina, olha aqui se eu souber que você tá usando droga, vamos ter problemas, eu e você.

- Olha aqui pai, eu já disse e vou repetir, Lilly não tem nada haver com eu fumar, eu fiz merda com ela, o que ela podia fazer? Ficar comigo sem ela querer, para que eu não usasse nada? Se eu uso o que uso é por minha causa, não a coloque nisso.

- Ela nem olhou na sua cara ontem, todo mundo percebeu que ela estava evitando se referir a você, é por isso que não dirigi nenhuma palavra a ela, e nem vou, Isabelly não as chamem para almoçar aqui, não quero e não vou olhar para a cara daquela menina de cabelo de fogo.

- Já chega! - Bato na mesa com os dois pulsos e me levanto. - Eu não vou ficar aqui ouvindo você falar dela uma pessoa que nem conhece direito, caramba você mesmo disse que conheceu o pai dela! Ele era seu amigo e te ajudou muito!

- Não se atreva a falar mais alto que eu! - Meu pai se levanta e ficamos frente a frente.

- Sem o pai dela você não estaria na posição que tá agora não é general? Ele teria vergonha de você por falar mal dela, e dizer que os cabelos da filha dele que são iguais aos dele, são de fogo, você deveria se respeitar e limpar sua boca. - Sinto um tapa arder em meu rosto.

- Você tenha respeito ao falar comigo! Eu sou seu pai! E você não tem permissão para falar o que quiser comigo... - Antes que ele termine me viro e começo a sair. - Não me vire as costas! Seu ingrato! - Bato a porta com toda força ao sair, sinto como se quase a arrancasse.

   Quando entro no carro começo a esmurrar o volante e quando vejo que um conte que tinha em meu dedo se abre e começa a sangrar, alguém abre a outra porta e vejo que é Luna.

- Sou eu, desculpa chegar bem na hora do seu ataque de raiva, mas é porque você é minha única carona. - Ela diz e olha para minha mão sangrando. - Eita, quer que eu limpe isso aí?

- Não. - Digo e ligo o carro começando a dirigir.

- Ele vai pedir desculpas depois. - Ela diz e dou outro murro no volante.

- Sempre isso, ele fala a merda, e depois quer se desculpar e em seguida faz a mesma coisa, ele é um merda por falar assim dela, ele me chama de ingrato, mas veja como ele se refere a filha do homem que o ajudou tanto com seu cargo?

- O homem que ele diz que várias vezes na hora de ficar de guarda deixava ele beber ou dormir em serviço por estar cansado e várias outras merdas.

- Realmente, mas Tyler não podemos responder, ele é nosso pai.

- Se ninguém ensinar que está errado ele não aprende.

- você acha que depois disso ele aprendeu? - Fico calado tentando conter a raiva até que chegamos, estacionei e saímos do carro, entramos na escola e vamos direto para o ginásio, Luna vai para a bancada e eu entro no campo, só chegou o Luther e o Jason.

A Dama De VermelhoWhere stories live. Discover now